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sábado, 17 de março de 2018

“O ARREPENDIMENTO SE DÁ EM VIDA OU DEPOIS DA MORTE? ”


O arrependimento se dá no estado corporal ou no estado espiritual?
Vejamos a Questão 990 de O Livro dos Espíritos:
-“No estado espiritual; mas, também pode ocorrer no estado corporal quando bem compreendeis a diferença entre o bem e o mal”.
Definição: Podemos definir o arrependimento como a consciência de que fizemos algo errado, de que prejudicamos alguém ou a nós mesmos. É admitir, aceitar que errou.
Consequência (dor moral): culpa, angústia, depressão, tristeza, remorso, ansiedade indefinível e até desespero.
Implica em dor moral, quer dizer, quem se arrepende passa a sofrer.
A dor é tanto maior quanto:
a) a gravidade de nossas faltas (diferença entre ser mal educado no trânsito e tirar a vida do nosso semelhante);
b) grau de maturidade do espírito.
Quanto mais evoluído o espírito, mais ele sofre:
1- porque tem condições de avaliar a extensão dos prejuízos que causou a si mesmo e ao seu semelhante;
2- e mais: tem consciência de que poderia evitar. Então, maior a responsabilidade, maior a dor moral do arrependimento.
Consequência do arrependimento no estado espiritual:
É desejar o arrependido uma nova reencarnação para se purificar. O espírito compreende as imperfeições que o privam de ser feliz e por isso aspira a uma nova existência que possa expiar suas faltas.
“Muito antes da encarnação, o espírito faz uma análise de suas possibilidades, estuda o caminho que melhor lhe garante o progresso, e de acordo com suas aptidões e segundo o grau de evolução já alcançado, escolhe, em plena posse de sua consciência, a estrada repleta de dores, mas fecunda de progressos espirituais.
Qual a visão espírita da ansiedade?
Reconhece o espírito, na posse de suas faculdades integrais, que somente a luta lhe oferece inúmeras possibilidades de evolução. Daí a preferência pelos ambientes de dor e privação, abençoados corretivos que Deus lhe oferece para a reparação do passado e desenvolvimento do seu espírito”. (Emmanuel – no livro Emmanuel).
Consequência do arrependimento no estado corporal é fazer que, já na vida atual, o espírito progrida, se tiver tempo de reparar suas faltas (OLE). 
O arrependimento pode acontecer na Terra pelo exercício da razão.
Exemplo típico: o indivíduo que parte para a violência em razão de alguma contrariedade sofrida:
O marido traído, que mata a esposa;
A mãe que fere, machuca a criança ao castigá-la.
Depois o lamento, o arrependimento:
-Ah! Meu Deus! Por que eu fiz isso, por que não me controlei?
NÃO BASTA O ARREPENDIMENTO:
O arrependimento não redime, não corrige o que fizemos de errado, é apenas um primeiro passo na árdua jornada da reabilitação. É fundamental que o mal seja reparado.
Quando o arrependimento é sincero, a vida pode ser marcada por profundas transformações, a caminho de grandiosas realizações.
Como nos libertamos das expectativas?
Nesse caso a dor moral é grande e a reabilitação é o único caminho a seguir NA BUSCA DO ALÍVIO.
Casos de não arrependimento (pessoas que não aceitam, que não admitem o erro)
Na maioria das vezes, seres comuns que somos, fugimos de nossas responsabilidades, pois estamos sempre prontos a justificar nossos erros com intermináveis desculpas.
Por exemplo:
1-roubei, sim, e até matei, porque tinha fome – alega o criminoso, esquecido que poderia trabalhar para conseguir sobreviver;
2-enriqueci, sim, mas com meu esforço, com o trabalho digno, sem prejudicar ninguém – afirma o industrial que explorou seus empregados e sonegou impostos;
3-bebo sim, mas para enfrentar os problemas da vida – explica o alcoólatra, sem atinar para o fato que se transformou, ele mesmo, num grande problema;
Por que o arrependimento se dá, as mais das vezes, no estado espiritual:
Principalmente por causa do orgulho: não queremos admitir que fracassamos, que fomos incapazes de fazer alguma coisa conforme recomendam a ética e a moral, que não conseguimos ficar calmos no momento da ação, que reagimos com infantilidade, que fomos imprudentes, impacientes, levianos, desonestos, egoístas….
Como os Mentores Espirituais podem ajudar na Reforma Íntima?
Via de regra, transitamos pela vida de consciência anestesiada, adormecida pela indiferença em relação aos valores morais, para somente despertarmos no Plano Espiritual, quando nos habilitamos a longas e penosas jornadas de reabilitação.
Mostrando-nos por antecipação as realidades espirituais, a Doutrina Espírita representa o mais vigoroso apelo da espiritualidade em favor da criatura humana.
Qual o caminho a seguir? Nos arrependermos e seguir em frente, sem desculpas, assumindo os erros e nos esforçando para não cair mais. Para isso, precisamos voltar nossa atenção para nós mesmos, corrigindo-nos, melhorando-nos.
20 dicas de Chico Xavier para a sua reforma íntima
O espírita não é necessariamente um ser virtuoso, mas simplesmente alguém que tem o compromisso com a virtude. Alguém que mantém sempre acesa a chama de querer melhorar-se sempre.
Chico de minas Xavier- Fonte: ESPIRIT BOOK

"TODO SOFRIMENTO TEM HORA CERTA PARA ACABAR"


sexta-feira, 16 de março de 2018

“EVOLUIR ESPIRITUALMENTE NÃO É FÁCIL. SÃO MUITOS OS DESAFIOS PARA QUEM QUER EVOLUIR. ”

A decisão de mudar é sua. Nem sempre as pessoas à sua volta irão te acompanhar ou entender sua evolução. Infelizmente, quem muda muitas vezes amarga alguns momentos de solidão. Os outros ficam presos nos mesmos padrões que você abandonou. Você melhorou, amadureceu, cresceu; os outros continuaram com os mesmos erros. Nesta hora é importante aceitar que cada um tem seu tempo e que o espaço à sua volta será preenchido por quem te acompanhar na evolução. Paciência!
Um dos maiores desafios de quem realmente caminha na evolução espiritual é que este caminho é individual. As transformações são profundas e muitas vezes as pessoas em volta não entendem. Um sujeito fazia parte de um grupo muito preconceituoso. Graças à evolução espiritual, mudou seus pensamentos e sentimentos com relação às pessoas mais simples. Seus amigos passaram a criticá-lo. Ele percebeu que já não se harmonizava com as vibrações negativas do grupo. Se distanciou dos mais radicais e manteve contato com outros. Alguns destes outros foram transformados pelo seu bom exemplo. Outros se foram; por isto, não conseguiram boicotar a transformação e a evolução.
Os desafios de quem evolui são vários, e nem sempre são fáceis.
Reflexão inspirada nos ensinamentos do livro Nascer Várias Vezes
 Allan Kardec: o homem que pratica o bem deve, pois, preparar-se para se ferir na ingratidão
 A grande vantagem de se abrir para a espiritualidade é ter uma vida muito melhor e com mais sabedoria. Dicas para se aproximar de Deus.
  O sofrimento não é o caminho mais eficiente para a transformação humana
  Oito dicas para você vencer na vida praticando a paz e a justiça no coração
"Cada um acerta onde evoluiu e erra onde falta aprendizado.
Esta regra vale para todos encarnados no planeta Terra.
Quando as qualidades forem se multiplicando, os defeitos diminuirão.
Neste momento haverá mais amor, mais eficiência e mais sabedoria."
 Sua evolução te ajudará a acertar mais do que errará.
Todavia, haverão ainda situações nos quais estará despreparado para enfrentar com sabedoria.
Estas situações aparecerão, com certeza. Os desafios continuam, sempre.
Humildade para aprender e continuar sempre ganhando sabedorias.
Sabedorias tornam mais fácil enfrentar os desafios. 
Pessoas evoluídas, estão bem preparadas para evitar, contornar e superar problemas.
Eles virão e criarão a seguinte situação: ou aprende ou sofrerá mais.
Quando você for sábio, superar problemas, seguir seu caminho, muitos não tolerarão estar ao seu lado. Porque nem sempre quem a gente gosta está disposta a seguir o bom exemplo.
Tenha paz, paciência e serenidade. Somente quem se interessar pela "luz" ficará satisfeito ao seu lado quando você evoluir bastante.
O prêmio pela evolução.
Engana-se quem pensa que o prêmio por haver evoluído muito espiritualmente será a ausência de desafios, dissabores ou problemas.
Na vida encarnada sempre haverão os desafios, dissabores e problemas.
O que muda é a maior capacidade de resolver estes problemas e a capacidade de enfrentá-los sofrendo menos ou não sofrendo.
O prêmio é a sabedoria que diminui o sofrimento que os problemas causam e a capacidade de evitar muitos dissabores.
Autor: Regis Mesquita
https://twitter.com/saberespirita

“MINHA MULHER ENGRAVIDOU DE UM ESTUPRADOR- EU ACOLHI O BEBÊ NASCIDO DESSA VIOLÊNCIA.”

Em 2014, Jennifer Christie publicou um testemunho dilacerante: estuprada durante uma viagem a trabalho, ela engravidou do estuprador, viveu uma tormenta emocional brutal e, em todos os momentos, contou com um apoio decidido e magnânimo: o do marido, Jeff, que a incentivou a dar à luz o bebê inocente que aquele ato de violência tinha gerado.
O arrepiante testemunho de Jennifer deixa uma mensagem de esperança e coragem para as mulheres que passaram pela tragédia do estupro e que, em decorrência dele, sofrem a dramática tentação do aborto. Jennifer e tantas outras vítimas que sobreviveram a essa violência terrível são um depoimento vivo de que o trauma do estupro não precisa ser ampliado pelo trauma do aborto. Ao contrário: a chegada de um bebê inocente pode ser o caminho da cura e a virada de página para uma vida nova da mente, da alma e também do corpo.
Mas Jennifer não é a única a dar um testemunho arrepiante (não deixe de ler o relato dela aqui).
O marido dela, Jeff Christie, também fez questão de dar um depoimento extraordinário – e de grande importância diante da espúria campanha ideológica focada em negar aos homens o direito de opinarem e participarem da solução desses quadros, falsamente rotulados pelo ativismo abortista como “assunto exclusivo da mulher”.
Este é o depoimento de Jeff:
Eu não fiquei grávido por estupro. Mas a minha esposa sim. E eu tenho a minha opinião sobre isso.
Entendo perfeitamente as mulheres quando elas dizem que os homens não têm que dizer nada nos casos de gravidez por estupro. Existe, às vezes, um pouco de verdade nesta afirmação. Mas quando isso aconteceu com a minha esposa, a mulher com quem estou casado há 22 anos, quando ela foi brutalmente violentada e agredida, eu entendo que aquilo afetou profundamente e de maneira muito íntima também a mim.
O nosso precioso filho de 3 anos foi concebido naquele horrível ato de maldade. E ele foi um presente felicíssimo para nós dois, que nos ajudou a superar aquela violência dia após dia.
Eu já li muitos comentários e já ouvi várias opiniões. Concordo que não podemos pensar nem sentir o que aconteceu numa situação dessas sem tê-la sofrido na própria carne. É uma realidade terrível e cruel com a qual eu vivo. Sou consciente de que não posso eliminar o trauma que a minha esposa sofreu, apesar do tanto que eu tento. Reconheço que não posso nem nunca vou ser capaz de entender a profundidade do sofrimento dela.
E ela também não vai compreender o meu. Considera-se que eu sou o protetor dela. Eu sou o homem que, diante das nossas famílias e dos nossos amigos, declarei: “Prometo, na alegria e na tristeza…”. Eu prometi, no meu coração, proteger a segurança do seu corpo e do seu coração. E onde é que eu estava na hora em que ela mais precisou de mim? Eu vivo com esse peso constante e não cesso de me perguntar: “O que é que teria acontecido se…?”… “Por que eu não…?”… Esses pensamentos me acompanham sempre.
Antes que qualquer outra pessoa notasse, eu sabia que aquela mulher que eu conhecia desde os 14 anos e que era uma moça jovial, extrovertida, com aquelas tiradas que faziam todo mundo rir, nunca mais ia ser a mesma pessoa. Eu também compreendi que aquele pequeno, o nosso filho, não tinha tido culpa nenhuma do horror que a mãe dele tinha passado.
Eu sabia que a minha esposa nunca mais iria esquecer a atrocidade que padeceu, tivesse ou não tivesse nascido aquele bebê inocente. É de uma ignorância arrogante defender comentários do tipo “Se tiver o filho, a vítima do estupro vai ter que viver a vida inteira com a lembrança do monstro que fez aquilo”. Ela não precisa de nenhum lembrete. O estupro vai ficar impresso para sempre na memória dela, com ou sem o bebê.
E o que são essas crianças concebidas numa violação terrível se não “lembretes”? Eu posso responder pela minha experiência própria.
Esses bebês são chances de redenção. São o caminho da cura e uma resposta ao pesadelo da crueldade e do sem-sentido. Isaías 61,3 diz que Ele confortará os que lamentam e lhes concederá “uma coroa em vez de cinzas, azeite de alegria em vez de luto, traje de festa em vez de espírito desalentado”.
A minha esposa adora dizer que o nosso filho lhe deu esperança, lhe deu um propósito na vida. Essa chama de amor brilhava no coração dela. Eu sabia que, sem aquele menino, nascido com violência, sem aquela alma pura a quem proteger e alimentar, ela ia se sentir sempre sozinha no seu vitimismo. Durante a vida inteira ela se perguntaria por que teve que acontecer aquilo com ela, uma criatura amada por Deus. Aquele estuprador perverso não deixou só uma, e sim duas vítimas do seu crime: a mulher ultrajada e a vida concebida naquela ação hedionda.
Eu tenho que fazer uma confissão definitiva: eu também comecei a me curar com a notícia da concepção do nosso filho. E digo “nosso filho” porque a minha querida esposa e eu somos uma só alma. Se ela está grávida, então NÓS estamos esperando um bebê.
Passei as primeiras semanas depois do estupro sendo o arrimo e a fortaleza que a minha esposa precisava, machucando as minhas mãos quando esmurrava com raiva as paredes do lavabo. Em duas décadas de matrimônio eu nunca tinha questionado o meu papel de esposo protetor. Mas, naquele momento, eu me senti angustiado; não podia suportar a ideia de me ver responsável pelo acontecido, de não ter podido protegê-la justo naquela hora.
É claro que eu nem tento comparar a minha experiência com o tormento dela. Mas considero meu dever falar em nome dos homens que, de algum modo, se viram atingidos pelo ataque sexual sofrido pela mulher a quem eles amam. Nós também estamos feridos. O dano colateral é imenso.
Mas o bebê…
Ele cura, ele ensina e ele nos dá coragem. Ele nos força a olhar para além de nós mesmos. É uma oportunidade impressionante que ele dá para nós, os pais, de trazer outra alma cheia de amor e de compaixão a este mundo. Não é o nosso único filho: é o caçula de cinco. Assim como os outros, ele chegou à nossa vida pela vontade de Deus, que nos confiou o seu cuidado.
Assim como foi com os outros filhos, o nosso amor por ele começou desde o momento em que soubemos da sua existência. Nós o recebemos no nosso lar com a mesma devoção e reverência com que recebemos os irmãos e a irmã dele. Todos o amam e o sentem como irmão, sem considerá-lo diferente. Eles sabem como ele foi concebido, mas nunca levam isso em conta quando olham para ele ou brincam com ele. Essa aceptação incondicional do irmãozinho nos fortalece, a mim e à minha esposa, em nosso trabalho de pais.
Agora me dirijo às mulheres que abortaram depois de um estupro e lhes digo que não pretendemos julgá-las. Nós entendemos, mais que ninguém, que a decisão que uma mulher enfrenta nos primeiros meses depois do trauma de um estupro, quando ainda se tenta achar sentido no que aconteceu, é esmagadora. Perceber que você sente animosidade pela criança que foi gerada naquela violência é terrível.
Nós também vivemos isso. Nós sabemos que o futuro pode parecer tão escuro que só se quer reduzir a pressão do jeito que for. No nosso caso, realmente não houve decisão. Sem discussão, nós sabíamos que honraríamos a Deus e as nossas convicções e protegeríamos essa pequena alma do dano do aborto. É possível que outras mulheres não tenham contado com esse apoio. O que nós podemos garantir a elas é que Deus perdoa e nos permite aprender de todos os nossos erros.
Parte da grandeza da vida humana é que nós sempre temos a possibilidade de mudar o rumo, retificando as coisas ao longo da nossa vida. Deus pode nos mudar. Só temos que deixar. E querer de verdade.
A todas as mulheres que foram ultrajadas e que carregam uma vida no ventre, nós oferecemos ajuda e compreensão. Amor e oração. Peçam a nossa ajuda. Nós sabemos que vocês não vão esquecer aquele dia, mas, com o tempo, sabemos que podem se sentir sanadas, curadas.
A minha esposa gosta de lembrar que “não existe volta atrás, mas sempre existe um caminho para frente”. Existe a possibilidade de aceitar essa nova realidade e aprender a vivê-la dia a dia. Eu reforço que a pessoa que cresce dentro de vocês é única, irrepetível. Vocês não estão sozinhas. Sim, a vida de vocês mudou drasticamente, mas essa anormalidade foi culpa do malfeitor que violentou vocês, não da criança que cresce no seu ventre. Ela também é vítima.
Nestes quatro anos, o corpo da minha esposa não ficou totalmente sanado daquele ataque brutal. Vocês também podem ficar com sequelas emocionais e físicas duradouras. O corpo de uma mulher nunca deveria sofrer ultraje algum, mas, quando vocês pensarem com calma, vão ver, também, que esse corpo foi milagrosamente desenhado para proteger e fazer crescer a vida.
O que acontece depois do nascimento depende de vocês. Sempre há opções. Sempre há pessoas dispostas a ajudar.
Termino com um tributo à minha formidável esposa e às mulheres incríveis que ela foi encontrando desde o momento em que compartilhou esse episódio da nossa vida. Verdadeiras heroínas. Ler as histórias delas, cheias de inspiração, de determinação e de coragem, me deixa sempre sem palavras.
Eu tenho que mexer a cabeça toda vez que vejo alguém afirmar que nem todas as mulheres são fortes o suficiente para manter a gravidez em circunstâncias dessas ou depois de um trauma desses. Não estou de acordo. Eu vi a minha mulher dar à luz cinco vezes. Eu vi a minha mulher se manter serena e firme em situações que fariam tremer muitos homens de aço. A fortaleza de uma mulher não deveria nunca ser subestimada.
Eu sei que eu não fiquei grávido depois do estupro, mas a minha mulher sim. A minha vida também mudou naquele dia para sempre. Não me digam que a minha opinião não conta. Não me digam que eu não posso ter voz na defesa da vida no ventre materno. E, por favor, não me digam que eu não tenho a menor ideia do que uma mulher tem que enfrentar numa situação terrível como esta.
Eu tenho. E eu sei o que se sente.
ALETEIA
Fonte: Chico de Minas Xavier

quinta-feira, 15 de março de 2018

“É POSSÍVEL NEUTRALIZAR A AÇÃO DOS ESPÍRITOS OBSESSORES? ”


Importante que todos nós, independente da corrente filosófico-religiosa que professamos, possamos conhecer melhor o panorama terrestre em seu aspecto espiritual cujo nível evolutivo ainda se encontra classificado como “Mundo de Provas e Expiações”. Antes disto, éramos um planeta primitivo e estamos ainda nos primeiros degraus do processo evolutivo, onde gradativamente vamos nos aprimorando moral e intelectualmente através das reencarnações. Basta observar as informações prestadas pela mídia em geral, para verificarmos que ainda existe a predominância do mal sobre o bem em nossa sociedade. Embora nosso planeta tenha entrado em uma fase de “transição planetária” prestes a ser promovido a “Mundo de Regeneração”, com predominância do bem sobre o mal, este processo deverá levar ainda várias décadas até ser concluído.
Como existe a predominância da maldade, isto significa que a maioria das almas que desencarnam e retornam ao mundo espiritual (erraticidade) vibram nas faixas morais inferiores, presos aos vícios e a violência. Estes espíritos permanecem um tempo mais ou menos longo, conforme o caso, em regiões próximas a Terra, conhecidas como Umbral. Eventualmente são resgatados e transportados para as cidades organizadas na erraticidade, onde após a recuperação e adaptação necessária, se preparam para novas reencarnações. A questão é que estes espíritos desencarnados, quando ainda se encontram em condições perturbadoras, entram em sintonia com a população encarnada, aumentando ainda mais a desarmonia social. Podem ser classificados de uma forma geral em dois grandes grupos: aqueles que fracassaram devido aos desvios morais (álcool, drogas, sexo desregrado, etc.) ou quando estavam envolvidos na criminalidade (quadrilhas organizadas tanto de criminosos comuns, como políticos e até religiosos que traíram os compromissos assumidos).
Ficamos então aqui reencarnados na crosta planetária, em permanente contato com estes grupos, cuja sintonia vai ser estabelecida conforme o nosso padrão moral. Em nossos relacionamentos sociais ou familiares, nós decidimos quem convidar, ficando em nossa presença apenas aqueles que nos interessam. Entretanto, com relação aos espíritos, a aproximação deles se faz por intermédio de nossos pensamentos e de nossas ações. É uma questão de sintonia, passando a ser a afinidade moral que define a natureza do espírito a ficar em nossa presença. Indivíduos que já despertaram para a necessidade de realizarem uma transformação moral, procurando pautar as atividades da rotina diária dentro dos preceitos cristãos, com certeza estarão sintonizados com as esferas espirituais mais elevadas, trazendo para junto de si entidades nobres que irão ajudar na medida do permitido. Por outro lado, pessoas que se deixam levar pelos vícios, ou mesmo a atividades condenáveis, “convidam” mentalmente para estarem ao seu lado, espíritos moralmente enfermos e viciados. Estes, gradativamente estabelecem as “pontes” de contato, realizando uma verdadeira “vampirização”, sugando as energias do encarnado que os convidou pelos pensamentos indevidos. Além de serem verdadeiros “parasitas” das nossas energias, estes obsessores além de nos influenciarem a tomar decisões equivocadas, podem também transmitir as enfermidades de que são portadores (bacilos espirituais), causando sérios danos a todos aqueles que voluntariamente se tornaram as suas vítimas.
Existem situações diferentes, onde indivíduos que mesmo tendo uma vida digna e responsável, se tornam vítimas de espíritos vingativos e cruéis. No caso então a explicação transcende a presente reencarnação. Geralmente são vítimas agora, mas estão resgatando os equívocos de ações equivocadas perpetradas em outras existências. Nem todos aqueles que se sentem prejudicados pelas nossas decisões, conseguem nos perdoar. Assim, ao regressar à erraticidade, buscam desforra pelos supostos ultrajes de que se dizem vítimas. Ao nos encontrarem, mesmo agora em roupagem carnal diferente, procuram nos prejudicar de todas as formas possíveis.
Para neutralizar estas influências perniciosas, as casas espíritas orientam que para revertermos esta situação isto vai depender fundamentalmente do esforço pessoal daquele que sofre o processo obsessivo. Os nossos obsessores não podem ser confinados em uma prisão, pois é da lei de Deus que devemos colher o que plantamos. A única forma de atenuar as influências negativas destas entidades enfermas sobre nós, é melhorando o nosso padrão moral, de forma à não sintonizarmos na mesma faixa mental em que eles se encontram. Para isto, a frequência à um centro espírita é fundamental, com atendimento nos trabalhos de desobsessão, associado a fluidoterapia e principalmente a presença constante nas palestras e cursos oferecidos nestas casas. Com estes tratamentos e recebendo as informações fundamentais sobre o Espiritismo, passaremos a entender melhor o mecanismo de interação entre o mundo material e o mundo espiritual, despertando em um interesse maior na transformação moral que irá atenuar os efeitos obsessivos.
Longe de reclamar dos espíritos obsessores, devemos sempre recordar que eles foram convidados por nós pela nossa ação mental ou são antigas vítimas de vidas pregressas em busca da reparação. O mais importante é que se resultado deste processo obsessivo, nós nos transformarmos moralmente, nos tornando pessoas de bem, a experiência embora dolorosa terá sido positiva. Estes espíritos enfermos, que antes se aproximavam com objetivo de nos prejudicar, ao notarem a nossa disposição para a uma vida cristã, também serão tocados pelas energias renovadoras, modificando as próprias disposições mentais doentias. Muitos inclusive passam a ser nossos colaboradores, se tornando elementos úteis diante das novas possibilidades de trabalhado para ambos, algoz e vítima. Embora qualquer mudança de paradigma seja difícil, estimulamos a todos a redobrarem os esforços necessários para este comedimento, pois é a alternativa mais viável no caminho da paz e da felicidade tão necessárias para todos nós.
Álvaro Augusto Vargas
Fonte: União Espírita de Piracicaba

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...