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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

“CUIDADO: SUAS ATITUDES PODEM ESTAR SUGANDO SUAS ENERGIAS”

Você anda cansado? Sem ânimo para trabalhar ou namorar? Não está com vontade de fazer nada ou de pensar na vida? Cuidado, você está com perda de Energia Vital.
Ou até pior. Você mesmo pode estar sugando sua Energia Vital com atitudes e pensamentos no dia a dia. Antes de falar das atitudes que sugam Energia, veja a lista de situações que indicam perda de energia:
– Falha de memória ou famoso “branco”;
– Cansaço físico e mental;
– O sono deixa de ser reparador;
– Ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas;
– Quando um sofá confortável diante da TV se torna mais convidativo do que outras atividades, como sexo, por exemplo, diminui a velocidade das atividades;
– Os projetos são “aposentados” para economizar energia;
– O crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem;
– Os talentos não se manifestam mais por falta de energia;
– O magnetismo pessoal desaparece;
– Medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade;
– Falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de sofrer com o “vampiro energético“.
Agora veja, abaixo, a lista que preparei de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias. Conhecendo cada dessas ações para evitar a “crise energética pessoal”:
1- Maus hábitos e falta de cuidado com o corpo:
Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.
2- Pensamentos obsessivos:
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos, mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.
3- Sentimentos tóxicos:
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a autoestima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.
4- Fugir do presente:
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.
5- Falta de perdão:
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica “energeticamente obeso”, carregando fardos passados.
6- Mentira pessoal:
Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e para não para sermos nós mesmos – a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.
7- Viver a vida do outro:
Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.
8- Bagunça e projetos inacabados:
A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo.
À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquela blusa de tricô que não concluiu, ela lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude.
O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da determinação fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.
9 – Afastamento da natureza:
A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.
Autoria: Vera Caballero
FRATERLUZ

Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo

“O ESPÍRITO PODE EVOLUIR NA ERRATICIDADE? ENTRE UMA ENCARNAÇÃO E OUTRA? ”

Uma questão que sempre é levantada nas classes de estudos espíritas e mesmo em palestras diz respeito à indagação seguinte:
 “O Espírito evolui na erraticidade?”.
Antes da resposta direta, é de todo oportuno definir o que seja erraticidade na linguagem espírita, porquanto não são poucos os que pensam que tal situação do Espírito seja a de “estar perdido”, “extraviado” etc.
Não é nem mesmo necessária uma grande pesquisa na literatura espírita para encontrar-se o conceito específico de “erraticidade”, vez que até mesmo os mais conhecidos dicionários já contêm o conceito, tal a importância do termo e tal o alcance dos conceitos espíritas no mundo moderno. Confira-se no Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (Michaelis)(1): “Espir. – Estado dos Espíritos não encarnados, isto é, estado dos espíritos durante os intervalos das suas encarnações. ”.
Já no famoso "Novo Aurélio"(2) nada consta. Embora a definição dicionarizada acima seja bastante clara, nos permitimos explicar que se trata do estado dos Espíritos depois de ter desencarnado, desenfeixado do corpo físico, mas com seu perispírito, enquanto aguarda ou prepara outras encarnações.
O Livro dos Espíritos (questão 225)(3) explica que “encarnação é um estado transitório”, razão porque o estado do Espírito considerado "normal" (originário) é exatamente aquele que ele está “quando liberto da matéria”.
Sabido isso, passemos à resposta da questão propriamente dita: O Espírito evolui quando se encontra entre uma encarnação e outra? Vejamos!
A questão nº 230 do Livro dos Espíritos(4) (esse repositório magnífico de teses básicas, que serão ao depois desenvolvidas no resto da Codificação) trata diretamente do assunto, atendendo à pergunta de Kardec:
"Na erraticidade, o Espírito progride? - Resposta: Pode melhorar-se muito, tais sejam a vontade e o desejo que tenha de consegui-lo. Todavia, na existência corporal é que põe em prática as ideias que adquiriu."
E não poderia ser diferente: a evolução é a única imposição obrigatória da Lei Natural em todos os estágios do Espírito; e, na vida espiritual, ele tem uma visão mais clara dos seus objetivos rumo à perfeição (questão 116)(5).
Atente-se para a afirmação categórica: na existência corporal ele, Espírito, põe em prática as ideias, os objetivos os ensinamentos que adquiriu. E onde os adquiriu, senão na vida espiritual que antecede a corporal?
Já se deduz que as vidas corporais têm um objetivo marcante nessa evolução: põem em prática aquilo que se aprende na vida espiritual! Leia-se a questão 196(6), tanto a pergunta quando a resposta clara dos Espíritos.
O mesmo na questão 132(7), onde fica claro que a encarnação (vida corpórea, seja em que mundo for) é um dos meios de fazer os Espíritos progredirem, pois que para alcançarem a perfeição "têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal".
O mesmo se encontra no cap. IV do Evangelho Segundo o Espiritismo, item 25(8): a encarnação auxilia. o desenvolvimento do Espírito. E, afinal, sendo a "matéria objeto do trabalho do Espírito para desenvolvimento de suas faculdades, era necessário que ele pudesse atuar sobre ela, pelo que veio habitá-la, como o lenhador habita a floresta" (A Gênese, cap. XI, item 10)(9).
Conclusão: há progresso e evolução tanto na erraticidade, quanto na vida corpórea; ambas são necessárias para tanto... pois que uma é continuação da outra, sem interrupções ("Não há, portanto, solução de continuidade na vida espiritual, sem embargo do esquecimento do passado", conforme ensino taxativo de ´A Gênese´, cap. XI, nº 22)(10). 
Francisco Aranda Gabilan
(1) Ed. Melhoramentos nº 5432, ano 2002
(2) Editora Nova Fronteira, 3ª edição, 1999
(3) FEB, 68ª edição, pg. 155
(4) Idem, pg. 156
(5) Ib., pg. 96
(6) Ib., pg. 132
(7) Ib., pg. 103
(8) FEB, 64ª edição, pg. 99
(9) FEB, 32ª EDIÇÃO, PG. 210
(10) Idem, pg. 216

FRATERLUZ - Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo

“CIRURGIAS ESPIRITUAIS”

A cura através do que se convencionou chamar operações espirituais parece ser recente, especialmente aquelas em que os médiuns utilizam instrumental cirúrgico. Não há registros de fatos dessa natureza do século passado. Allan Kardec não as menciona, embora, na Revista Espírita ele se refira à mediunidade nos médicos, chegando inclusive a apontá-la como de grande interesse para o futuro.
As operações espirituais, que se popularizaram entre nós com o aparecimento do “médium da faca enferrujada”, José Arigó, formam objeto de muita discussão no movimento espírita, havendo aqueles que não as aceitam e outros que chegam até a combatê-las. Ao tempo de Arigó, as discussões se tornaram intensas, a ponto daquela mediunidade escandalizar conhecidos trabalhadores do movimento espírita, que temeram pelo futuro. Após sua morte, o clima serenou, voltando a ficar tenso com o aparecimento do agora médico Edson Queiroz (que desencarnou no dia 5 de outubro de 1991, assassinado).
Eis aí uma mediunidade que poderíamos chamar de “risco”, uma vez que exige muita determinação por parte do médium e coragem do paciente em se submeter à cirurgia. O “risco” é menor quando a operação é realizada sem instrumentos cirúrgicos, como acontece com determinados médiuns, que se utilizam apenas das mãos. Mas quando os espíritos solicitam o bisturi, a situação se modifica e deixa muitas pessoas desnorteadas, já que a maioria absoluta das cirurgias neste caso é feita em condições precárias sob o ponto de vista médico, normalmente sem o uso de anestesia e assepsia, com a agravante do espírito operador fazer uso de recursos como sujar propositadamente o local da incisão, chegando até a mandar cuspir nos cortes.
É aí talvez que o escândalo aumenta. Muitos médicos e alguns deles bons espíritas não conseguem ver sentido nesse ato, acabando por se opor a esse tipo de tratamento. Com Arigó o escândalo chegou até ao receituário mediúnico que ele às vezes fornecia aos pacientes, contendo todas as evidências de uma verdadeira contradição. No entanto, até o presente momento, não há registro de pacientes que tenham se utilizado aquelas receitas e tido sua condição agravada. Pelo contrário, centenas de casos estudados demonstraram, quando pouco, uma acentuada melhoria do estado geral do paciente.
A mediunidade, de modo geral, traz em si mesma o perigo da má aplicação. A cura através das operações espirituais se presta muito ao charlatanismo e ao enriquecimento ilícito. Mas esse tipo de coisa existe na sociedade como um todo, de modo que não podemos condenar o processo apenas por existirem pessoas de comportamento condenável. Isto é uma outra questão.
Tivemos a felicidade de acompanhar de perto os dois tipos de mediunidade de cura: através do uso de instrumental e sem o uso dele. Conhecemos alguns médiuns que se utilizam apenas das mãos para realizar a intervenção e cujos resultados demonstraram um grande número de acertos. O curioso de um destes médiuns é que, após a cirurgia, que se dava sem nenhum tipo de corte, o local da incisão era protegido por gases e esparadrapos como se o corte tivesse sido feito. Exames posteriores, através do raio X, apontavam no local da incisão um corte interno, próprio de uma cirurgia. O paciente, após o ato operatório, era aconselhado a seguir um procedimento típico de uma cirurgia pelos processos conhecidos.
Em casos dessa natureza, em que o paciente não apresenta nenhum sinal exterior, a intervenção dos espíritos é a única maneira de explicar a cirurgia. De qualquer modo, a participação do médium aparece como importante; caso contrário, a cirurgia teria sido feita de maneira diferente. Se concluirmos que o médium tem uma participação importante em casos como esse, deveremos concluir que também o seu comportamento mental tem implicações positivas no caso – talvez possamos dizer mais, que os fluidos manipulados pelos espíritos operadores contem com a participação do médium. É importante estudar o caso, porque quase nunca nos lembramos da participação do intermediário, que é o médium.
As cirurgias feitas através de instrumental cirúrgico ficaram populares entre nós, após Arigó, e mais recentemente por Edson Queiroz. Em nosso livreto Médicos-médiuns tivemos ocasião de analisar o fato. Edson seria a repetição em gênero e grau de Arigó, não fossem duas únicas questões: Edson é médico e vem de berço espírita. Ademais, no presente instante estamos como que impossibilitados de analisar o seu como sendo um caso da atualidade espírita, uma vez que ele se enquadra em pelo menos duas classificações dadas por Kardec em O Livro dos Médiuns: “Médiuns mercenários – os que exploram a sua faculdade”. “Médiuns ambiciosos – os que, sem porem preços em sua faculdade, esperam tirar alguma vantagem dela”.
Porém, ao tempo em que ele merecia do movimento espírita o apoio e a atenção, sua faculdade foi comprovadamente verdadeira. Acompanhamo-lo em diversas atividades, tanto em São Paulo, como em Recife, em Montevidéu e Salvador, enfim, um sem número de vezes em que nos foi possível observar o fenômeno sob vários aspectos: o do uso de bisturi e demais instrumentos, o uso constante de agulhas, a ausência completa de anestesia e assepsia, os variados tipos de operações, que iam desde a retirada de um simples pterígio até uma incisão mais profunda no seio, para a retirada de um caroço qualquer.
Os inúmeros casos acompanhados por Nazareno Tourinho – no primeiro e melhor livro que se escreveu sobre Edson – constantes ainda da primeira fase de sua mediunidade, onde nenhuma denúncia de pagamento monetário havia sido feita, mostra a magnitude do fenômeno e sua utilidade. Estamos convictos de que a principal finalidade da mediunidade de cirurgia é mesmo a de chocar as criaturas humanas, o que esta mediunidade faz muito bem ao não utilizar de modo visível a anestesia e assepsia – fato este que jamais resultou em danos para os pacientes – além da maneira como os Espíritos operadores agem, com palavras e atitudes que realmente escandalizam as pessoas mais sensíveis.
Enquanto vai chocando as pessoas, vai também realizando uma ação curativa para muita gente, que se vê assim beneficiada pelos médiuns operadores.

Fonte-Verdade e Luz

“CRISE POLITICA, CORRUPÇÃO E ESPIRITISMO. ”

O objetivo central da política é a obtenção do bem comum. O bem comum é “um conjunto de condições concretas que permite a todos os membros de uma comunidade atingir um nível de vida à altura da dignidade humana”. Esta dignidade refere-se tanto às coisas materiais quanto às espirituais. Depreende-se que todo o cidadão deve ter liberdade de exercer uma profissão e aderir a qualquer culto religioso. Diz-se, também, que almejar o bem comum é proporcionar a felicidade natural a todos os habitantes de uma comunidade.
A corrupção, ou seja, o pagamento de propina para obter vantagens, quer sejam de ordem financeira ou tráfico de influência, deteriora a obtenção do bem comum, pois algumas pessoas estão sendo lesadas para que outras obtenham vantagens. Lembremo-nos de que “todo poder corrompe e todo poder absoluto corrompe absolutamente”. Significa dizer que sempre teremos que conviver com algum tipo de corrupção. Eticamente falando, o problema maior está no grau, no tamanho da corrupção e não a corrupção em si mesma.
No Brasil, estamos assistindo a uma enxurrada de denúncias, que vão desde o chamado caixa 2 de campanha política, até a compra de votos para aprovar projetos importantes na área governamental. O vídeo que mostra um funcionário dos Correios recebendo propina foi o estopim da crise. De lá para cá as denúncias não param. O deputado Roberto Jefferson, um dos acusados de comandar a propina nos Correios, saiu distribuindo acusações para todos os lados, no sentido de se defender do ocorrido.
Diante deste fato, pergunta-se: que tipo de subsídio o Espiritismo nos fornece para a compreensão dessa situação? Em O Evangelho Segundo o Espiritismo há alusão aos escândalos. Primeiramente, Jesus nos fala dos escândalos e que estes deverão vir, mas “Ai do mundo por causa dos escândalos; pois é necessário que venham escândalos; mas, ai do homem por quem o escândalo venha”.O escândalo significa mau exemplo, princípios falsos e abuso do poder. Ele deve ser sempre considerado do lado positivo, ou seja, como um estímulo para que o ser humano combata em si mesmo o orgulho, o egoísmo e a vaidade.
Lembremo-nos também da frase: “Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; – pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente”. (S. LUCAS, cap. VIII, vv. 16 e 17.). A verdade, assim, não pode ficar oculta para sempre. Deduz-se que aquele que não soube fazer esforços para se pautar corretamente no bem, sofrerá as consequências de suas ações.
O Espiritismo auxiliará eficazmente as resoluções de ordem política, porque propõe substituirmos os impulsos antigos do egoísmo pelos da fraternidade universal. Allan Kardec propõe, em Obras Póstumas, o regime político que deverá vigorar no futuro, ou seja, a aristocracia intelecto-moral. Aristocracia – do grego aristos (melhor) e cracia (poder) significa poder dos melhores. Poder dos melhores pressupõe que os governantes tenham dado uma direção moral às suas inteligências.
Somente quando o poder da inteligência for banhado pelo poder moral e ético é que conseguiremos atingir um mundo mais justo e mais de acordo com o bem comum, pois os que governam propiciarão sob todos os meios possíveis a felicidade da maioria.

Fonte: Verdade e Luz- Por:Sérgio Biagi Gregório

“ESPIRITISMO E OUTRAS RELIGIÕES PODEM LEVAR AO CÉU OU AO INFERNO? ”

O Espiritismo e outras religiões podem levar, a depender do seu uso, as pessoas ao céu ou ao inferno. Tudo dependerá de como elas irão vibrar após estudar e / ou praticar essas religiões.
Primeiro, desmitifique-se a existência de um céu ou de um inferno, tal qual “vendido” pelas religiões. Há farta literatura e diálogos com os Espíritos gravados em vídeo que demonstram haver diferentes dimensões de realidade e graus de consciência, como, aliás, já propõem há décadas os estudiosos da Transdisciplinaridade com base em substanciais argumentos científicos, sobretudo da Física.
Encarnados ou desencarnados, os indivíduos estão a rigor onde eles vibram e atraem o que vibram. Uma das diferenças é que o encarnado, por estar num corpo físico, fica como se estivesse preso à matéria grosseira, então, fisicamente, ele está aqui, presente na Terra e visível aos olhos, mas sua vibração pode estar no umbral ou até em regiões mais densas, assim como em regiões bem mais sutis. Tudo depende dos seus pensamentos, das suas escolhas, dos seus comportamentos e das suas atitudes.
O desencarnado, por outro lado, pode, salvo no caso de alguns Espíritos sofredores e outros atípicos, se mover com a força do pensamento e é rapidamente atraído para dimensões que se afinizam com as vibrações que emite do seu Espírito.
É assim que se criam céu e inferno, ou seja, dimensões de luz e de trevas, a partir das vibrações dos Espíritos, que, em conjunto, plasmam realidades nas quais irão viver. Enquanto ser divino, que tem Deus dentro de si, os humanos são co-criadores da realidade.
O umbral nada mais é do que uma ou mais dimensões de purgação, criadas pelas sombras que existem nos Espíritos, muitos dos quais atraídos para lá logo após o desencarne, mas que, mesmo encarnados, já vivem lá vibratoriamente e, por isso, atraem os seres de lá, que podem terminar se aproveitando de suas fraquezas, tornando-se os chamados obsessores.
Por conta dessas razões, mais uma vez chama-se a atenção para a importância do autoconhecimento, para a compreensão das sombras de cada um e para a busca pela iluminação dessas sombras. Em vez de se esconder atrás de religiões e de achar que está emanando uma luz muito maior do que realmente emana, os humanos devem utilizar as religiões e outras filosofias para “conhecerem a si mesmos”, para trabalharem as suas sombras, elevando o seu padrão vibratório, emanando luz para os que estão em volta, colocando-se, assim, numa dimensão mais alta simplesmente por se afinizar com ela e “puxando” outros para que façam o mesmo.
A prática das religiões, a frequência em templos e, especialmente, o trabalho dentro deles ilude muitos humanos, os quais começam a pensar que se tornaram seres elevadíssimos simplesmente porque rezam no culto ou porque dão passes ou porque distribuem sopa alguns dias na semana.
Sem querer obviamente desestimular os rituais nos templos, trabalhos voluntários e a ajuda ao próximo, que podem ser parte do caminho de elevação da vibração, mais importante ainda é o ser olhar para dentro e entender se ele está realmente bem, se os pensamentos que lhe vêm são positivos, se ele está emanando boas ondas para aqueles a sua volta, se ele acorda pela manhã com gana de viver e agradecer, se ele não se importa com os que lhe ofendem etc. 
Um erro clássico das religiões é graduar as pessoas, dividir tudo em bom ou mau, Deus ou Diabo, anjos e não-anjos, incentivando uma competição para ver quem é melhor, o julgamento de uns sobre os outros e a culpa de quem julga ter feito algo mau.
O Espiritualismo bem estudado mostra que todos têm o bem e o mal dentro de si, cabendo se autoconhecer, lidar bem com a sombra e trabalhá-la para que a luz prevaleça com cada vez mais força.
O autoconhecimento é tarefa muito complexa, apesar de não parecer. Quase todos acham que se conhecem bem exatamente por não se conhecerem. Isso pode ser explicado de outro modo: o ignorante simplesmente ignora, ou seja, quem não compreende algo não pode compreender que não compreende.
Daí porque apenas se sai desse ciclo vicioso com ajuda de atividades que proporcionem o autoconhecimento e a iluminação das sombras que existem em grande quantidade dentro de cada ser que vive nesse estágio de evolução, salvo a pouco provável existência de algum anjo encarnado entre nós.
O estudo sobre nós mesmos, sobre os padrões vibratórios, sobre os enganos mais cometidos pelos humanos, sobre suas sombras etc. é um dos caminhos para a iluminação, porém o estudo intelectual nos põe sob o risco de mantermos esse processo exclusivamente na cabeça, não o fazendo passar pelo nosso interior e, portanto, pelo coração.
Conhecimento que não passa pelo interior, pelo coração, não se torna sabedoria e tende a ser gerador de arrogância, prepotência, orgulho, vaidade, agressividade e outros sentimentos trevosos, que são muito comuns nas sombras humanas. Essa é mais uma prova de que tudo na vida tem um equilíbrio fino. Muito conhecimento pode ser negativo.
Os indivíduos precisam ir muito além das suas religiões, buscando conhecer com o máximo de profundidade as demais e as filosofias que lhes pareçam mais capazes de ajudar naquela tarefa de autoconhecimento e de iluminação das sombras interiores.
A Bíblia é um livro magnífico, mas não adianta lê-la 7 vezes se a pessoa apenas consegue construir a partir dali conhecimento limitado, não se autoconhecendo o bastante e, pior, criando inúmeras ilusões sobre quais seriam os caminhos para a sua ascensão.
O estudo isolado e mal feito de livros religiosos tem levado em toda a história da humanidade a um delineamento do mesmo ego do indivíduo numa conformidade do que um determinado messias ou grupo de Espíritos parece pedir. As pessoas constroem falsas necessidades, falsos moralismos e pensam ser, a partir dali, os donos da verdade, por terem à disposição deles supostamente as ferramentas corretas de iluminação.
Não existe “O” único livro sagrado, nem “A” ferramenta correta, nem “A” religião consoladora prometida, nem nenhuma dessas coisas que apenas dão uma falsa segurança ao ser humano de que ele encontrou o caminho. Existem diversos caminhos e o ideal é que o máximo deles seja conhecido.
Quando um estudioso se fecha em uma única disciplina, diversas dimensões dos problemas ficam às escuras para ele. É por isso que, há muitas décadas, se tem procurado estudos inter, multi, pluri e transdisciplinares, aqueles que têm conseguido desvelar mais descobertas nos últimos 70 anos.
O mesmo vale para o estudo da Espiritualidade, para a busca pelo aumento de vibração, de iluminação das sombras interiores. O estágio humano atual é atrasado demais para se pensar que estamos próximos de saber A Verdade. É inocência achar que uma religião, uma filosofia, um livro pode nos tornar seres extremamente iluminados.
O trabalho de iluminação é lento, penoso, mas podemos acelerá-lo na medida em que nos abrimos para o novo e pesquisamos sobre os nossos próprios pontos cegos. No atual estágio de existência humana, as sombras são inerentes ao planeta e aos seus seres. O objetivo desta fase de transição é exatamente trazer mais Espíritos para a luz, reduzindo suas sombras, criando ao menos boa vontade, para que se possa constituir lentamente um mundo de regeneração, no qual a luz prevalece.
No momento atual, e nos últimos milênios da Terra, a sombra de certa forma prevaleceu, ainda que saibamos que os seres de luz estão a guiar tudo. Até hoje há muita desigualdade, preconceitos, corrupção, se mata por pequenas coisas, há muitas guerras e riscos até de uma catastrófica guerra nuclear.
O Espiritismo e as demais religiões e filosofias devem procurar o máximo de abertura e integração com o seu entorno, desestimulando fortemente o preconceito, a intolerância. Um real conhecimento sobre algo é aquilo que pode afastar preconceitos.
As pessoas precisam parar de imediatismos, de achar que são iluminadas porque têm uma religião ou porque fazem meia dúzia de trabalhos voluntários, ou mesmo que se tornarão iluminadas em curto prazo apenas por conta disso. É preciso expandir a consciência, auto avaliar-se em todos os momentos do dia, buscar emanar paz, caridade e humildade em cada pensamento, escolha, comportamento e até no silêncio.

Fonte: Gazeta Espirita. POR MARCOS VILLAS-BÔAS

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...