Seguidores

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

“PSICOGRAFIA DE UM ESPÍRITO QUE VIVEU NUM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO – LOUCURA OU MEDIUNIDADE? ”

A psicografia obtida através dos trabalhos do Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro é mais um excelente relato do mundo espiritual. Desta vez, trazendo um relato de uma situação bastante corriqueira, mas que passa despercebido por muitas pessoas que ainda não compreendem os mecanismos da mediunidade.
Os trechos desta comunicação retratam o tema da mediunidade, as desordens psiquiátricas e a falta de orientação que, às vezes, infelizmente, acaba demorando para chegar nos ouvidos certos.
PSICOGRAFIA DO IRMÃO “FÁBIO”, DE JAÚ-SP., INTERNADO EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DEVIDO SUA MEDIUNIDADE, SUICIDOU-SE HÁ ALGUNS ANOS E FICOU VAGANDO, SOCORRIDO NOS TRABALHOS DA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA 27/10/2017.
Eu fecho os olhos e vejo, abro os olhos e vejo. Vocês não estão vendo? Só tem gente morta aqui, parece filme, muita gente aqui neste lugar, doentes, sem membros, desfigurados, enlouquecidos, sujos, feios, fedidos. Vou fechar os olhos bem forte e pedir pra Deus para fazer tudo isso sumir. (1)
Quando eu estava vivo, eu via essas coisas, aí eu fechava forte os olhos e sumia, agora que eu morri, isso continua? Está errado, não pode continuar, se eu já morri. (2)
Morri, mas não parece, porque eu tenho corpo e penso e falo e fico vendo essas pessoas desse jeito, será que isso nunca acaba? (3)
Já me tratavam de esquisito, me excluíam por causa disso, porque para mim, gente era alma e alma era gente, tanto faz, sempre foi assim, agora pelo menos eu sei que tudo é alma mesmo, porque até eu sou. (4)
Espera, então agora eu também vou ficar aparecendo para as outras pessoas, perturbando elas? Eu não quero nada disso. Não quero fazer outra pessoa passar por tudo o que eu passei.
Eles falaram para não me preocupar que tudo isso que eu sinto vai mudar, que em cada alma que eu via, era um irmão necessitado de ajuda, que eles vão explicar o que foi tudo isso.
Vai explicar? Mas eles vão sumir? Porque eu não quero mais ver e também não quero que ninguém me veja, sabe.
Eles disseram que é só agradecer a Deus e seguir com eles que tudo melhora.
Graças a Deus.
. Explicação dos médiuns responsáveis pelo trabalho:
Fábio.  De Jaú, estava no Hospital Psiquiátrico, cometeu suicídio anos atrás, tinha mediunidade, mas não sabia o que fazer, nem foi orientado, somente o internavam. Socorrido, Graças a Deus.
Explicação nossa:
(1)    “Núcleos Espíritas que desenvolvem “Trabalhos Mediúnicos da Mesa da Caridade”, tornam-se um imenso “Hospital Espiritual”, Socorrendo milhares de Irmãos Desencarnados, mostrando às cenas que o Irmãos estava presenciando na hora do seu Socorro”.
(2)   (2) “Mediunidade de Vidência. Como Ele contava e as Pessoas não acreditavam, como acontece ainda nos dias de hoje, internaram em um Hospital Psiquiátrico da nossa cidade, achando que tratava de um Irmão com portador de “Loucura”.
No Mundo Físico isso é tratado como “Loucura ou Psicose” como é chamada tecnicamente é quando se perde ou diminui de forma importante o contato com a realidade, ou seja os conteúdos da mente prevalecem sobre a capacidade de incorporar a realidade”.
 (3) “Como o que chamam de “Morte” ou “Desencarnação”, não existe, estão “Vivos”, a “Vida Continua”, sentem as mesmas reações de quando estavam no Corpo Físico. ”
(4) “Infelizmente, a Grande Maioria de Médiuns, mesmo com todas informações que dispomos, principalmente pelas “Redes Sociais”, continuam sendo tratados como “Pessoas Anormais”, ou seja, fora do convívio comum e alguns, internados em Hospitais Psiquiátricos, como é o caso deste Irmão.

Equipe de trabalho do Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.


terça-feira, 7 de novembro de 2017

“OS GÊNIOS E A REENCARNAÇÃO”

Conta-se que um jovem médico procurou o notável compositor Mozart e lhe perguntou como deveria proceder para escrever uma sinfonia.
O grande músico lhe respondeu que ele era muito jovem para pensar em escrever sinfonias e lhe sugeriu que tentasse antes escrever baladas.
Indignado com a observação, o rapaz retrucou: Como pode me dizer que sou jovem, se o senhor escreveu sinfonias com apenas dez anos!
Realmente, concluiu Mozart, eu as escrevi com aquela idade, mas não perguntei a ninguém como fazê-lo.
A resposta do alegre músico austríaco nos conduz a destacar o prodígio que são algumas crianças.
O famoso Rembrandt já era pintor antes de aprender a ler. Miquelângelo, a quem devemos a maravilha das pinturas da Capela Sistina, no Vaticano, foi considerado um artista completo, aos oitos anos, por seu mestre.
O célebre escritor francês Victor Hugo revelou-se literariamente aos treze anos.
Crianças outras demonstraram bem cedo sua genialidade, qual seja a de dominar várias línguas, como o alemão, francês, latim, grego e hebraico; compor, pintar; escrever poemas ou outras peças literárias.
Os Espíritos nos explicam com clareza que tais fenômenos de prodígio são devidos ao progresso anterior da alma, a uma lembrança do passado, entendendo-se como passado as vidas anteriores do Espírito.
Equivale pois a dizer que nada do que se aprenda é perdido, em tempo algum.
Plenamente concorde com a Lei do Progresso, tais fatos nos levam a reflexões em torno dos talentos de que somos portadores, convidando-nos a atentar para o que possamos ter trazido de vidas passadas.
Descortina-se a razão pois que renascemos não somente para resgatar débitos, acertar problemas do ontem mas também para amadurecer avanços iniciados em outras encarnações.
Aqueles que mais sabem, que trazem melhores mensagens de vida e maiores experiências, são convidados a trabalhar em prol da vida mais bela e elevada.
É desta forma que benfeitores da Humanidade retornam vez ou outra ao cenário da Terra, revestidos de uma roupagem carnal diferente, para atender seus irmãos.
Quem haja se evidenciado nas artes e tenha brindado o mundo com produções belíssimas, pode retornar para se dedicar ao bem do próximo, exercitando a sensibilidade de outra forma.
Quem tenha se esmerado na Ciência, pode retornar servindo à comunidade em outro campo, totalmente diverso, sem perder jamais, em momento algum, o que aprendeu, exercitou, lecionou.
Isso também explica a facilidade de algumas pessoas para determinadas áreas do saber, das artes, da indústria, do comércio, das relações humanas.
Parafraseando Lavoisier: Nada se perde... tudo se transforma. E diríamos: para melhor.
O fenômeno do Espírito retornar à carne, em outro corpo especialmente preparado para ele, se chama reencarnação.
A reencarnação constitui excelente oportunidade de aperfeiçoamento, concedida por Deus, para o Espírito.
Assim, vale a pena aproveitar cada minuto da presente existência, fazendo o melhor que estiver ao nosso alcance.


Redação do Momento Espírita. 

“ADÃO E EVA FORAM OS PRIMEIROS SERES HUMANOS?. VISÃO ESPIRITA. ”

De acordo com a Gênesis (O primeiro Livro Bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus, durante uma semana (7 dias). Essa afirmação é de 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje. Por isso é óbvio que não podemos analisar a Bíblia em seu sentido literal, sob pena de cairmos na infantilidade como a de achar que Deus tinha moldado Adão da argila, soprando-lhe a vida e que uma de suas costelas, foi a matéria-prima para o nascimento de Eva.
Sabemos hoje que a vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da terra. Afirma-se que ela (a vida), tenha surgido na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes seres deram origem às células, depois as plantas e os animais invertebrados que habitavam o mar.
Mais tarde do mar, a vida se fixou sobre a Terra firme e depois no ar.
OS PRIMEIROS SERES HUMANOS:
Surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos. Ao longo dos anos os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se evolução. Portanto a vida humana descende por evolução, daqueles primeiros seres vivos microscópicos.
Diz Bíblia, que Adão e Eva, foram instalados no jardim do Éden, onde viveriam felizes para sempre, não teriam dores, nem problemas ou dificuldades, não experimentariam a velhice, a doença e a morte. Mas para que isso fosse possível, Adão e Eva, não deveriam comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
O fruto não é a maçã, já que esta não é citada no texto Bíblico. Mas entenderam os estudiosos da idade média, que ela simbolizava o sexo. Mas porque Adão e Eva não deveriam ter relações sexuais, já que possuíam órgãos sexuais? Conforme ocorre com todos os seres vivos. Por conta dessa extravagante interpretação, durante séculos a atividade sexual foi situada como algo sujo e pecaminosos. Agora perguntamos:
- Se Adão e Eva não tivessem cometido o "pecado", o planeta terra até hoje estaria habitado apenas pelo casal?
- Como Adão e Eva poderiam cometer o "crime" da desobediência se não tinham noção do que é certo ou errado, justo ou injusto, obedecer ou desobedecer?
- Se Deus que é bom, não fosse capaz de perdoar a desobediência do casal, como espera ele que exercitemos o perdão, ensinado por Cristo?
- Deus então errou por ter criado dois seres rebeldes, desobedientes e curiosos?
Sabemos que todas as respostas merecem um “não”. De acordo com Emmanuel, no livro "A Caminho da Luz", psicografado por Chico Xavier, encarnaram aqui na terra, espíritos que foram expulsos de um planeta do sistema de Capela (os chamados exilados de Capela), que fica na Constelação de Cocheiro, situado a 42 anos-luz de nosso planeta. Tais espíritos perderam o Paraíso, ou seja, o Planeta em que moravam, que era mais evoluído, para vir morar em nosso planeta na fase primitiva.
Estes Espíritos deram origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma chamada raça adâmica. Muito adiante do homem terrestre, em inteligência e cultura, eles promoveram notável surto de progresso em nosso planeta. Deles se originaram-se o grupo dos Arias, a civilização do Egito, o povo de Israel e da Índia.
Quando eles aqui chegaram, a Terra já estava povoada desde os tempos antigos, como a América (pelos índios).
A história de Caim narra que após matar seu irmão Abel, o mesmo saiu vagando pelo mundo, por ordem de Jeová, encontrando assim a Terra de Nod, a leste de Éden, onde reconheceu sua esposa, dando-lhe a entender que havia mais pessoas habitando o paraíso. Lembramos que assim como Adão e Eva, Caim e Abel, também são figuras alegóricas e estes simbolizam a personalidade das criaturas.
A narrativa bíblica diz, repetimos, de forma alegórica, que Deus tomou um pouco de barro, deu-lhe forma humana, soprou-lhe as narinas e surgiu o primeiro homem. Esta fantasia tem algo real ao situarmos o barro como símbolo dos elementos químicos usados por Deus, para criar o homem. O corpo humano foi constituído dos elementos materiais básicos deste planeta. E costela, significa que a mulher é da mesma natureza do homem, não lhe é inferior, mas sua igual e o homem deve amá-la como parte de si mesmo.
Lembremos que essa história de Adão e Eva, foi contada por Moisés a um povo ignorante que não entenderia a história real. Assim como fazemos com nossas crianças, sobre vários assuntos. Pensemos: Se até hoje muitos não entendem, imaginemos naquela época?
A RAÇA ADÂMICA:
Aconteceu o mesmo que vem acontecendo com a população do nosso Planeta Terra. Aqueles que persistirem na maldade, não reencarnarão mais (serão “expulsos do Paraíso”), ou seja, não herdarão a Terra, como afirmou Jesus Cristo. Na medida em que retornarem ao além (ao desencarnarem), haverá a separação do joio e do trigo.
Os Espíritos que persistirem no mal (joios), encarnarão em planetas inferiores (à Terra regenerada, “onde haverá choro e ranger de dentes” porque enfrentarão limitações e dores que funcionarão como lições que, ajudarão na eliminação das falhas morais que, ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem “mansos e pacíficos”, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus. Os bons (os trigos), continuaram a reencarnar na Terra, que está deixando  de ser um mundo de provas e expiações, (onde habitam espíritos ignorantes e maldosos), para ser um mundo de regeneração (onde habitarão espíritos regeneradores), para que o reino de Deus, que é de amor, de caridade, de paz, de solidariedade, se instale na Terra.
Então podemos concluir que a raça adâmica foi expulsa do Paraíso, ou seja de um planeta superior do sistema de Capela, estrela pertencente a constelação de cocheiro, para morar num planeta inferior que é a Terra, por não seguirem as leis Divinas.
Como disse Jesus Cristo: "Há muitas moradas na casa do Pai".


Fonte: Blog Letra Espírita-por Jesus Carlos

“EMMANUEL E LÍVIA – HÁ DOIS MIL ANOS! ”

Como ser feliz se os problemas familiares nos impedem de amar os filhos, o cônjuge e outros membros da família?
Divaldo responde: Não há problema que nos impeça de amar. Exceto se nosso amor é muito frágil. Onde qualquer perturbação esfacela. Se nós vivemos numa família desestruturada, estamos numa prova. Aí é que nosso amor deve manter a sua legitimidade. Aí é que devemos experimentar o amor, exatamente onde ele é necessário. Quando eu li o livro “HÁ 2000 MIL ANOS” meditei no calvário de Lívia Lentulus, a mulher de Emmanuel, que na época chamava-se Públius Lentulus. Ela foi vítima de uma calúnia (traição) onde ele se afastou do leito conjugal por 25 anos.
E ela, cristã, manteve a dignidade. Isso que é o cristianismo: ela nunca reclamou; nunca lhe perguntou “por que” e nunca o hostilizou. Mas ele, (apesar de não estar no livro), permitiu-se licenças com outras companhias (saía com outras mulheres). Mas ela manteve-se fiel até o dia que ela trocou de roupa com Ana, a escrava que estava presa no circo romano, e mandou que se fosse para morrer na arena no lugar da escrava para testemunhar Jesus. Públius estava sentado ao lado do imperador e quando as feras (leões) avançaram pela a arena ela olha para ele e ele a reconhece.
Era tarde. Então, ele gastou alguns séculos para reconquistá-la renascendo após algumas provações. No livro “50 ANOS DEPOIS” ele narra uma; em “AVE-CRISTO” ele narra outra; depois em “RENÚNCIA”; até quando ele reencarna no Brasil como Manuel da Nóbrega. E na Bahia, ao lado de Anchieta ele dá a vida pelos povos silvícolas (os índios) e morre de beribéri para mais tarde assumir esta tarefa grandiosa do missionário do Evangelho. Ninguém desbravou o Evangelho com tanta beleza como Emmanuel pela psicografia do apóstolo Chico Xavier.
Um dia, Emmanuel contou a Chico Xavier que aos domingos ele reservava-se para visitar Lívia que estava num plano muito elevado e também para desintoxicar-se dos fluidos da Terra. Por que Lívia nunca mais reencarnou. Então, valeram os 25 anos. As nossas resistências são muito frágeis. Qualquer coisa nos desequilibra, mas a nossa fé deve ser robusta para nos tornar resistentes à todos os desafios e problemas.
Observação de Rudymara: Vemos muitos cristãos, mas poucas atitudes cristãs. No primeiro deslize do cônjuge ou de alguém de sua convivência “revida” ou “paga com a mesma moeda”. Isto não é uma atitude cristã. O Cristo pediu que perdoássemos sempre e o revide é sinal que ainda não aprendemos a perdoar. O Cristo também ensinou a dar a outra face quando alguém ferir uma delas, ou seja, quando alguém mostrar a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, da promiscuidade, do vício, oferece-lhe a face da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, do equilíbrio, da dignidade. O Cristo pediu que retribuíssemos o mal que nos fazem com o bem. Porque, um deslize perante as leis divinas pode acarretar séculos de reparação como aconteceu com Emmanuel.

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

"VIDAS PASSADAS, PROBLEMAS FAMILIARES E PARENTES DIFÍCEIS – A VISÃO ESPÍRITA"

Em toda família há aquela(s) pessoa(s) que não se dão nem um pouco bem. Parece até que nasceram para brigar. Existem aqueles parentes que parecem amar mais a um do que a outro, às vezes sentem uma repulsa que parece vir de berço.
Dessa forma, apresento aos caros leitores este texto do autor André Martinez, que discursa muito bem 0 assunto:

“Os Espíritos nos dão notícia de que nem sempre apresentamos grandes afinidades para com nossos familiares. Muitas vezes a nossa relação com a família é de franca hostilidade, como se fossemos adversários e não irmãos e irmãs ou parentes que deveriam se estimar…
A reencarnação explica isso: em casa nos reunimos – afetos e desafetos – para que com a proximidade quase sempre inevitável e compulsória do parentesco corporal nos relacionemos com a finalidade de no RECONCILIAR das desavenças de outras vidas.
Irmãos e irmãs sob o mesmo teto muitas vezes negligenciam esse dever de se amarar e se apoiarem e entregam-se ao sentimento de rejeição, transformando o lar que deveria ser oficina de pacificação numa arena de disputas odientas…
Não nos iludamos: cada vez que identificamos um desafeto do passado na forma de parente em nossa família é um SINAL DE ALERTA urgente que a vida nos dá para que notemos a necessidade de perdão, compreensão, respeito e tolerância.
Portanto, dever urgente ao alcance de nossas forças é tolerar e pacificar a nossa casa, no entendimento e na tolerância aos parentes difíceis, dos filhos problema, dos esposos tiranos, das esposas ciumentas, dos fardos da consanguinidade.
Perante o parente-desafio, a nossa própria evangelização íntima pode ser o melhor recurso iluminativo, pois que através da mensagem do Evangelho de Jesus encontramos resignação e força bem como a energia para superar nossas imperfeições e nos transformarmos em pessoas mais pacientes que perdoam com facilidade.
Conhecer-se a si mesmo superando as imperfeições nos torna pessoas mais nutritivas para o meio em que Deus nos localizou – o próprio lar – e para os parentes e afetos que nos constitui o GRUPO CARMA de evolução: a nossa família.
Se você quiser, pode melhorar-se emocional e espiritualmente a tal ponto que se transforma em um verdadeiro INSTRUTOR ESPIRITUAL dentro de sua casa ou núcleo familiar, chegando a ensinar pelo exemplo de tolerância e a ajudar com sua mudança interior às criaturas que te rodeiam, alavancando-lhes a evolução.
Nosso dever de parente que identifica a desarmonia e o desacerto no comportamento do companheiro de jornada é o de EXEMPLIFICAR O ACERTO a fim de que nossa ATITUDE fale muito mais alto do que nosso verbo muitas vezes ágil na voz e tardio na ação…
Assim como o parentesco corporal não nos garante afeto e plena identificação com os companheiros da consanguinidade, a esfera dos amigos estranhos ao lar muitas vezes é repleta de amores e amigos do passado, são tão significativas e espontâneas as simpatias que nos ligam a pessoas que acabamos de encontrar nessa vida, que só essa afinidade é uma prova da REENCARNAÇÃO que experimentamos na própria alma.
Se identificamos parentes que são fardos-desafios à nossa maturidade, se identificamos estranhos que são doces irmãos da alma a nos facilitar a jornada com sua presença, não podemos esquecer as mães, figuras singulares nessa teia delicada de almas em aprendizado.”
E para que fique ainda mais claro, deixo alguns importantes trechos do O Evangelho Segundo o Espiritismo, onde você poderá consultar e entender mais sobre o assunto, no que se refere às nossas diversas encarnações e os problemas de família:
Capítulo XIV, Parentesco Corporal e Espiritual, item 8
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais freqüentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências.
Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual.
Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Agora partiremos para entender como o Evangelho nos ensina a conduzir algumas situações onde há conflito entre pessoas da mesma família:
Quando são os pais que causam problemas — Como agir?
“Certos pais, é verdade, descuidam dos seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser. Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos filhos. Não cabe a estes censurá-los, pois que talvez eles mesmos fizeram por merecê-los assim.
Se a caridade estabelece como lei que devemos pagar o mal com o bem, ser indulgentes para as imperfeições alheias, não maldizer do próximo, esquecer e perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz ainda maior em relação aos pais!“ (Capítulo XIV, Piedade filial, Item 3).
Quando são os filhos que causam problemas — Como agir?
“Os filhos, devem, por isso mesmo, tomar como regra de conduta para com os pais todos os preceitos de Jesus referentes ao próximo, e lembrar que todo procedimento condenável em relação aos estranhos, mais condenável se torna para com os pais. Devem lembrar que aquilo que no primeiro caso seria apenas uma falta, pode tornar-se um crime no segundo, porque, neste, à falta de caridade se junta à ingratidão.
O mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, é uma conseqüência da lei geral da caridade e do amor ao próximo, porque não se pode amar ao próximo sem amar aos pais; mas o imperativo honra implica um dever a mais para com eles: o da piedade filial.
Mas por que promete como recompensa a vida terrena e não a celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “Que Deus vos dará”, suprimidas na forma moderna do decálogo, o que lhe desfigura o sentido. Para compreendermos essas palavras, temos de nos reportar à situação e às idéias dos hebreus, na época em que elas foram pronunciadas.
De forma geral, o que nos cabe é a caridade. A caridade é a chave para vencer os maus tratos vindos de qualquer ente querido. Oremos por aquele ente querido de coração tão endurecido, que ainda não compreendeu a profundidade do amor.

Fonte: Espiritbook

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...