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domingo, 1 de outubro de 2017

"O MOMENTO DA MORTE E DO DESENCARNE"

Muito comum, mesmo entre os espíritas, que se faça confusão entre os termos morte e desencarne, porém os termos possuem sentidos diferentes e a compreensão deles nos ajudará a esclarecer um assunto muito importante: o que acontece com o Espírito no momento da morte do corpo? Ela é dolorosa? É igual para todos? É a todas essas perguntas que tentaremos esclarecer neste artigo.
Para ajudar a esclarecer esse assunto tão fascinante é preciso, antes de tudo, conhecermos o significado dos termos morte e desencarne para o Espiritismo.
A morte é o fim da vida do corpo físico, ocorre quando o corpo, natural ou forçadamente, não tem mais condições de se manter vivo.
O desencarne é o processo de desligamento do Espírito, e seu corpo espiritual ou perispírito, do corpo físico.
Ao reencarnar o Espírito se une ao corpo físico através de seu perispírito molécula a molécula, no desencarne esse processo é invertido e o Espírito se desligará do corpo também molécula a molécula. A esse respeito Kardec escreveu que “o fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo”1. É importante ressaltar o fato de que morte e desencarne acontecem, normalmente, em momentos distintos e é isso que veremos agora com mais detalhes.
Kardec generaliza os diferentes “tipos” de desencarne quanto ao momento em que se dão e consequentemente quanto à facilidade ou dificuldade do processo. Os exemplos devem ser entendidos como casos extremos e, portanto, existem muitas variações entre um tipo e outro. Essa generalização foi feita em quatro grandes grupos que são:
“Se no momento em que se extingue a vida orgânica o desprendimento do perispírito fosse completo, a alma nada sentiria absolutamente.
Se nesse momento a coesão dos dois elementos (os dois corpos espiritual e carnal) estiver no auge de sua força, produz-se uma espécie de ruptura que reage dolorosamente sobre a alma.
Se a coesão for fraca, a separação torna-se fácil e opera-se sem abalo.
Se após a cessação completa da vida orgânica existirem ainda numerosos pontos de contacto entre o corpo e o perispírito, a alma poderá ressentir-se dos efeitos da decomposição do corpo, até que o laço inteiramente se desfaça”2.
Após esses oportunos esclarecimentos sobre os diferentes processos de desencarne, Kardec finaliza dizendo que “daí resulta que o sofrimento, que acompanha a morte, está subordinado à força adesiva que une o corpo ao perispírito; que tudo o que puder atenuar essa força, e acelerar a rapidez do desprendimento, torna a passagem menos penosa; e, finalmente, que, se o desprendimento se operar sem dificuldade, a alma deixará de experimentar qualquer sentimento desagradável”3.
Mas então o que gera essa força “adesiva” que torna o corpo espiritual mais ligado ao corpo carnal e, por consequência, mais difícil e penoso o seu desligamento para o Espírito? Kardec mais uma vez vem nos esclarecer quando responde que “o estado moral da alma é a causa principal que influi sobre a maior ou menor facilidade do desligamento. A afinidade entre o corpo e o perispírito está em razão do apego do Espírito à matéria; está em seu máximo no homem cujas preocupações todas se concentram na vida e nos gozos materiais; ela é quase nula naquele cuja alma depurada está identificada por antecipação com a vida espiritual. Uma vez que a lentidão e a dificuldade da separação estão em razão do grau de depuração e de desmaterialização da alma, depende de cada um tornar essa passagem mais ou menos fácil ou penosa, agradável ou dolorosa”4.
Fica agora fácil entender que os fenômenos da morte e do desligamento do Espírito em relação ao corpo (desencarne) ocorrem, de modo geral, em momentos distintos podendo ser essa diferença de tempo em horas, dias, meses e mesmo anos. O que também nos chama a atenção é o fato de depender de cada um tornar esse momento mais fácil e agradável ou mais penoso e doloroso. A vida plenamente material onde se busca tudo que a matéria oferece como gozos e posses é aquela que dará mais dificuldade ao Espírito na hora do desencarne. Aquele que vive conforme a moral do Evangelho, dando importância relativa às coisas materiais, reconhecendo seu valor, mas não vivendo em função disso e principalmente reconhecendo e aceitando os Desígnios Divinos acima de qualquer revolta, esse sim terá uma passagem tranquila e fácil quando chegar sua hora.
Existe um outro fenômeno que possui relação direta com a moral do indivíduo e que começa a acontecer imediatamente após a morte do corpo, é o fenômeno da perturbação espiritual. Como nos esclarece Kardec a esse respeito “[...] nesse momento a alma sente um entorpecimento que paralisa, momentaneamente, as suas faculdades e neutraliza, pelo menos em parte, as sensações; está, por assim dizer, cataleptizada, de sorte que quase nunca testemunha consciente o último suspiro. [...] A perturbação pode, pois, ser considerada como estado normal no instante da morte; a sua duração é indeterminada; varia de algumas horas a alguns anos. À medida que ela se dissipa, a alma está na situação do homem que sai de um sono profundo; as ideias estão confusas, vagas e incertas; vê-se como através de um nevoeiro; pouco a pouco a visão se ilumina, a memória retorna e ela se reconhece. Mas esse despertar é bem diferente, segundo os indivíduos; nuns é calmo e proporciona uma sensação deliciosa; noutros, é cheio de terror e ansiedade, e produz o efeito de um horrível pesadelo ”5.
Assim fica mais uma vez clara a importância de uma vida reta, onde impere a moral do Evangelho de Jesus e onde cada um se esforce para ser cada dia melhor que no dia anterior. Para fechar a questão trago mais uma citação de Kardec onde ele fecha o assunto com muita clareza e objetividade:
“O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. Demo-nos pressa em afirmar que esse estado não é geral, porquanto a intensidade e duração do sofrimento estão na razão direta da afinidade existente entre corpo e perispírito. Assim, quanto maior for essa afinidade, tanto mais penosos e prolongados serão os esforços da alma para desprender-se. Há pessoas nas quais a coesão é tão fraca que o desprendimento se opera por si mesmo, como que naturalmente; é como se um fruto maduro se desprendesse do seu caule, e é o caso das mortes calmas, de pacífico despertar”6.
Fonte:  Espiritismo - 3ª Revelação
Referências: 
1.                  Kardec, Allan. O céu e o inferno. 2ª parte, cap. 1, item 4.
2.                  Idem. Ibidem, item 5.
3.                  Idem. Ibidem.
4.                  Idem. Ibidem, item 8.
5.                  Idem. Ibidem, item 6.
6.                  Idem. Ibidem, item 7.


“AS PROFECIAS DE HITLER”

Um colaborador  que prefere se manter no anonimato nos enviou uma material retirado, segundo ele, de um pequeno livreto publicado em 1955, que traz supostas profecias atribuídas ao espírito de Hittler. Essas profecias teriam sido psicografadas por vários médiuns espíritas, pouco tempo após a Segunda Guerra Mundial e reunidas no tal livreto.
Hitler (1952) por I. Fridmant: "Diga aos homens para se prepararem para enfrentar tempos muito duros. Haverá fome em todos os lugares. E mais do que falta de pão, haverá falta d'água. Muitos dirão: os reservatórios estão cheios de água. Mas se tratará de água infectada. Se lembra da grande crise de 1929? Um século depois voltará a ocorrer. E será muito pior, porque não será somente uma crise econômica. Na antecâmara (nas vésperas) do terceiro conflito mundial haverá uma grande quantidade de enganadores, capazes somente de mover a língua e de sugar o sangue do povo criança. Nos altos postos, haverá somente gigantes da corrupção, com coração de coelho. Os ladrões mais astutos e mais refinados se apresentarão ao povo com uma rica bagagem de mentiras. E o povo criança votará neles. No entanto, ao povo criança serão dados jogos, divertimentos e campeonatos. Assim, o povo esquece sempre a liberdade e a democracia, os cidadãos votam em ladrões e o país se torna um esgoto".
Hitler (1946) por H. Kolder: "Não se alegre pela paz, porque a centelha da guerra continuará acesa entre os povos. E haverá sangue... e haverá lágrimas. Mas a pessoa cruel virá no cruzar do milênio. Entre 1995 e 2005, o mundo será governado por víboras. E o veneno estará espalhado um pouco em todos os lados. O céu de muitas cidades alemãs, suíças, francesas e italianas será obscurecido por nuvens que transportarão uma carga de morte.
O capitalismo e o marxismo são sistemas injustos porque terminam crucificando o homem. Primeiro cairá o marxismo e o barulho da queda se ouvirá até a lua. Depois cairá o capitalismo e o barulho de sua queda se ouvirá até o sol. Onde caírem as duas bestas, restará somente cinzas, porque suas doutrinas eram somente cinzas. Quando entrarem no túnel da década viperina, as ideologias entrarão em crise profunda. Faltarão as idéias... As grandes idéias caem do céu, como o maná".
Hitler (1952) por um grupo de pesquisa mediúnica de Frankfurt: "Não se salvará nada desta civilização de consumo. E é justo que seja assim, porque o consumismo é uma roda que gira continuamente. E a cada giro produz ânsia e fadiga. Cobiça de ter? Cobiça de consumir! Sobre esta plataforma vem edificada uma vida angustiada".
Hitler (1951) por F. Riedman, ao responder a pergunta se haverá mudanças substanciais para a Europa: "Mudarão as fronteiras, as capitais, as terras e os mares. Haverá mudanças impostas pela natureza e mudanças impostas pelo homem. A natureza dará uma nova forma a muitas praias, a muitos mares e a muitos montes. Moscou se tornará uma cidade provincial enquanto que São Petersburgo voltará a ser capital da Rússia. Roma se tornará um museu enquanto que Milão se tornará a capital da Itália. Belgrado se apagará (será totalmente destruída), quando os fogos se acenderem. E Berlim voltará aos esplendores dos anos gloriosos. O Mar do Norte pegará algumas terras. Mas serão sobretudo as praias da Itália, França e Espanha que serão mudadas. Algumas destas serão irreconhecíveis. A parte alta do Mediterrâneo ferverá como uma panela sobre o fogo". Ao ser perguntado por sinais que indicarão estes eventos, foi dito: "Quando virem o inverno junto do verão... mas sobretudo quando Calais abraçar Dover, lembre-se que está entrando nos dias das grandes mudanças".
"O homem simples não poderá fazer nada, porque já está tudo escrito. Quem enfrentar os tempos das grandes mudanças com humildade, serenidade e sobretudo preparado dentro, se salvará. Quando o milênio morrer, morrerão muitas coisas. E muitas coisas mortas, ressurgirão. Naquele tempo, apronte sua bolsa, porque será o tempo de grandes migrações".
Hitler (1952) por L. Helmut: "Não passarão ainda muitas décadas e a vida terrestre não valerá a pena de ser vivida... Toda a terra será um veneno e toda a vida do homem será uma doença. A terra se tornará infectada como uma ferida cheia de pus. Os políticos prometerão consertar as coisas, mas gastarão todos os fundos na luta "desintoxicante" em inúteis assembléias, em discussões, em contestações, em comissões, em paracomissões...
Chagas horrendas se abrirão na carne dos homens e dos animais. Chagas horrendas se abrirão na terra que um dia era fértil". Ao ser perguntado se o Apocalipse virá mesmo, disse: "Sim, o Apocalipse foi construído grão após grão por homens loucos, incapazes e corruptos. Por isso foi decidido o grande dilúvio. E se salvarão os mais dotados. Na lei eterna, só há lugar para os melhores. Não será a massa que será salva, mas os super-homens. E a vida nova, os novos relacionamentos entre os homens, serão projetados e realizados por estas mentes superiores..."
Hitler (1952) por R. Dowden, ao responder sobre o papel dos antigos aliados no que poderá ser o último grande conflito da humanidade (Terceira Guerra Mundial): "Quando o turbilhão oriental passar pela Terra, o Japão será destruído por uma série de terremotos que deixarão na vida daquele povo uma ferida profunda... O destino da Itália é aquele de "mudar a cada mudança de vento".
Hitler (1954) por T. Simpson. Hitler teria falado em alemão e em francês enquanto que os registros afirmam que o médium não conhecia francês: "A Alemanha voltará a ser uma. A Inglaterra perderá as suas colônias, perderá a monarquia e perderá a unidade histórica. Então se compreenderá que a democracia não existia naquela terra. A França será destinada ao papel de dependente da Alemanha. A União Soviética se despedaçará em mil fragmentos. E cada fragmento reivindicará a sua bandeira. Uma crise espantosa passará pelos países do leste. A fome e a peste levarão os povos eslavos à agonia. Os Estados Unidos perderão as suas estrelas: uma a uma. De agressores serão agredidos. Chegará o dia em que eles deverão se defender, seja no interior como no exterior. A estátua da liberdade explodirá durante a lua cheia. E com a estátua da liberdade, despedaçará a história dos Estados Unidos da América. O mundo entenderá então que os Estados Unidos não eram grandes, mas somente ricos. E a riqueza é como a onda do mar, vai e volta. A cor que atacará os EUA será a amarela. Naquele tempo, tremerá o mundo. E tremerá sobretudo a Europa. Somente os países da América Latina darão luz. Será o Brasil o centro da civilização. Será necessária uma grande limpeza: onde não chegar o homem, chegará a natureza. A Flórida desaparecerá, se tornará mar... E do mar voltará uma terra. Que terá escondido o mistério de uma civilização. E neste mistério se encontrará uma nova lei de vida".
Hitler (1954), por F. Zellerh: "Tudo mudará somente quando o homem mudar. Quando a vida mudar. Quando se apagar a luz e depois de uma longa noite, surgirá o novo sol.  Eu disse que mudará tudo, na terra, no mar e no céu. O sol surgirá no poente e se porá no levante. A brisa do mar será sentida (onde é hoje) na montanha, enquanto que o gelo será encontrado (onde é hoje) no mar. O primeiro sinal destes acontecimentos será dado pelas estações. Quando a rosa florescer em janeiro e a neve for vista em maio, significará que os tempos estão vizinhos... Então haverá pânico entre os povos. Mas será necessário que isto ocorra. E no novo tempo, um novo sol se porá, no levante e não mais no poente".
Verídico ou não, temos que concordar que é tudo muito estranho.
Eu não acredito nisso, acho que a situação dele é precária demais pra se preocupar com essas coisas.

Fonte: Fórum Espírita.

sábado, 30 de setembro de 2017

“COMO, ONDE E QUANDO PODEMOS ENTRAR EM CONTATO COM NOSSOS ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS? ”

“Quando podemos nos comunicar com nossos entes queridos? Com quanto tempo um Espírito, com a permissão de Deus, pode mandar mensagem? ”
Não podemos precisar, em termos temporais, quando será possível receber mensagens dos entes queridos que nos precederam no desencarne. Alguns fatores influem decisivamente na capacidade dos Espíritos se comunicarem com seus parentes na Terra. Entre eles, destacamos o estado de perturbação do Espírito após a morte, o merecimento dos envolvidos, as condições do médium e a utilidade providencial desta comunicação.
Em O Livro dos Espíritos, no capítulo que trata sobre a volta do Espírito à vida espiritual finda a vida corpórea, os Benfeitores da Codificação orientam que, após deixar o corpo, a alma experimenta um estado de perturbação que varia em grau e em duração, de acordo com a elevação do Espírito: “aquele que já está purificado, se reconhece quase imediatamente, pois que se libertou da matéria antes que cessasse a vida do corpo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência ainda não está pura, guarda por muito mais tempo a impressão da matéria” (questão 164).
Esta perturbação se dá pela necessidade que tem a alma de entrar em conhecimento de si mesma, para que a lucidez das ideias e as memórias lhe voltem. Allan Kardec afirma: “muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos” (comentário à questão 165, de O Livro dos Espíritos). Logo, este é um fator preponderante ao se avaliar a possibilidade de comunicação destes Espíritos com os parentes encarnados.
Outra questão a ser considerada é a do merecimento. No ensaio que desenvolveu sobre a pluralidade das existências (Parte Segunda - Capítulo V - O Livro dos Espíritos), Allan Kardec afirma que “cada um será recompensado segundo o seu merecimento real”. Neste caso, devemos não somente avaliar o merecimento dos entes que ficaram na Terra em receber mensagens, mas também o merecimento dos que desencarnaram em se dirigirem aos seus entes queridos, informando-lhes sobre sua situação no Plano Espiritual.
Podem interferir ainda na possibilidade de comunicação as condições dos médiuns. Orienta-nos Kardec que “alguns médiuns recebem mais particularmente comunicações de seus Espíritos familiares, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos” (item 275 de O Livro dos Médiuns). Há de se levar em consideração, portanto, as relações de simpatia e antipatia entre médium e Espírito comunicante.
A utilidade das comunicações é outro ponto importante. Em várias circunstâncias, nas Obras Básicas, encontramos a justa colocação dos Espíritos para que observemos se há um fim útil naquilo que desejamos. Nesta mesma lógica, somente teremos a possibilidade de receber uma mensagem de entes queridos se for necessário, e não para atender a curiosidade ou outras motivações que não revelem grandeza de alma.
Como podemos perceber, há uma série de fatores a serem considerados. Porém, isso não é impedimento para que as comunicações aconteçam. Os próprios Espíritos narram a felicidade que sentem por serem lembrados por nós e a alegria em se comunicar, situação em que podem informar sobre sua nova situação no Plano Espiritual. “A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. (...) A Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se” (comentário de Allan Kardec à questão 935 de O Livro dos Espíritos).
As mensagens de entes queridos desencarnados, pois, funcionam como uma prova incontestável da realidade da vida após a morte do corpo físico, demonstrando de forma inequívoca que os laços de afetividade persistem no Mundo Espiritual. Além disso, servem como consolação àqueles que permanecem no campo da vida, estimulando-os às conquistas dos valores da eternidade, para o breve reencontro com os que lhe precederam no Plano Maior da Vida.
Por fim, lembramos que não somente as mensagens mediúnicas possibilitam estas bênçãos. Uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos é durante o desprendimento da alma pelo sono. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de O Livro dos Espíritos). No entanto, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.

FONTE: ESPÍRITA NA NET

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

“A ORIGEM DAS COLONIAS ESPIRITUAIS. ”

Consta que a formação das Colônias Espirituais data de diferentes épocas. O Espírito André Luiz, ao decorrer de suas obras ditadas ao médium Francisco Cândido Xavier, refere-se a várias estações de repouso do Mundo Espiritual. Nosso Lar, por exemplo, foi fundado no século XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil. Ainda no mesmo Nosso Lar, há referências à Colônia Socorrista Moradia, como uma das mais antigas, ligada a zonas bem inferiores para atendimento à população do Umbral, assim denominada a região espiritual habitada por espíritos trevosos.
Outro exemplo é a Colônia Campo da Paz a que o Espírito André Luiz se reporta no livro Os Mensageiros, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, esta é uma colônia bem próxima da Terra:
Alguns benfeitores, reconhecidos a Jesus, resolveram organizar, em nome dele, uma colônia em plena região inferior, que funcionasse como instituto de socorro imediato aos que são surpreendidos na Crosta com a morte física, em estado de ignorância ou de culpas dolorosas. O projeto mereceu a bênção do Senhor e o núcleo se criou, há mais de dois séculos.
Em Obreiros da Vida Eterna, também do Espírito André Luiz e psicografado por Francisco Cândido Xavier, é citada a instituição de assistência aos desencarnados Casa Transitória de Fabiano. Em uma de suas viagens de estudo, ele recebeu do instrutor espiritual Jerônimo a informação de que esta colônia fora fundada pelo Espírito Fabiano de Cristo, devotado servo da Caridade entre antigos religiosos do Rio de Janeiro, desencarnado há muitos anos.
A Colônia Redenção, descrita por Otília Gonçalves(Dedicada trabalhadora do Centro Espírita Caminho da Redenção, fundado pelo médium Divaldo P. Franco. Ela administrou a primeira creche dessa instituição) no livro Além da Morte, psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, conforme declara a autora espiritual, foi criada no tempo da escravatura (provavelmente no século XVIII), objetivando socorrer escravos desencarnados sob o peso de sofrimentos ou sequiosos de vingança.
O Reverendo George Vale Owen (Vigário de Oxford, no Lancashire, Inglaterra; 1869-1931. Após experiências psíquicas, recebeu de Espíritos informações sobre a vida Além-Túmulo), assessorado por sua mãe desencarnada e um grupo de Espíritos, registra, em sua obra A Vida Além do Véu, a existência da Colônia da Música, em que esta Arte é cultivada em todos os aspectos.
Enfim, não há como definir, com exatidão, quando se formaram as primeiras Colônias Espirituais, desde que a época da origem do Homem no planeta Terra não foi ainda determinada pela Ciência. As diversas colônias existentes, por se encontrarem bem próximas da Terra, sofrem as mesmas influências do planeta.
E não poderia ser de outra forma, uma vez que foram criadas para atendimento a faixas ainda não muito elevadas da Espiritualidade. Há, entretanto, as colônias dos planos superiores, a que só têm acesso Espíritos que atingiram as esferas menos densas. No seu oposto, estão as constituídas por falanges de Espíritos que se dedicam ao Mal e se encontram, ainda, nos planos pavorosos do Mundo Invisível. O Espírito Otília Gonçalves, em Além da Morte, a eles se refere como (...) bandos perigosos, sob a direção de mentes cruéis, dificultando a obra de evangelização do mundo.
Essas hostes do Mal, muitas vezes sob o comando de chefes bárbaros, investem, furiosas, contra abnegados missionários que lhes tiram das mãos Espíritos infelizes por eles arregimentados.
No romance mediúnico "Apenas uma Sombra de Mulher", de Fernando do Ó, uma entidade descreve a Colônia Gordemônio situada nas adjacências da Terra, como uma vasta região habitada por Espíritos transviados e malfazejos, solertes na prática do vampirismo, os quais, após a desencarnação, surpreenderam-se impotentes para galgar... (...) planos menos tenebrosos e horríveis, em vista do seu atraso moral.  
E formam. (...) desde tempos quase imemoriais uma como 'societa sceleris', que tem por esfera de ação essa extravagante, estranha e incrível metrópole do crime, (...) organização sui generis que recruta sua população entre infelizes entidades inferiores. A Colônia dispõe de líderes que superintendem todas as frentes de atividade de Gordemônio. Os líderes contam com assessores que, a seu turno, dirigem núcleos mais ou menos numerosos.
Portanto, assim como temos Colônias habitadas por Espíritos benfeitores, somos informados da existência de domínios sombrios, povoados de malfeitores que só pensam em si mesmos ou se comprazem em praticar o Mal. Não é o inferno propalado pelas religiões, pois não há calor nem fogo eternos; uma região criada por Deus com características apropriadas ao pecadores da Terra e aos demônios.
Os Espíritos que aí habitam poderão, em dias, anos ou séculos, libertar-se, por esforço próprio, desse plano deprimente, criado por suas próprias mentes. Sobre o assunto, Allan Kardec nos esclarece na Revista Espírita, no 4, de abril de 1859, no artigo Quadro da Vida Espírita:
Vem a seguir o que se pode chamar de escória do mundo espírita, constituída de todos os Espíritos impuros, cuja preocupação única é o Mal. Sofrem e desejariam que todos sofressem como eles. A inveja lhes torna odiosa toda superioridade; o ódio é a sua essência. Não podendo culpar disso os Espíritos, investem contra os homens, atacando aos que lhe parecem mais fracos.  
Excitar as paixões ruins, insuflar a discórdia, separar os amigos, provocar rixas, fazer que os ambiciosos pavoneiem o seu orgulho, para o prazer de abatê-los em seguida, espalhar o erro e a mentira, numa palavra, desviar do Bem, tais são os seus pensamentos dominantes.
Os Espíritos que povoam as regiões inferiores não podem ascender a planos das Altas Esferas; entretanto os Espíritos superiores baixam a planos inferiores para incentivar os Espíritos atrasados a lutar pela sua renovação.
Os Espíritos desencarnados, oriundos de países estrangeiros, também se referem a estações de repouso no Mundo Espiritual, as quais denominam de Colônias e Cidades Espirituais e dão descrições semelhantes às contidas em obras mediúnicas brasileiras. Diversos desencarnados nos têm narrado, em mensagens avulsas, as suas experiências pela faculdade mediúnica de Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e José Medrado, para esclarecimento e consolo dos que lhe são caros: falam sobre o momento da morte, esclarecem dúvidas, dão notícias de parentes falecidos, descrevem o ambiente em que se encontram e informam sua situação no momento em que se comunicam.
Em A Vida Além do Véu, por exemplo, o Espírito comunicante, entre outros com nomes esquisitos, afirma ao Reverendo George Vale Owen que o Mundo Espiritual é a Terra aperfeiçoada, exatamente como dissera Allan Kardec. Do lado de lá, como no de cá, existem montes, rios, belas florestas e muitas casas; tudo preparado por aqueles que o precederam.
Refere-se, em diversas ocasiões, aos diversos planos da existência, desde os que se encontram próximos da crosta terrestre, como o Umbral, até as altas esferas, onde habitam os Espíritos mais evoluídos. O ponto discordante entre o conteúdo das mensagens que os médiuns ingleses receberam e as recebidas no Brasil é não considerar a reencarnação como fator imprescindível para o evolver do Espírito.
Em suma, como se pode apreender dos ensinamentos e descrições que nos chegam do Outro Mundo, não resta a menor dúvida de que o Mundo Espiritual pouco difere de nosso mundo material. Entretanto, no que diz respeito a volume de obras psicografadas sobre o tema colônias espirituais, encontra-se, na dianteira, o médium Francisco Cândido Xavier.
FRATERLUZ

Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo

“CUIDADO: SUAS ATITUDES PODEM ESTAR SUGANDO SUAS ENERGIAS”

Você anda cansado? Sem ânimo para trabalhar ou namorar? Não está com vontade de fazer nada ou de pensar na vida? Cuidado, você está com perda de Energia Vital.
Ou até pior. Você mesmo pode estar sugando sua Energia Vital com atitudes e pensamentos no dia a dia. Antes de falar das atitudes que sugam Energia, veja a lista de situações que indicam perda de energia:
– Falha de memória ou famoso “branco”;
– Cansaço físico e mental;
– O sono deixa de ser reparador;
– Ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas;
– Quando um sofá confortável diante da TV se torna mais convidativo do que outras atividades, como sexo, por exemplo, diminui a velocidade das atividades;
– Os projetos são “aposentados” para economizar energia;
– O crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem;
– Os talentos não se manifestam mais por falta de energia;
– O magnetismo pessoal desaparece;
– Medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade;
– Falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de sofrer com o “vampiro energético“.
Agora veja, abaixo, a lista que preparei de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias. Conhecendo cada dessas ações para evitar a “crise energética pessoal”:
1- Maus hábitos e falta de cuidado com o corpo:
Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.
2- Pensamentos obsessivos:
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos, mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.
3- Sentimentos tóxicos:
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a autoestima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.
4- Fugir do presente:
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.
5- Falta de perdão:
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica “energeticamente obeso”, carregando fardos passados.
6- Mentira pessoal:
Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e para não para sermos nós mesmos – a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.
7- Viver a vida do outro:
Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.
8- Bagunça e projetos inacabados:
A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo.
À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquela blusa de tricô que não concluiu, ela lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude.
O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da determinação fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.
9 – Afastamento da natureza:
A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.
Autoria: Vera Caballero
FRATERLUZ

Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...