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domingo, 10 de setembro de 2017

“8 PRINCÍPIOS BÁSICOS A VIDA “- Quando você estiver atravessando um profundo sofrimento procure lembrar destes princípios...

1 – Não há mal que dure para sempre. Qualquer dor, ou sofrimento que você esteja passando é necessariamente passageiro. Por mais que demore e por mais que o sofrimento pareça eterno, um dia ele sempre terá um fim.
2 – Você não é a única pessoa a sofrer no mundo. Nosso sofrimento sempre parece maior, pois estamos sentindo-o diretamente, em nós mesmos. Mas basta olhar para o lado e ver o quanto cada pessoa no mundo sofre de igual forma, ou até mais gravemente que nós.
3 – Pense que, se o sofrimento fosse menor, ele poderia não ser suficiente para provocar um movimento em você e te tirar do conformismo. No momento em que o sofrimento se torna insuportável, esse limite nos força a tomar uma atitude e a buscar um desenvolvimento. Se alguma parte do seu organismo não começasse a doer fortemente, você não saberia que ele precisa de cuidados, e não buscaria a cura. Da mesma forma, quando há uma enfermidade da alma precisando de purificação interior, é necessário que a dor nos tire da inação e nos mostre o caminho. Logo, não reclame da dor, tome-a como a base de sua transformação e do seu desapego das coisas fúteis e efêmeras.
4 – Tal como uma criança grita e se debate quando toma uma vacina, nós também reclamamos e esperneamos quando Deus nos coloca diante das vacinas doloridas da vida. Da mesma forma que a vacina irá imunizar a criança e evitar doenças futuras, assim também o sofrimento advindo das adversidades da vida tem o poder de imunizar nosso espírito e nos libertar das futuras doenças da alma.
5 – Uma grande lição do sofrimento é que só aprendemos uma coisa quando a realizamos e sentimos. É como o aluno de natação e seu professor. Por mais que o professor explique a teoria da natação, num dado momento o aluno precisará mergulhar na água e se virar sozinho para conseguir nadar. É certo que, em algum momento o professor precisa jogar a pessoa na água, e deixa-la sozinha, para que ela aprenda a nadar pelos seus próprios meios e recursos, sem depender mais de ninguém. Em essência, Deus faz isso para que cada pessoa cresça por si mesma e se torne independente, pois é assim que evoluímos espiritualmente. Por esse motivo, Deus nos coloca num mundo de sofrimento para que, sem nenhuma ajuda nos momentos difíceis, possamos aprender as sagradas lições da vida.
6 – Saiba que, se os sofrimentos da vida fossem simples de serem vencidos, o mérito espiritual seria igualmente simples, e pouco traria de benefícios espirituais para nosso espírito. Quanto maior o sofrimento, maior o mérito em supera-lo, e consequentemente, maior a conquista espiritual. Portanto, não reclame do sofrimento, agradeça a Deus a oportunidade de atravessar uma provação.
7 – Os sofrimentos da vida mundana podem ser comparados aos sofrimentos que passamos na infância. Quando somos crianças, as pequenas tribulações de briguinhas com colegas, lutas por brinquedos, ciúmes dos irmãos, gozações dos meninos, tudo isso parece terrível. Naquela fase esses probleminhas parecem imensos, mas após nosso crescimento e amadurecimento volvemos o olhar novamente à infância e nos damos conta do quão irrisórios e insignificantes eram esses problemas. Os adultos podem até deixar de lado pequenas rixas infantis por descobrirem o seu caráter banal. O que acontece na infância com a visão da fase adulta, é semelhante ao que ocorre na visão do espírito no plano espiritual em relação aos sofrimentos do mundo. Percebemos a sua natureza transitória e sua total irrelevância diante da eternidade da vida espiritual.
8 – E por fim, não se esqueça: Deus nos dá a cruz do sofrimento na medida em que podemos carrega-la. Se Deus desse uma cruz mais pesada do que alguém poderia conduzi-la, ele seria um Deus injusto. Como Deus é a inteligência perfeita e infinita, Ele te conhece muito melhor do que ti mesmo, e sabe que você é capaz de carregar uma pesada cruz. Logo, não reclame da injustiça do sofrimento, tome para si a sua cruz, pois ela foi esculpida pelo carpinteiro cósmico, que conhece tuas forças e sabe que você é capaz de passar pelos labirintos tortuosos da vida e conseguir a sagrada purificação interior.
(Hugo Lapa)


“BALA PERDIDA NA VISÃO ESPÍRITA”

A "bala perdida" está atormentando a vida do carioca, sem que haja, das autoridades competentes, iniciativas eficazes, saneadoras ou preventivas, a esse ato de violência em nossa cidade. As próprias religiões tradicionais também não vêm a público trazer uma palavra de alento, muito menos de esclarecimento do porquê da "bala perdida". Restringem-se a medidas paliativas, ou seja, aquelas atuantes nos eleitos, não nas causas.
Malgrado toda cultura acumulada, o homem, apesar de já ter enfrentado tantos desafios - ir à Lua, daqui a pouco vai a Marte, além de outros feitos notáveis nos vários setores da vida -, não consegue explicação para porfia bem menor, ocorrências comezinhas, se encaradas dentro de um entendimento espírita.
A dor e o sofrimento das pessoas envolvidas em tais eventos são mais do que respeitáveis, são importantes para nós, tocam-nos profundamente a sensibilidade, porque a dor do próximo já não é só dele, é do espírita também. Dói muito vermos pessoas, irmãs queridas em humanidade, sofrerem tanto por ignorância espiritual. Resulta daí sabermos, pelo fato de buscarmos a verdade, que todo desespero é resultado da falta de conhecimento, da ausência de uma estruturação religiosa capacitada a trazer conforto, consolação e resignação nessas horas, principalmente. Esses assuntos, como suas explicações lógicas, acham-se na Doutrina Espírita, só nela, e são oferecidas aos seus profitentes. Quanto a serem compreendidas e praticadas, é outra coisa.
Para o homem sem melhor conhecimento espiritual, a "bala perdida" decorre da atuação de forças cegas como o acaso, o azar, a má sorte ou então "coisas da fatalidade". Falta a essas pessoas uma concepção firme e racional de suas próprias condições de vida, apesar de alimentarem, muitas vezes, convicções espiritualistas e crença na imortalidade.
Elas não sabem por que vivem, qual o objetivo, o sentido da vida, como se deve viver, que tipo de fé alimentar em Deus, e o que Dele aguardar.
Fosse a vida uma só, entre o berço e o túmulo, e sendo a Justiça Divina perfeita e iniludível, a "bala perdida" ficaria incompreendida, seria ilógica, porque existe um vazio muito grande em se desejando conciliar "uma só existência" e a "Justiça de Deus" lacuna perfeitamente preenchida pelo Espiritismo e a reencarnação, esta, base fundamental de suas estruturas postulares.
Explicações para fatos como "bala perdida", sem respaldo na Justiça Divina, é cair naquilo que disse Jesus: "...cego guiando cego, ambos cairão no fosso". Não há como desvincular a Justiça Divina de todos os acontecimentos aqui na Terra, como em toda a vida universal. Deus não desconhece o que se passou, passa-se e passará com suas criaturas no transcurso de suas existências, aqui ou lá. Assim sendo, o infrator da Lei de Amor experienciará sempre o resultado de suas ações, hoje ou amanhã, nesta vida ou noutra, pelos canais reencarnatórios.
O que para os olhos e juízo do homem da Terra são terríveis coincidências, ainda mais quando o fato o atinge dolorosamente, na realidade vemos aí a dinâmica da Justiça Divina, cobrando o que se lhe é devido. Sem essa compreensão os atributos de Deus seriam um engodo... e não são.
Colocasse o homem as vistas na vida espiritual, soubesse racionalmente da sua condição de espírito. imortal em processo de aperfeiçoamento moral, e cuja meta finalista é a perfeição, fatos como os da "bala perdida" não causariam tantos males nas pessoas envolvidas com ela, não provocariam tantas emoções em tantas pessoas.
Perguntado aos espíritos superiores sobre a síndrome da bala perdida obtivemos a seguinte resposta:
P- E no caso das armas disparadas a esmo, cujo projétil acaba acertando alguém?
R- Essa energia que nos envolve é a expansão do nosso perispírito que, além de formar um campo protetor natural, amplia a sensibilidade do espírito encarnado, o que lhe permite, através do sensório, detectar o perigo com antecedência. No caso em questão, o subconsciente informado do perigo iminente automaticamente leva o encarnado a se mover naquele instante, evitando ser atingido. Caso a morte nessas condições se constitua em necessidade expiatória, e é chegada a hora de cumpri-la, acontece o oposto: mesmo se estiver fora de alcance do perigo, ao mover-se, é mortalmente atingido.
Não olvidemos onde se encontra o verdadeiro mal. Para a maioria absoluta, no fato em si, quando na verdade se encontra nas consequências. Se estas forem boas, o fato, apesar de toda aparência má, será bom. O inverso também é verdadeiro. O fato bom oferece, muitas vezes, consequências dolorosas, trágicas. Toda a aparência boa dele era enganosa. Quem não conhece casamentos suntuosos, por exemplo, com toda aparência de felicidade, que acabaram em tragédias lamentáveis? Jesus precisa ser muito estudado em suas anunciações. Duas delas, que se encaixam perfeitamente no evento "bala-perdida", são as seguintes: "Há necessidade do escândalo, mas ai do homem por quem o escândalo venha". (Mateus 5:29/ 30) e "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mateus 11:15). Quem compreende tais citações, correlacioná-las, compreenderá esta síndrome do carioca.
Se Deus, que é todo previdência, providência e presciência além de todo poderoso em graus infinitos. permite que tais acontecimentos prevaleçam, é porque eles são necessários, visam o nosso progresso, o ajuste do faltoso com a Lei, e, consequentemente, a nossa felicidade, afirma-nos a lógica.
André Luiz, no livro "O Espírito da Verdade", edição FEB, diz-nos que, "Antes de sermos bons ou maus para com os outros, somos bons ou maus para nós mesmos"; os Espíritos Nobres nos asseveram que. "colheremos de conformidade com o nosso plantio"; a voz popular fala na "lei do retorno" e também "aqui se faz aqui se paga"; Jesus assinalou, em Mateus 16:27 "(...) dará a cada um segundo as suas obras". Raciocinemos; não deterão essas afirmações uma verdade?
Resumindo: a dor que fizemos, deliberadamente, o outro sofrer, é a dor que vamos suportar, na mesma intensidade, sem necessariamente ser dentro das mesmas circunstâncias. Nesta reencarnação ou noutra, não há como fugir, esquivar-se deste mecanismo da Lei de Ação e Reação, sempre acionada por Deus, e só Ele.
Ter fé, acreditar, efetivamente, é uma carência nossa, entretanto, mais imprescindível é Saber. Nesses acontecimentos, pois, de "bala perdida", de perdidas elas não têm nada. Vão ao endereço certo, "nunca batem na porta errada". Se isto acontecesse, ter-se-ia a negação dos atributos divinos, Deus não seria o que é, "Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas Quando o homem aprender essas verdades, será feliz, porque deixar-se-á conduzir pela Lei de Amor e Perdão vivenciada por Jesus.
Revista Espírita Allan Kardec, nº 39.

Fonte: Portal do Espírito, por Adésio Alves Machado

“O MARAVILHOSO RESGATE REALIZADO PELAS UNIDADES SOCORRISTAS DA ESPIRITUALIDADE”!

Equipes espirituais de socorro têm sempre o seu dirigente, um Espírito mais evoluído, portador de grandes conhecimentos, com grande elevação moral, que orienta os trabalhos e deles participa ativamente. Todos os demais componentes das equipes têm, também, as suas funções, havendo aqueles que participam dos trabalhos até mais no sentido do próprio aprendizado. Os trabalhos de socorro, em algumas oportunidades, não prescindem da colaboração dos Espíritos encarnados que, na qualidade de médiuns, doam seus fluidos para as tarefas em que estes são necessários.
Também a prece é valioso instrumento de colaboração magnética nas ações curativas praticadas pelas equipes espirituais. Além disso, o necessitado de socorro é chamado a colaborar, espiritualmente, em favor de si mesmo, colocando-se em posição favorável para receber o auxílio.
Há inumeráveis turmas de socorro que colaboram nos círculos da crosta, voltadas para as necessidades e para o grau evolutivo de cada Espírito encarnado ou grupo. Essas turmas são dedicadas à caridade evangélica.
Aliás, "todas as escolas religiosas dispõem de grandes valores na vida espiritual", como nos informa André Luiz", para atender os Espíritos que desencarnam nos mais variados degraus evolutivos e nas mais diversas condições de crença.
Os milhares de servidores espirituais que participam desses grupos socorristas estão ligados a diversas regiões espirituais mais elevadas, onde há Espíritos benfeitores que velam pelos trabalhadores e inspirando-os em suas tarefas de amparo fraternal. O auxílio é desinteressado, e os trabalhos são os mais eficientes e dignos.
São conhecidos os diferentes grupos de trabalho das Fraternidades do mundo extrafísico. Na esfera de ação da Federação Espírita do Estado de São Paulo, por exemplo, há a Fraternidade dirigida pelo Espírito Dr. Bezerra de Menezes, com atividades médicas e investigações científicas para curas físicas; a Fraternidade dos Cruzados, dirigida por Ismael, para proteção da Federação e dos lares dos trabalhadores no campo mediúnico.
Admite-se a existência de tantas Fraternidades do mundo espiritual quantas são as diferentes atividades, incluindo vigilância, assistência, pesquisas, socorristas, estudos etc.
André Luiz e outros amigos espirituais têm trazido aos homens informações preciosas das atividades dos trabalhadores do Bem na erraticidade. Os Espíritos do Bem compreendendo melhor que os homens o ensinamento de Jesus "que ninguém se eleva senão através do amor ao próximo", suas atividades socorristas em busca do aprendizado são certamente mais intensas que as dos homens, porquanto sabem mais que eles que a vida continua, donde sentir a necessidade de refazer o caminho percorrido, reequilibrando almas, restabelecendo direitos, ou reajustando as próprias responsabilidades.
O socorro espiritual é um labor constante para os Espíritos mais esclarecidos, mais do que os homens possam imaginar, seja em favor de Espíritos desencarnados, ainda envolvidos em fluidos espessos, sofrendo a atração da matéria e sob a influência de apetites grosseiros, seja em favor daqueles que se estão desencarnando e necessitam de socorro imediato para a própria libertação perispiritual do invólucro físico, ou, ainda, no socorro dos próprios encarnados em suas fainas, sempre pedintes da misericórdia divina, que conforta os tristes, acalma os desesperados, socorre os ignorantes e abençoa os infelizes.
Dia virá em que a Medicina Espírita, que "é um processo em desenvolvimento", como fala J. Herculano Pires (Mediunidade, cap. 12), terá a participação mais direta e objetiva dos Espíritos nos tratamentos das doenças dos homens.
O Espiritismo contribui com a mediunidade, e a Medicina, com o saber e a experiência dos médicos, de tal modo que "os médiuns representam os médicos espirituais que, através deles, dão a contribuição das observações do outro lado da vida. Os médicos representam a Medicina da atualidade e procuram estabelecer as ligações necessárias para um esforço comum em benefício da Humanidade".
"Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á", disse Jesus Mt 7: 7 a 9), e sua promessa se cumpre através da ação dos Espíritos cooperadores com a obra do Bem, em atenção ao mérito de cada um e segundo a Vontade do Senhor.
Não há aquisição sem trabalho, ou mérito sem esforço próprio, na senda de cada alma encarnada ou desencarnada.
A imagem pode conter: 1 pessoa, atividades ao ar livre

Fonte: Espiriti book por: Antonio Carlos Piesigilli

sábado, 9 de setembro de 2017

“CRISE POLITICA. CORRUPÇÃO E ESPIRITISMO”


O objetivo central da política é a obtenção do bem comum. O bem comum é “um conjunto de condições concretas que permite a todos os membros de uma comunidade atingir um nível de vida à altura da dignidade humana”. Esta dignidade refere-se tanto às coisas materiais quanto às espirituais. Depreende-se que todo o cidadão deve ter liberdade de exercer uma profissão e aderir a qualquer culto religioso. Diz-se, também, que almejar o bem comum é proporcionar a felicidade natural a todos os habitantes de uma comunidade.
A corrupção, ou seja, o pagamento de propina para obter vantagens, quer sejam de ordem financeira ou tráfico de influência, deteriora a obtenção do bem comum, pois algumas pessoas estão sendo lesadas para que outras obtenham vantagens. Lembremo-nos de que “todo poder corrompe e todo poder absoluto corrompe absolutamente”. Significa dizer que sempre teremos que conviver com algum tipo de corrupção. Eticamente falando, o problema maior está no grau, no tamanho da corrupção e não a corrupção em si mesma.
No Brasil, estamos assistindo a uma enxurrada de denúncias, que vão desde o chamado caixa 2 de campanha política, até a compra de votos para aprovar projetos importantes na área governamental. O vídeo que mostra um funcionário dos Correios recebendo propina foi o estopim da crise. De lá para cá as denúncias não param. O deputado Roberto Jefferson, um dos acusados de comandar a propina nos Correios, saiu distribuindo acusações para todos os lados, no sentido de se defender do ocorrido.
Diante deste fato, pergunta-se: que tipo de subsídio o Espiritismo nos fornece para a compreensão dessa situação? Em O Evangelho Segundo o Espiritismo há alusão aos escândalos. Primeiramente, Jesus nos fala dos escândalos e que estes deverão vir, mas “Ai do mundo por causa dos escândalos; pois é necessário que venham escândalos; mas, ai do homem por quem o escândalo venha”.O escândalo significa mau exemplo, princípios falsos e abuso do poder. Ele deve ser sempre considerado do lado positivo, ou seja, como um estímulo para que o ser humano combata em si mesmo o orgulho, o egoísmo e a vaidade.
Lembremo-nos também da frase: “Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; - pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente”. (S. LUCAS, cap. VIII, vv. 16 e 17.). A verdade, assim, não pode ficar oculta para sempre. Deduz-se que aquele que não soube fazer esforços para se pautar corretamente no bem, sofrerá as consequências de suas ações.
O Espiritismo auxiliará eficazmente as resoluções de ordem política, porque propõe substituirmos os impulsos antigos do egoísmo pelos da fraternidade universal. Allan Kardec propõe, em Obras Póstumas, o regime político que deverá vigorar no futuro, ou seja, a aristocracia intelecto-moral. Aristocracia - do grego aristos (melhor) e cracia (poder) significa poder dos melhores. Poder dos melhores pressupõe que os governantes tenham dado uma direção moral às suas inteligências.
Somente quando o poder da inteligência for banhado pelo poder moral e ético é que conseguiremos atingir um mundo mais justo e mais de acordo com o bem comum, pois os que governam propiciarão sob todos os meios possíveis a felicidade da maioria.

Fonte:  Espirit Book por :Sérgio Biagi Gregório

OS ESPÍRITOS NÃO TRANSAM, NÃO COMEM E NÃO DORMEM!

Embora essa afirmação vá contra os ventos do movimento espírita atual, é importante observarmos o que Allan Kardec ensina, em O Livro dos Espíritos, cap. 6, perguntas 237 em diante:
SEXO: necessita de órgãos genitais. O Espírito não tem … vai penetrar o que e onde? (aliás não tem nem sexo, ou seja é assexuado).
SONO: necessidade de repouso físico: o Espírito não tem mais um corpo e seu descanso é exclusivamente moral e intelectual.
FOME: necessidade de reposição química para o organismo, a fim de restabelecer energias necessárias ao seu funcionamento: o Espírito não tem um corpo físico e com isso, não tem necessidade de repor energias assim como nós
Os Espíritos conservam os traços da vida física, mas não suas necessidades. Podem ainda, por um tempo maior ou menor, experimentar necessidades que possuíam em vida, mas não são mais as necessidades REAIS, e sim uma impressão em maior ou menor intensidade, de acordo com sua maior ou menor evolução.
Com isso, podem supor ainda necessitar de alimentação, sexo, ou sono, mas isso não chega a ocorrer, tornando-se para uns uma provação. Suas necessidades tornam-se, na vida espírita, diferentes das nossas, pois, desprovidos de um envoltório físico, deixam de sofrer as angústias deste, embora algumas vezes sofram outras ainda maiores, mas ainda assim, tais sofrimentos são exclusivamente morais ou intelectuais, e não físicos.
Uma pessoa que tem um dos membros amputados ainda sente o membro durante algum tempo. Não é o períspirito, como afirmam alguns; o cérebro conservou a impressão, eis tudo.
Algo semelhante ocorre com os Espíritos que deixam a vida física. O impacto da vida ainda repercute sobre eles, durante um tempo, mas pouco a pouco eles recobram a consciência e a lucidez de Espírito e as antigas necessidades desaparecem, dando lugar a outras.
Sugiro a quem interessou o assunto, o estudo de O Livro dos Espíritos, cap. 6 – PERCEPÇÕES, SENSAÇÕES E SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS – perguntas 237 em diante.
Sem dúvidas não possuímos inteligência que nos permita compreender a profundidade da essência espiritual ou do corpo perispiritual, no entanto possuímos uma base e não devemos reinventar a roda.
Embora Kardec não fale abertamente sobre muitos assuntos atuais, não é por isso que deixou de fornecer elementos que, se bem compreendidos, nos ajudam a entendê-los. É o que ocorre em relação à questão da alimentação e outras ações que dizem respeito exclusivamente à natureza animal (corpo físico).
Quando estamos encarnados, além de termos de suprir nossas necessidades morais e intelectuais, somos obrigados a suprir também as necessidades físicas. Quando deixamos a vida física, seja pelo sono, seja pela morte, tais necessidades não nos acompanham, pois pertencem única e exclusivamente ao corpo.
A confusão que se faz é que mesmo fora do corpo, conservamos a impressão deste que de certa forma repercute sobre nós e nos dá a sensação de que ainda necessitamos de coisas que fazem parte da vida material. No entanto, ter esta sensação não implica em necessidades reais e o Espírito pode então criar uma ilusão, mas isso somente para Espíritos que realmente dão maior importância para as questões materiais que às espirituais.
Principalmente após a separação da vida física, pela morte, o Espírito, pouco a pouco, recobra sua lucidez e a impressão do corpo físico desaparece. No caso de Espíritos mais ligados às questões materiais, essa impressão pode persistir por um tempo maior ou menor, de acordo com seu grau de evolução e é isso o que estudamos por “Perturbação Espírita” que, segundo os Espíritos, pode variar de alguns minutos a alguns milhares de séculos.
Mas o fato de se estar perturbado não equivale dizer que não há noção do seu estado. Perturbação Espírita significa adaptação na vida espírita. Companheiros costumam confundir perturbação espírita com ignorância da morte, ou seja, atribuem esse princípio a Espíritos que dizem não saber que morreram. Realmente existem Espíritos nestas condições, mas por quanto tempo? Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, cita que “é raro um Espírito que em torno de 8 a 10 dias mais ou menos não tenha noção do seu estado como Espírito”, ou seja, não saiba que morreu. É raro, e não corriqueiro como o querem alguns espíritas pelo movimento afora.
Quando o Espírito está livre da vida física, entrevê sua existência com outros olhos, ou seja, com outra percepção, independente do seu grau evolutivo. Naturalmente que se for um Espírito de maior evolução, tal percepção será ampliada na mesma proporção, mas independente de ser mais ou menos elevado, a visão que possui sobre as coisas, sob todos os aspectos, é muito diferente daquela que ele possuía quando em vida física, pois nesta, sua percepção se retinha no imediato, e na espiritualidade, abrange o infinito. Assim, é muito comum que deixemos de dar valor às coisas que julgamos mais importantes enquanto encarnados, assim como uma criança que briga por seu brinquedo e quando se torna adulto, vê a infantilidade das discussões criadas em torno de um simples objeto.
Se nos víssemos fora do corpo, possivelmente não nos reconheceríamos, pois quando no corpo, somos incitados a viver um personagem que desaparece quando estamos libertos, porque o personagem é imposição atribuída pelos laços físicos. Em Espírito, não possuímos mais personalidade, mas individualidade; deixamos de ser fulano ou ciclano, e voltamos a viver, não mais esse personagem, mas um Espírito individual e imortal, sem nome, sem raça, sem sexo.
Pode me perguntar: “Mas e quando vemos, lemos, ouvimos sobre Espíritos que se apresentam com as características da última existência? E esses Espíritos que se apresentam contando detalhes de sua vida, falando como pais, filhos, mães ou irmãos? Não apresentam aí uma personalidade?” Sim. Apresentam a personalidade com a qual foram solicitados. Mas se o chamássemos pelo personagem que ele foi a três encarnações passadas, ele tomaria então aquela forma e trejeitos, e nos atenderia de acordo com o personagem ao qual foi solicitado comparecer. O Espírito não possui identidade, mas pode assumir uma ou outra para melhor se identificar e geralmente conserva, após a morte, a aparência que teve na última existência. Mas ainda uma vez: essa aparência não é uma necessidade real, somente uma opção.
Voltemos às necessidades físicas.
Os espíritos não têm mais um corpo físico. Sem o corpo físico, estão livres das necessidades que este possuía: fome, sede, sono, sexo etc. Isso tudo fazia parte do corpo.
Ocorre que alguns Espíritos conservam estas necessidades, mas não podemos confundi-las com as necessidades reais, pois se fossem reais, seriam para todos e não estariam vinculadas ao grau evolutivo. Se a alimentação fosse uma necessidade do Espírito, teria que ser para todos e não somente para alguns, assim como aqui na Terra, bons e maus, justos e injustos, tem que comer. O mesmo para todas as outras necessidades. Alguns Espíritos, por sua condição moral e intelectual, podem conservar com maior intensidade os traços da vida física e criar A ILUSÃO de que ainda precisam se alimentar, mantendo a sensação da fome, mas ainda assim, não equivale dizer que se alimentarão. “Poxa vida… parece que aprendemos tudo ao contrário”, você pode me dizer. Não que seja ao contrário, mas que toda essa teoria é a apresentada por Allan Kardec que deve ser sempre nosso porto seguro. Foi ele, juntamente com os mais sérios Espíritos, que trouxeram toda essa teoria. “Mas então deixam que os Espíritos passem fome? Não dão o que comer a eles? Não é isso uma tremenda falta de caridade?” Bem, se realmente tais perguntas fizeram parte da sua mente, talvez você ainda não tenha compreendido a fundo a questão.
Os Espíritos não tem fome. É apenas uma sensação que passa e quanto mais demora a passar, maior é a prova desse Espírito. É o mesmo que pensar que os Espíritos faltam com a caridade por não acenderem a luz para aqueles que se veem na escuridão. A escuridão é um estado particular de cada um, uma provação dada a alguns Espíritos; mas a escuridão em si, tal como a vemos na Terra, não existe para o Espírito. Aqui temos o claro e o escuro, porque nossos olhos precisam da luz para poder enxergar. Na falta dela, não vemos nada.
O Espírito não possui olhos, assim como nós, pois os olhos são órgãos materiais. Conserva a forma, mas forma não equivale a dizer órgãos. Desse modo, o Espírito vê, não mais por órgãos localizados, mas em todo o seu ser. Não precisa mais da luz para ver e é por isso que pode ver até mesmo sobre corpos opacos. Se ele pensa estar na escuridão, essa é uma provação que lhe foi imposta e que deve cessar assim que cessar a causa que cria em seu ser tal ilusão, ou seja, é um estado particular.
O mesmo ocorre com a fome ou com outras necessidades. Não são as necessidades que ele possuía quando no corpo, mas a sensação destas necessidades. Essa sensação deverá desaparecer assim que o Espírito se libertar da impressão causada pelo corpo, o que dura um tempo maior ou menor de acordo com sua evolução e com o apego que este possuía em relação à vida material. Algo semelhante ocorre com pessoas que amputam um membro e que durante um tempo ainda sentem a presença do mesmo. O cérebro conservou a impressão.
O Espírito não possui cérebro, nem órgãos, mas um corpo perispiritual que lhe transmite sensações. Após deixar o corpo, assim como a pessoa com o membro amputado, conserva a impressão do corpo, mas é somente uma impressão e independente se possui fome, sede, frio, desejos sexuais, como não tem mais um corpo, não há o que saciar, pois estas sensações são físicas e não do Espírito. Assim como a pessoa com o membro amputado, que embora sinta coceira no membro que não existe mais, NÃO O PODERÁ COÇAR, o Espírito, embora sinta a resistência de algumas necessidades, não poderá supri-las, porque lhe falta o objeto principal, que é o corpo. Daí surgem para alguns tristes provações.
O que vemos no movimento espírita atual é uma inversão de valores. Querem que o Espírito seja lúcido no corpo e tolo como Espírito, quando o que ocorre é o oposto. Quando estamos encerrados na vida física, grande parte de nossas percepções são bloqueadas (ver questão 22ª de O Livro dos Espíritos) e somos incitados a viver o aqui e o agora. Como Espíritos, as coisas se passam de forma muito diferente.
Daí a importância de Allan Kardec em nossas vidas.
Muitos se dizem espíritas, mas não sabe sequer qual é a pergunta número 1 de O Livro dos Espíritos.
Deus abençoe os nossos passos.
Espírito Verdade

Fonte: Espirit Book. Por : Nilza Garcia 

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...