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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

DEPOIS DA SEPARAÇÃO - Carta de Filho desencarnado aos Pais !

Mamãe e Papai:

Trazendo-lhes meu coração, como acontece em todos os dias, estou aqui reafirmando nossas preces habituais a Jesus.
Se é possível misturar felicidade com saudade, sinto-me infinitamente feliz.
Nosso amor venceu a morte.
Nossa fé venceu a dor.
Em verdade, qual acontece ao Papai, tenho lágrimas nos olhos, contudo lágrimas de alegria porque nos reencontramos no mundo vasto.
A Bênção Divina marcou as nossas esperanças e chegamos a essa bendita integração espiritual em que nos continuamos uns nos outros.
Pouco a pouco, recupero as recordações de tudo o que a vida relegou para trás.
Nossos laços carinhosos de hoje são flores de abençoada luz que se farão frutos de progresso na Espiritualidade, em futuro próximo; mas, lá no fundo da linha vertical do destino por onde nos elevamos em busca de Deus, jazem as raízes do pretérito ditando as razões da nossa luta de agora.
Não existe problema sem o começo necessário; não existe sofrimento cujas causas não se entre lacem a distância.
Respeitemos a provação que nos separou e louvemo-la pelo tesouro de claridades sublimes que nos trouxe.
Não fosse a noite e jamais saberíamos identificar a glória do dia.
A morte pode ser a morte para muitos; mas para nós foi ressurreição numa era nova.
Dela extraímos a riqueza de uma vida superior que naturalmente nos guia os impulsos de conhecimento ao encontro da Humanidade Maior.
Graças a Deus tenho aprendido algo.
A criança que conheceram sente-se, hoje, companheiro e amigo, devedor insolúvel nas estradas eternas.
A bondade do Senhor, com o carinho que recebo de ambos, operou em mim o milagre de uma compreensão mais enobrecida.
Somos associados de muitas empresas, batalhadores de muitos combates, irmãos de ideal e de alegria, de aflição e de luta em muitas jornadas na Terra...
Quisera que as energias condensadas da carne, por instantes, fugissem à lei que as governa, a fim de revelar-lhes, assim como na luz de um relâmpago, os quadros imensos da retaguarda...
Entretanto, as circunstâncias são a vontade justa do Senhor e devemos respeitá-las.
Por muito se demorem na carne, separa-nos tão somente um breve hoje.
Das sombras que abraçam o pó do mundo, emergimos cantando a felicidade de nossa inalterável comunhão.
Até lá, porém, é imprescindível trabalhemos.
Nossos dias de angústia e de perplexidade passaram, como passaram as primeiras horas de ansiedade em que as nossas notícias mútuas eram como que o único alimento capaz de saciar-nos a alma atormentada...
Agora, temos um campo enorme à frente do coração.
Campo de serviço que em suas mínimas particularidades nos requisita à plantação de novos destinos.
Começa na família e espraia-se, infinito, no território das vidas diferentes que se ligam às nossas por misteriosos elos do espírito.
Não se sintam sozinhos, não sofram, não lastimem...
Estamos juntos hoje quanto ontem, à procura de nossas sublimes realizações.
Compreendo as dificuldades que ainda interferem com os nossos desejos.
Entretanto, rogo-lhes coragem.
Doando nossas disponibilidades espirituais, ao tempo, através da nossa aplicação incessante com o bem, do tempo recebemos a quitação de nossos débitos, porque a Divina Providência nos entrega, por intermédio dele, os trabalhos que precisamos efetuar, a benefício de nossa própria felicidade.
Confiemos no Cristo para que o Cristo confie em nós.
O sonho de solidariedade humana que nos vibra no peito não é uma luz que esteja nascendo, de improviso, no vaso de nossos sentimentos.
Vem de longe, de muito longe...
E, tão grande é a importância de que se reveste, que a dor veio ao nosso encontro, despertando-nos para a divina edificação.
Saciedade no mundo é prejuízo de nossa alma.
É por isso que Jesus preferiu o madeiro do sacrifício, com a incompreensão dos homens e com a sede de amor.
Rejubilemo-nos no calvário de nossa paixão por maiores luzes.
A subida é áspera para quem deseja o ar puro dos cimos.
Continuemos caminhando sob a inspiração do nosso Divino Mestre.
É tudo o que podemos fazer de melhor.
De nós mesmos, atentos à insegurança de nossas aquisições, nosso passo seria vacilante entre a luz e a sombra, entre o bem e o mal...
Com Cristo, porém, cessam as dúvidas.
O sacrifício de nossos desejos aos desígnios do Céu é a chave de nossa felicidade real.
Mamãe, à vovó envio o meu pensamento muito carinhoso, com lembranças a todos de casa.
Envolvendo-os assim, em meu coração e em meu carinho, beija-lhes as mãos entrelaçadas com as minhas o filho saudoso e reconhecido que, em cada dia, lhes segue afetuosamente os passos.
Espírito: Carlos Augusto-Médium: Francisco Cândido Xavier-Livro: Relicário de Luz

FONTE: ESPIRITBOOK
www.espiritbook.com.br/

“SIM, NÓS ESCOLHEMOS NOSSA PROFISSÃO ANTES DE REENCARNAR

1 – Todos reencarnamos com uma profissão definida?
Pode acontecer, mas nem sempre há margem para escolha. Se o Espírito reencarna entre camponeses, em distante rincão, dificilmente deixará de ser um trabalhador do campo.
2 – Na vida urbana há mais opções?
Sim, mas levando-se em consideração as aquisições pretéritas. Seria pouco produtivo, por exemplo, vincular o reencarnante à cirurgia neurocerebral, área médica altamente especializada, se jamais foi discípulo de Hipócrates.
3 – A competência profissional teria algo a ver com reencarnações pretéritas?
Tendências inatas e habilidade para determinada atividade profissional revelam vivências passadas. O que fizemos com assiduidade no pretérito, faremos com desenvoltura no presente.
4 – Podemos dizer que o melhor profissional será sempre aquele vinculado a atividades que exercitou anteriormente?
É algo ponderável. Não obstante, mais importante que a habilidade conquistada no passado é o empenho do presente. O melhor profissional nem sempre é o mais experiente, mas o mais dedicado.
5 – Não seria produtivo que, além da dedicação, procurássemos nos vincular a atividades para as quais temos facilidade, em virtude das experiências do pretérito?
Em termos, considerando-se que a própria evolução da sociedade humana impõe novas opções. Isso ocorre particularmente na atualidade, em que o trabalho braçal vai sendo substituído pela tecnologia. Hoje somos chamados ao exercício da inteligência, em atividades ligadas à informática, a partir da revolução disparada pelos computadores. Isso tudo constitui novidade para nós.
6 – A genética tem algo a ver com a habilidade profissional?
Pode acontecer. Notamos que determinados profissionais possuem uma estrutura física adequada ao exercício de sua profissão. Grandes cirurgiões, por exemplo, têm um sistema nervoso bastante estável e grande habilidade manual, fundamentais à cirurgia.
7 – Isso seria determinado pelo acaso, na combinação dos elementos hereditários?
Deus não combina elementos hereditários como quem joga dados, mesmo porque a biologia é instrumento de Deus, não a sua limitação.
8 – Como Deus atua, biologicamente, para preparar o corpo de um cirurgião?
Técnicos da espiritualidade estudam os componentes genéticos dos pais e selecionam aqueles que melhor se ajustem às necessidades do reencarnante, dando-lhe uma estrutura física adequada à atividade que irá exercitar.
Do livro: Reencarnação: Tudo o que você precisa Saber

FONTE: ESPIRITBOOK-! por Richard Simonetti

www.espiritbook.com.br/

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

“A FAMILIA É O CAMPO DE PROVAS PARA A EVOLUÇÃO DO ESPIRITO. ”

“Todos os vínculos afetivos possuem a mesma função: criar um ambiente adequado para a vivência do que é nobre e para a superação do que é imaturo”.
Trecho do livro Nascer Várias Vezes
Familiares com diferentes personalidades e diferentes níveis evolutivos têm nos vínculos afetivos a principal força que dificulta a separação física e emocional.
O vínculo é necessário para mantê-los juntos o tempo suficiente para serem obrigados a interagirem.
Vínculo afetivo, portanto, força a interação e a troca. A troca entre espíritos em evolução (os membros da família) envolve o que é bom e o que é ruim.
O espírito não reencarna em qualquer família; ele nasce na família que é capaz de lhe oferecer o bom e o ruim que ele precisa. É uma complementação recíproca.
As vezes, esta complementação produz experiências muito difíceis, pois a imaturidade de um pode ser fundamental para estimular a evolução do outro.
Veja este exemplo: um pai extremamente manipulador teve um filho extremamente egoísta e raivoso.
Enquanto o pai foi manipulador, apenas aumentaram suas dificuldades com o filho.
Estimulado pela personalidade conturbada do filho – e com o propósito de se melhorar para tentar ter menos conflitos familiares – o pai conseguiu superar sua tendência negativa de controlar e manipular os outros.
O vínculo do pai para com o filho tornou-se mais sadio e equilibrado.
Este espírito (o pai) aprendeu uma importante lição; e pôde (anos depois) ajudar o filho na superação do traço egoísta.
O vínculo afetivo entre os dois foi o responsável por mantê-los juntos por muitos anos, apesar das desavenças.
Esta proximidade afetiva foi fundamental para a evolução de ambos.
O vínculo afetivo entre seres encarnados dura dezenas de anos (entre espíritos pode durar centenas de anos).
Deus organizou a vida desta forma porque sabe que uma das mais importantes qualidades a serem desenvolvidas é a paciência.
Deus é o exemplo. Ele tem paciência conosco; Ele sabe que poderíamos ter evoluído muito mais ao longo de centenas de encarnações anteriores.
Mesmo assim, não desiste de nenhum espírito.
Deus é perseverante e, por ser muito evoluído, mantém sua satisfação mesmo sabendo dos espíritos que teimam em não evoluir.
Este é o modelo a ser seguido por pais e filhos, irmãos e irmãs: seguir o Caminho Nobre mesmo que o outro não o faça; focar em ofertar o que é nobre mesmo que o outro não consiga retribuir.
Vivendo em família, os membros mais evoluídos terão mais a ofertar do que os outros membros menos evoluídos.
O grande limitador dos espíritos mais evoluídos é o orgulho.
Orgulho torna muito difícil a situação na qual se oferta bastante e a retribuição é pouca.
Todavia, o espírito mais evoluído deve ter a consciência de que sua evolução somente terá continuidade se ele enfrentar o seu orgulho.
Dentro dele surgirá o boicote à sua evolução, pois seu ego lhe causará mal estar por concluir que é ruim ofertar mais e receber menos.
A verdade é esta: não é ruim, é bom. Receber menos é a condição natural de todos que evoluem mais.
Por exemplo: se a pessoa tiver paciência e não usá-la, estará cultivando a impaciência e outras negatividades.
Regra: toda qualidade positiva, para se manter positiva, tem que ser compartilhada (usada). Só se consegue não compartilhar ao reforçar algum traço negativo que bloqueia o positivo.
A pessoa é paciente porque desenvolveu a paciência. Será que o outro membro da família também desenvolveu esta qualidade? Talvez não.
Nunca há a certeza de ser retribuído.
Ou seja, quem evolui oferece mais (porque tem mais a oferecer) do que recebe e não deve se ressentir por isto (deve abandonar o orgulho e focar em manter suas qualidades).
Viver em família é lidar com um conjunto de forças internas e externas que mobilizam as pessoas para enfrentarem o desafio de suas missões de vida.
Quem aproveitar este desafio irá evoluir. Terá como prêmio uma maior facilidade para superar todos os problemas e o usufruto maior de todas as qualidades e oportunidades.
Tenha em mente que o traço de personalidade difícil ou negativo de um familiar te obrigará a sair da zona de conforto. Estas dificuldades te obrigarão a evoluir internamente, se quiser ser mais feliz e ter paz.
A família é um campo de provas. É o encontro de espíritos que possuem vários graus diferentes de imaturidades e têm a oportunidade de estimularem a evolução um do outro com suas qualidades e defeitos.
Autor: Regis Mesquita

Fonte: Blog: Nascer Várias Vezes
www.nascervariasvezes.com/

“MEU IRMÃO ME ODEIA. O QUE POSSO FAZER PARA MUDAR ESTA SITUAÇÃO?

Quando um irmão odeia o outro é sinal que esta animosidade surgiu em uma vida passada?
Tudo na vida humana sofre influência de outras encarnações ou do plano espiritual, simplesmente porque nosso espírito possui milhares de anos e já reencarnou centenas de vezes. A vida encarnada atual é uma continuidade, sob novas condições, desta vida maior do espírito.
Esta continuidade não quer dizer que tudo na vida atual tem origem no que aconteceu antes do nascimento. Explico: uma pessoa malvada faz malvadezas. Esta pessoa malvada pode prejudicar alguém nesta vida e esta pessoa começar a ter raiva de quem lhe prejudicou. A origem da raiva está na situação negativa vivida nesta vida. A forma como esta raiva irá atingir a mente e o corpo do raivoso será influenciada pelo seu nível evolutivo, pelas experiências anteriores e pelo planejamento de vida feito antes de encarnar. Suponhamos que esta pessoa planejou uma vida com tendências a agressividade, justamente para aprender a ter autocontrole. Dentro dela existe em potencial a capacidade de se autocontrolar, e existe também a tendência à agressividade. Quando o malvado a prejudica, imediatamente é dinamizada a raiva e entra em ação as potências que terá que desenvolver.
Resumindo: a raiva nasceu de um evento desta vida. A forma como a pessoa processa a raiva é uma somatória de fatores da vida atual com fatores cujas origens estão antes do nascimento.
O mesmo acontece entre irmãos. Eles podem ter histórias conjuntas anteriores ou, as vezes, não tem nenhuma relação anterior. É muito comum pessoas que viveram juntas em outras encarnações renascerem juntas. Porém, também é comum pessoas renascerem juntas sem terem vínculos anteriores. Tudo depende do planejamento de vida feito no plano espiritual, antes do reencarne.
Irmãos renascem em uma mesma família para compartilhar um espaço e uma cultura comum. São obrigados a viverem juntos durante vários anos. Nesta convivência intensa cada um expressa o que existe de melhor e de pior em si. Às vezes, agridem o outro e nem percebem isto. Ou depreciam, enganam, desprezam. A vida entre irmãos é cheia de dificuldades, porque são espíritos imaturos, vivendo juntos em corpos imaturos. Deste caldo de imaturidade recíproca podem surgir grandes desavenças.
Uma importante atitude para superar qualquer obstáculo na vida é se perguntar: qual a minha participação nesta dificuldade? Onde estou errando e não estou percebendo? Como somos seres em evolução é provável que existam pontos (grandes ou pequenos) a serem melhorados. Não se culpe! Se perdoe! Foque em desenvolver habilidades e qualidades. Mesmo que o outro não mereça, você merecerá os frutos da sua própria evolução. Quando amadurecemos, todos colhem os frutos de nosso amadurecimento.
O seu irmão pode ser uma pessoa desequilibrada, um invejoso, egoísta, fraco, etc. Saiba que se você não fez nada muito grave, a responsabilidade pelas escolhas e atitudes do irmão será exclusivamente dele. Pessoas que odeiam são capazes de realizar injustiças; portanto, saiba se defender. É necessário amor, dedicação, compaixão e percepção da realidade. Entendendo a realidade, você saberá se defender.
Ofereça o que é bom. Evite ao máximo se defender usando o que é negativo. Ofereça o que é nobre, justo, honesto e harmonioso. A retribuição será pouca. Esteja pronto para receber pouco. Explique a lógica da vida e faça o exercício do perdão contínuo. É muito difícil perdoar continuamente quem só lhe trará negatividades. Se esforce! Se não conseguir, não se culpe.
Tenha planejamento. Às vezes, não vale a pena ficar insistindo. O tempo pode ser um ótimo curador. Tome cuidado apenas para não aumentar a já desgastada relação. Observe a realidade e planeje suas ações. Prepare-se sempre para perdoar. Lembre que o maior beneficiário do perdão não é quem recebe, é quem dá. O perdão é uma limpeza mental que abre espaço para muito prazer e muita satisfação na vida em geral. Uma raiva contra alguém é como carregar um saquinho de areia durante todo o dia; o que gera um cansaço desnecessário.
Tendo ou não a origem em outra encarnação, quem tem mais equilíbrio deve fazer o esforço possível (jamais o esforço impossível) para gerar situações de equilíbrio. Uma das mais importantes caridades que podemos fazer com o outro é conversar sobre a lógica da vida saudável e nobre. Explique, converse, transmita a mensagem positiva centenas de vezes. Não espere resultado, o outro tem seu tempo e sua escolha. Você deve ser feliz, mesmo com este problema. Você deve ser eficiente e cultivar a boa vontade, a caridade, a racionalidade, a bondade. Jamais limite sua vida e sua evolução por causa do outro. Ofereça o que é bom, se esforce para superar o problema –  e não paralise sua vida.
Algumas vezes o ódio de agora surgiu em outra encarnação. Os dois nasceram juntos para ajuda mútua; quem nasce na mesma família deve ter em mente a necessidade de ajuda mútua. O que você pode e deve decidir é a forma de ajudá-lo. Sempre devemos desenvolver habilidades e qualidades para o nosso bem estar e para podermos ajudar ao próximo. Ninguém é mais próximo que o irmão/família, mesmo que exista distância física.
A vida é feita de desafios. Alguns deles exigem muita disciplina e perseverança, porque parece que os esforços nunca dão resultados. Quem se esforça fica mais forte e planta uma sementinha. Dependerá da escolha do outro o momento em que esta sementinha irá germinar. Paciência e perseverança são fundamentais.
Finalizando: jamais deixe de ajudar, mesmo que seja em pensamentos ou orações. O maior beneficiário será você. Ele, por sua vez, terá uma oportunidade a mais para evoluir e superar este sentimento que envenena a alma.

Fonte: Blog. Nascer Várias Vezes -Autor: Regis Mesquita
www.nascervariasvezes.com/

MILITARES PERVERSOS QUE SE TORNARAM GUARDIÕES DA PAZ NO PLANO ESPIRITUAL

No livro Aruanda, o autor Robson Pinheiro nos explica muitas coisas que ainda nos era oculta no plano espiritual. Muitos detalhes que são importantes para entendermos a magnitude do perdão que o nosso Pai nos oferece.
No trecho a seguir, o espírito Ângelo Inácio dialoga com um espírito que exercia a função de guardião da paz mundial. Em um diálogo anterior ele havia explicado como estes guardiões trabalhavam para impedir ou pelo menos minimizar os estragos feitos pela mãos e mentes humanas.
Nesse momento, ele explica como estes guardiões são escolhidos para exercerem tais atividades de riscos. Tal explicação se inicia a partir da pergunta de Ângelo:
— Os espíritos que trabalham como guardiões são especializados nessa tarefa? —perguntei. — Como é sua formação, se posso assim dizer?
— A maior especialização, ou melhor, a escola superior na qual nos graduamos é o plano físico. O contato regular com o mundo dos encarnados faz com que muitos conhecimentos e experiências do passado, que estão apenas latentes, eclodam do psiquismo profundo e se tomem uma realidade objetiva e atual para o espírito. A academia da Terra, com suas múltiplas experiências, é o verdadeiro educandário, onde cada espírito se especializa naquilo que para si elegeu como forma de vida.
“Há muitos espíritos que na Terra tiveram experiências na carreira militar ou em alguma outra função que lhes propiciasse o desenvolvimento de certas qualidades necessárias a um guardião. Do lado de cá, serão aproveitados como tal. Oferece-se ao espírito a oportunidade de continuar, no mundo extra físico, trabalhando naquilo que sabe e, desse modo, aperfeiçoar seu conhecimento e ganhar mais experiência.
“Muitos militares do passado, comprometidos com o mau uso do poder e da autoridade, são convocados e convidados a se reeducarem nas falanges dos guardiões, reaprendendo seu papel. Para tanto, defendem as obras da civilização em geral, o patrimônio cultural e as instituições beneméritas. Outros espíritos, que dominaram certos processos e meios de comunicação, quando encarnados, são convidados e estimulados a trabalhar nos vários laboratórios e bases de comunicação a serviço dos guardiões.
“Generais, guerreiros, soldados, comandantes ou os simples recrutas, das diversas forças armadas da Terra, são aproveitados com a experiência que adquiriram. Transcorrido o tempo natural de transição, após a morte física, apresentamos a esses espíritos a oportunidade de se refazerem emocional e moralmente. Tal oportunidade são as atividades que poderão desempenhar do lado de cá da vida, obedecendo a um propósito superior. Há diversos campos de atuação, como disse, tanto na defesa psíquica, energética ou espiritual de pessoas e instituições, como na proteção de comunidades e povos.
“Enfim, as possibilidades de trabalho do lado de cá são imensas. Ao espírito desencarnado são apresentadas basicamente duas opções: ou ele permanece presa de seu sentimento de culpa, forjando situações aflitivas em torno de si, ou libera-se da culpa. Nesse caso, abrem-se inúmeras possibilidades de trabalho, aproveitando-se as experiências vividas e valorizando as aquisições pessoais. Qualquer experiência, ainda que equivocada ou difícil, é reorientada, com objetivo útil à causa do bem e do equilíbrio. Caso o espírito opte pela segunda alternativa e assimile a ideia de continuar trabalhando em prol da humanidade, são ampliadas suas oportunidades à medida que amadurece.”
— Isso quer dizer que ele deixa de sofrer as consequências das faltas cometidas na Terra, caso se integre a uma das equipes de trabalho, do lado de cá?
— Não é bem assim que ocorre, você sabe. Cada qual é responsável pelas consequências de seus atos: isso é imutável. Porém, a lei não impõe sofrimento a ninguém; ela dá oportunidades de reparação e resgate no desempenho de tarefas dignificantes. O sofrimento é resultado da mente culpada, que forja, ela própria, as situações aflitivas dentro e em torno de si. Sofrimento pelo sofrimento: donde já se viu? A finalidade da lei não é o sofrimento, é o aprendizado. Ao trabalhar pelo bem, a ordem e a harmonia, o espírito terá tempo de solucionar com tranquilidade os equívocos aos quais se entregou em seus excessos quando encarnado. Somos convidados a trabalhar, oferecendo à vida o que de melhor possuímos. Aos poucos vamos reparando dentro de nós aquilo que carece de conserto. Não é preciso estacionar em zonas mentais de sofrimento, absolutamente. Vamos caminhando, trabalhando como sabemos e como estamos, que os problemas vão encontrando a devida solução ao longo do tempo.
— (…) Foram sete as experiências reencarnatórias em que lidei com o poder militar e de comando, com o domínio e, muitas vezes, o abuso de autoridade. Outras tantas encarnações eu tive; no entanto, essas a que me refiro foram marcantes, profundamente marcantes em minha vida de espírito. Do lado de cá fui convidado a assumir a direção de uma falange de espíritos, que tiveram experiências semelhantes às minhas; muitos deles, inclusive, valentes guerreiros que eu mesmo comandei em diversas batalhas do passado. Hoje, procuro conduzi-los para outras batalhas, na defesa do bem e da paz. Amanhã, só Deus sabe como estaremos, mas, do lado de cá, tento quanto posso direcionar meus tutelados para a tarefa de defesa e proteção de tudo e todos que representam o bem, o belo e a bondade.
Saiba mais sobre o mundo espiritual e como funciona adquirindo o livro Aruanda, pelo médium Robson Pinheiro. Você descobrirá e aprenderá sobre elementos da espiritualidade que até hoje são muito pouco abordados no Espiritismo.
Da obra. Aruanda.  Autor Robson Pinheiro

Fonte. O Estudante Espírita
https://estudantespirita.com.br/

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...