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terça-feira, 10 de abril de 2018

“A PLÁSTICA NO CORPO É CONSERVADA APÓS A DESENCARNAÇÃO? ”

Trata-se de dúvida recorrente dos alunos nas salas de aulas de Doutrina Espírita.
Poderá, sim, manter os benefícios da plástica, a depender, em primeiro lugar, da sua “beleza interior”. 
Isso porque o exterior sempre reflete o interior, aqui na Terra e muito mais no Plano Espiritual.
A boa aparência do corpo espiritual após a desencarnação dependerá da posição espiritual do ser, do seu equilíbrio, da sua conduta aqui na Terra, enfim, da sua depuração.
A plástica realizada no corpo físico de nada valerá se o Espírito não tiver uma condição espiritual que o favoreça a assumir uma forma mais bela. Ação no Bem, responsabilidade pelos atos, consciência do dever cumprido são requisitos básicos que irão lhe garantir um períspirito, do ponto de vista espiritual, mais belo.
Os que atingem essa condição, por méritos próprios, quase sempre buscam adquirir, com o poder do seu pensamento, formas mais jovens e belas (ou outra qualquer que deseje ou se sinta bem).
Podemos “concluir que a operação plástica não muda nada. O que realmente interfere na estrutura e aparência do perispírito é a posição espiritual da alma. As ações no campo do bem ou do mal são, pois, determinantes na forma de apresentação do perispírito, entendendo-se por bem tudo aquilo que é feito em obediência à lei maior do amor universal” (2)
“No livro Carmelo por ele Mesmo, de Carmelo Grisi, recebido por Chico Xavier, temos o relato de exercícios mentais que são feitos na vida espiritual para favorecer o rejuvenescimento. No excelente livro Memórias de um Suicida, recebido por Ivonne Pereira, também há referências quanto à aparência do períspirito”. (2)
Outrossim, no Livro Libertação (1), de André Luiz, verificamos o caso de uma senhora que se apresentava muito bonita aos olhos humanos, mas que, ao afastar-se do corpo pelo sono, transfigurava-se numa mulher horrível, uma bruxa, revelando aos olhos dos Espíritos desencarnados a sua baixa condição espiritual.
A explicação para a estranha ocorrência foi clara: a referida senhora levava uma existência de futilidades, dissimulações e ações maléficas.
Vejamos um trecho do Cap. 10 do citado livro sobre o caso em tela:
“O homem e a mulher, com os seus pensamentos, atitudes, palavras e atos criam, no íntimo, a verdadeira forma espiritual a que se acolhem. Cada crime, cada queda, deixam aleijões e sulcos horrendos no campo da alma, tanto quanto cada ação generosa e cada pensamento superior acrescentam beleza e perfeição à forma perispirítica, dentro da qual a individualidade real se manifesta, mormente depois da morte do corpo denso.”
Fernando Rossit-Fonte: Agenda Espírita


Referências:
(1) André Luiz/Chico Xavier, Libertação, cap. 10.
(2) Marlene Nobre – trechos de texto do site da Associação Médico-Espírita.

“PALESTRANDO NA PENITENCIÁRIA- UMA EXPERIENCIA EXTRAORDINÁRIA. ”

Há alguns anos temos tido a oportunidade de fazer parte de um grupo de palestrantes, que tem como objetivo levar a evangelização espírita no Centro de Progressão Penitenciária e no Centro de Ressocialização Feminino, ambos de São José do Rio Preto, SP.
O trabalho é regulamentado por Lei.
Desde a entrada pela portaria, até a saída, após o término da tarefa evangélica, somos recebidos e tratados com muito, mas muito mesmo, respeito e reverência, tanto pelos profissionais, quanto pelos reeducando.
É uma experiência fascinante. Absolutamente extraordinária.
Dizemos isso porque o ambiente espiritual no templo ecumênico onde ocorre a reunião é indescritivelmente agradável. Parece que se está flutuando em círculos espirituais superiores, conforme descrições a respeito.
Pessoalmente, após quase trinta anos de experiência como palestrante, temos como sendo o melhor lugar para se palestrar. Não é preciso nem mesmo preparar um tema, embora seja uma obrigação natural. A intuição é incrivelmente intensa e produtiva, somada ao anseio por conhecimento espiritual por parte deles, que é inesgotável.
Conhecida passagem de Francisco Cândido Xavier ilustra bem o que queremos dizer:
“O assunto girava em torno de uma visita a um presídio na cidade de São Paulo, que um grupo de amigos havia realizado, juntamente com o Chico.
Estávamos, sábado à tarde, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba (MG), e era lembrado o ocorrido… Dizia-nos o Chico, muito feliz, que recebera calorosos abraços de aproximadamente quatro mil internos daquela casa de correção.
– Imagine – começou a sorrir – que, depois de receber tantas tapinhas, eu tinha as costas doloridas…
Um moço que havia participado daquele trabalho indaga:
– Chico, você viu muitos espíritos obsessores lá no presídio?
– Não! – respondeu ele. Não vi obsessores. Vi, sim, muitos benfeitores amigos, muitas mães. Lá não há obsessores, não! Eles já fizeram o que queriam!…
Nós, que ouvimos aquela resposta, quedamos, surpreendidos pela lógica convincente.”
Pois é, junto aos internos e internas encontram-se legiões de Espíritos Benevolentes, em nome do Senhor Jesus, bem como de familiares desencarnados, que os buscam para consolo e orientações no íntimo de suas almas, trabalhando diuturnamente para conscientizá-los quanto aos novos rumos a serem trilhados.
No Evangelho Jesus anuncia que Ele veio para as ovelhas perdidas da Casa de Israel, e que são os doentes que precisam de médico”, como disse também “que há mais alegria no Céu por um arrependido, do que por noventa e nove que não necessitam de arrependimento”. Ou seja, o “Céu” trabalha pelos que erram, para levá-los de volta ao bom caminho. 
Ah, o Senhor disse também, “estive preso e me visitaste”, e que quando o fizéssemos a alguém seria como se fosse à Ele.
Durante as visitas facilmente se percebe o quanto ainda somos frágeis como seres humanos, e o quanto a ausência de uma educação focada na estrutura moral e religiosa da criatura humana provoca desequilíbrios e atitudes impensadas e desprovidas de ética, resultando, para cumprimento da Lei dos Homens, na necessidade de se passar pela internação em instituições prisionais.
Quem de nós pode se dizer livre de tal condição, mais hoje, mais amanhã?
Muitas pessoas, no mundo aqui de fora, mesmo conhecendo a orientação evangélica para não julgar o próximo, opinam favoravelmente à pena de morte, e à prisão perpétua. É natural que pensem assim, pois que não tem elas a experiência de ter um filho, uma filha, um pai ou uma mãe, ou ainda um irmão dentro do Sistema Prisional.
O trabalho na área da educação é de todos nós, e não só do Governo.
Mas sempre haverá algum encarnado questionando se não há riscos na tarefa, como agressões, rebeliões, e até a possibilidade de se perder a vida física.
Isso nos remete a um diálogo que tivemos com um Espírito Benfeitor, no início da tarefa de evangelização carcerária, quando levantamos essa questão, ao que ele nos disse:
“Não se preocupe com isso, porque você não tem méritos para sofrer esse tipo de retaliação ao trabalho do Cristo; por hora é melhor você ir lá, do que ir para lá”.
É para se pensar, não?
Antônio Carlos Navarro-Fonte: Agenda Espírita

"OPERAÇÃO LAVA-JATO NA VISÃO ESPÍRITA"


segunda-feira, 9 de abril de 2018

"SINAIS DE VIDAS PASSADAS"


“A NOITE A OBSESSÃO É MAIOR”

De acordo com Richard Simonetti, autor do livro “Quem tem Medo da Obsessão?”, a obsessão é mais intensa durante a noite, quando estamos dormindo.
Durante o sono, o espírito distancia-se do corpo físico, mas não fica inativo. Neste momento o encontro com entes queridos é possível, da mesma forma que com desafetos e Espíritos mal intencionados.
Essa influência, se não combatida, pode nos levar à Obsessão, isto é, a uma ação prejudicial que um ou mais Espíritos exercem sobre nós.
Simonetti cita o livro “Libertação”, psicografado por Chico Xavier, onde o Espírito André Luiz reporta-se à experiência de uma senhora perseguida por dois obsessores que tinham duplo propósito: comprometer sua tarefa como médium e conturbar o trabalho de seu marido, um dedicado dirigente espírita.
Como sempre fazem, os Espíritos Obsessores atacam nossos pontos fracos, ou em outras palavras, nossos defeitos.
Essa senhora, citada na Obra “Libertação”, era médium espírita, mas era frágil em suas convicções, gostava de se destacar pelas suas tarefas, tornando-se presa fácil nas mãos dos Obsessores.
Como tinha dúvidas a respeito de sua mediunidade, os Espíritos perturbadores aproveitaram suas vacilações para incutir a ideia de que as manifestações que transmitia eram fruto de sua própria mente.
Além disso, como era também muito ciumenta, atiçavam nela tendências ao ciúme, sugerindo que o marido usava sua posição no Centro Espírita para seduzir mulheres.
Dois defeitos “bem aproveitados” pelos Espíritos perturbadores.
Os obsessores conversavam com ela, confundindo-a em relação aos seus compromissos mediúnicos e à fidelidade do marido.
Eles entravam em contato com ela durante as horas de sono.
O marido, homem disciplinado e esclarecido, amigo das virtudes evangélicas, afastava-se do veículo físico (desdobrava-se) e participava de atividades de aprendizado e trabalho, junto de benfeitores espirituais.
Já sua mulher, ao despertar, sentia mal estar porque aquelas “orientações” que recebia dos Espíritos perturbadores repercutiam em seu psiquismo, inspirando-lhe desânimo e indignação.
André Luiz presencia uma dessas sessões de aliciamento para a perturbação e registra o deplorável estado da médium ao despertar.
“Oh! Como sou infeliz! – bradou, angustiada – estou sozinha, sozinha!”
O marido, inspirado por benfeitor espiritual, tem imenso trabalho para pacificá-la.
Os Obsessores, apresentando-se como “amigos” e “protetores”, conquistaram sua confiança. Como se programassem sua mente, incutiram-lhe ideias infelizes que martelariam seu cérebro durante a vigília, emergindo na forma de dúvidas, temores, angústias, impulsos desajustados e depressão.
Ocorre, muitas vezes, uma verdadeira hipnose espiritual.
Seria equívoco situar as horas de sono como páginas em branco na existência humana.
São páginas escritas com tinta invisível e tão importantes quanto aquelas que escrevemos na vigília, com insuspeitada e ampla influência sobre nossos estados de ânimo, nossas ideias e sentimentos.
É muito importante nosso preparo antes de dormir, evitando programas de TV ou filmes de conteúdo negativo, por exemplo.
A prece antes de dormir é um excelente recurso para que possamos ter bons sonhos, porque nos liga aos Bons Espíritos, garantindo-nos boas companhias espirituais.
No entanto, a forma mais eficaz para estarmos ligados ao Bem e impedirmos que venhamos a ser influenciados por Espíritos maus, é a nossa mudança de hábitos e costumes, ou seja, nossa transformação moral.
Façamos sempre uma autoanálise sincera a respeito de nosso comportamento, verificando nossos pensamentos e atos, e busquemos ser melhores a cada dia.
Lembremo-nos: um mau pensamento sempre é inspirado por um Espírito perturbador. No entanto, a sua influência somente ocorrerá se houver sintonia, isto é, se ele encontrar dentro de nós o canal para estabelecer a perturbação espiritual.
Esse canal chama-se “imperfeições morais” e expressam-se como: ciúme, inveja, maledicência, orgulho, vaidade, intolerância, preconceito, irritabilidade, hábitos negativos de reclamação, críticas, julgamentos e etc.
Atenção, portanto.
Fernando Rossit- onte: Kardec Rio Preto
Referências Bibliográficas:
(1) SIMONETTI, RICHARD. Quem tem medo da Obsessão;
(2) KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos. Cap. VIII, 2ª parte;
(3) XAVIER, FRANCISCO CÂNDIDO. Espírito André Luiz Libertação.


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...