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terça-feira, 4 de julho de 2017

"FASES DA REENCARNAÇÃO-TODA REENCARNAÇÃO É DIVIDIDA EM VÁRIAS FASES"

P. — Cabe ao Espírito a escolha do corpo em que encarne, ou somente a do gênero de vida que lhe sirva de prova?
R. — Pode também escolher o corpo, porquanto as imperfeições que este apresente serão, para o Espírito, provas que lhe auxiliarão o progresso, se vencer os obstáculos que lhe oponha.
Item 335      
Reencarnação nem sempre é sucesso expiatório, como nem toda luta no campo físico expressa punição.
EMMANUEL
Assim como não existem duas reencarnações exatamente iguais, também não há dois processos reencarnatórios rigorosamente idênticos — eis um postulado doutrinário que, segundo nos parece, todos os espiritas pacificamente aceitamos.
Diversos fatores contribuem para esta variedade nas providências que antecedem uma reencarnação e para que diverso seja o seu mecanismo.
Estado evolutivo.
Ambiente onde deva realizar a sua experiência. Necessidade ou não de uma boa saúde ou de um corpo orgânico deficiente.
Natureza das provas.
Qualidades morais e culturais.
Missão mais ou menos relevante a realizar.
Em resumo: Motivo da reencarnação: — missão, prova ou expiação.
Eis, ai, algumas das razões que alteram, que diversificam os processos reencarnatórios.
Focalizar, pois, o assunto, nesse aspecto, significa, bem o sabemos, pisar em terreno movediço.
Toda cautela é pouca, para que não enverede o aprendiz espírita no campo do radicalismo, da ortodoxia. Mas, nem por isso o estudante da Doutrina deve cruzar os braços ou permanecer expectante ante a beleza, a magnitude, a sublimidade do tema.
Sem nos esquecermos, pois, de que as reencarnações variam ao infinito, podemos, no entanto, considerar que, em tese, um princípio geral deve ser obedecido nas reencarnações de Espíritos de evolução média e que apresentem, as mesmas necessidades.
Os mesmos defeitos e virtudes, méritos e deméritos, boas qualidades e más tendências.
Para efeito de estudo do assunto, figuremos três fases determinadoras das reencarnações, cada uma delas com uma série de providências idênticas, ou, pelo menos, bem semelhantes.
Eis, na hipótese, algumas providências que seriam tomadas na chamada primeira fase:
a) — Intercessão de benfeitores espirituais em geral, e, em particular, do reencarnante.
b) — Se necessário, preparação psicológica dos pais, no sentido de manter-lhes ou despertar-lhes os valores afetivo-emocionais.
c) — Encontros no Plano Espiritual do candidato à reencarnação com os futuros genitores.
d) — Visita ao lar onde deverá renascer.
A segunda fase constaria do estabelecimento do contato fluídico com os pais, isso antes de qualquer providência concepcional, no que toca à união sexual, a fim de possibilitar:
a) — Perda de energias perispiríticas acumuladas no plano extrafísico.
b) — Assimilação de elementos fluídicos do plano corporal, em substituição às energias mencionadas na alínea supra que, por pertencerem ao plano espiritual, a este devem ser restituídas.
Como se observa, despoja-se o Espírito dos elementos energéticos do plano extra físico, a fim de ir tecendo o novo vestuário com os agentes somáticos.
Teríamos, assim, de agora em diante, a fase final — a terceira fase, a se iniciar com a operação redutiva do perispírito (diminuição do corpo perispirital, para oportuno acondicionamento no seio materno).
Entendamos, no entanto, que o que vai acondicionar-se no útero materno, a modelar o novo corpo em formação, é, propriamente, o perispírito, porque, quanto mais elevado for o Espírito, tem ele a faculdade de, durante o período de gestação, conservar uma liberdade relativa, que lhe permite uma certa autonomia de movimentos, sem prejuízo do andamento normal do processo biológico.
Em sentido inverso, o reencarnante involuído, muito atrasado, ficará mais intimamente justaposto ao seio materno.
Em tese, como se vê, o que se recolhe ao organismo feminino é o perispírito.   
Um Espírito grandemente evoluído pode, até, comunicar-se em sessão mediúnica, durante o período de gestação.
Reencarnar é esconder-se, é ocultar-se no envoltório carnal.
É apagar-se o Espírito, temporariamente, nas sombras do mundo.
E submergir no "mar da matéria", se nos permitem a imagem, segundo a qual o reencarnante seria o mergulhador, que utiliza compacto escafandro.
As fases da reencarnação podem ser comparadas às providências para a descida de um escafandro ao fundo do mar (vide ilustração à pág. 119).
O mergulho, embora necessário, porque objetivando o adestramento e o progresso, com a consequente vitória do homem sobre si mesmo, oferece perigos, mas o uso nobre e adequado do livre-arbítrio, conciliando razão esclarecida e sentimento evangélico, garante o triunfo e a iluminação.
a) — Do preparo e condições do escafandrista: méritos espirituais, grau evolutivo, patrimônio moral e cultural, etc.
b) — Qualidade do escafandro, representada por limitações físicas, defeitos provacionais ou expiatórios, inibições, anomalias; ou, em sentido contrário, saúde excelente, equilíbrio orgânico, etc...
c) — Excelência do pessoal da equipe intercessória: entidades especializadas, Espíritos amigos, protetores que colaboram no processo reencarnatório.
d) — Explorações e preparativos prévios: cursos, treinamentos, aprendizagem, enfim, visando a preparação para a nova experiência.
e) — Circunstâncias especiais: fatores imprevisíveis e fortuitos, que podem ocorrer, apesar do melhor planejamento e das mais enfáticas promessas; aventuras, riscos, configurações sutis de fatores, etc...
Voltemos ao problema da redução do perispírito. Leon Denis ("O Problema do Ser, do Destino e da Dor") e André Luiz ("Missionários da Luz", "Entre a Terra e o Céu" e outros) explicam, com suficiente clareza, como se processa essa redução do perispírito, que se inicia antes do ato concepcional, propriamente dito, por meio de ação magnética, quando o reencarnante é posto em sintonia com os Instrutores que presidem a reencarnação.
Estabelecida a sintonia indispensável, para que se positive o trabalho magnético dos Benfeitores de Mais Alto, é o reencarnante convidado ou induzido a participar do processo palingenésico, da seguinte maneira:
a) — Lembrar-se da organização fetal.
b) — Mentalizar o seu próprio ingresso no seio materno, para o refúgio cíclico.
c) — Desejar ser pequeno.
A contribuição mental do reencarnante fará com que os Instrutores obtenham o começo da operação redutiva, que se consolidará depois do inicio da ligação uterina, através ou mediante a diminuição dos espaços intermoleculares, sob a influência de "fortes correntes magnéticas".
Inicia-se, assim, com as sagradas medidas acima expostas, o processo de co-criação de mais um ente, de mais uma vida.
Uma vida organizada e consciente, em seu duplo aspecto psicofísico, que ressurgirá, ou despontará nove meses depois, na paisagem terrestre, para o sublime mister da redenção pelo trabalho, pelo estudo, pelo amor.
Um dos maiores débitos que temos para com a Doutrina Espírita, entre tantos outros que o nosso coração agradecido registra, é este: o conhecimento de como se opera uma reencarnação, em seus mínimos detalhes, o que, sem dúvida, nos leva a melhor valorizá-la, buscando, consequentemente, aproveitar ao máximo o tempo de vida que nos é concedido, no envoltório carnal, pela Divina Misericórdia.
"Conhecereis a Verdade e ela vos fará livres" — asseverou o Mestre.
Conheçamos a reencarnação — dizemos nós — e a verdade reencarnatória abrir-nos-á as portas que levam ao progresso, à iluminação interna, à felicidade.
O estudo criterioso do Espiritismo — nas fontes doutrinárias de Allan Kardec e nos substanciosos livros de André Luiz e Emmanuel — constitui imperiosa necessidade, eis que, adquirindo exata noção de nossa responsabilidade individual, ser-nos-á possível realizar aquilo que, cm boa linguagem, denominaríamos evolução consciente.
O estudo e a aplicação, simultâneos, dos fundamentos doutrinários do Espiritismo, com a sua consequente incorporação à nossa vida, colocam o ser humano no limiar do Infinito.
Teoria e prática espírita-cristãs desdobram à inteligência e ao coração os mais ricos e mais belos panoramas de crescimento e evolução para Jesus, no rumo de Deus.
O passado espiritual de grande parte da Humanidade é, realmente, deficitário, mas, recordando Emmanuel, o extraordinário benfeitor, "dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, o espírito recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto superação".
"A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra — acrescenta Emmanuel — é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso Planeta pode oferecer."

EMMANUEL

IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

Karma e família        
Karma é uma expressão que vem do sânscrito e significa ação. Nesse contexto, é uma ação que deve ser tomada para remover ou modificar erros do passado. Na prática, tudo que fazemos gera consequência ou karma. O que importa é se o karma será bom ou ruim. Evitar o karma é impossível, mas é possível agir para que ele seja positivo.
A família é um dos maiores karmas que temos, já que nela foram reunidas em um único grupo espiritual, almas afins, principalmente no que tange as necessidades de evolução espiritual. Cada família, ou melhor, cada grupo espiritual que se reúne em uma experiência aqui na Terra, tem um propósito comum entre seus integrantes, no entanto genericamente, para todos os casos, as famílias se formam para aflorar suas afinidades e qualidades, bem como para transmutar seus karmas, e é aí que os conflitos começam, principalmente porque não estamos acostumados a enxergar a família como o celeiro da reforma íntima na Terra.
Há uma percepção por parte do ser humano espiritualizado que diz que a Terra é uma escola, porque aqui nos são oferecidas todas as condições necessárias para que possamos evoluir. Experiências e situações transformadoras que tem o papel de educar e domar nossos instintos inferiores e estimular a angelitude de nossas almas, através do desenvolvimento do amor. Para compreendermos bem a importância da família no cenário da missão evolutiva que cada alma encarnada tem nesse planeta, entenda que se a Terra é uma escola então a família é a sala de aula.
A família é a união de espíritos reunidos por laços kármicos e de afinidade
A família é o cenário perfeito no qual somos inseridos, porque proporciona inúmeras possibilidades de resgates (transmutação do karma ruim) de uma só vez. Na família se reencontram desafetos de outras vidas, vilões e suas vítimas, assassinos e assassinados, assaltantes e assaltados e tantas outros relações mal resolvidas do passado que são rearranjadas na estrutura da família.
Quanto mais próximos estamos de uma ou mais pessoas, quanto mais perto é esse convívio, podemos notar duas situações mais específicas:
1-Grande afinidade; quando a relação é harmônica, feliz, suave, tranquila e principalmente sem cobranças de comportamento entre as pessoas.
2-Grande karma ou necessidade de resgate; quando a relação é conflitante, conturbada, as emoções positivas oscilam muito com as negativas, o clima é intenso, há grande cobrança de comportamento entre os integrantes do grupo.
Grau de parentesco    
Porque nascemos filho, irmão, pai, neto, esposo, esposa, sobrinho, cunhado, primo, sogro, sogra, genro, nora, tio ou tia daquela pessoa específica?
O que determina o grau de parentesco na vida atual?
O que faz com que certa pessoa tenha esse ou aquele grau de parentesco em relação a você?
Pense, reflita um pouco…  
São as necessidades de resgates que determinam o grau de parentesco. Como citado anteriormente, a família é a união de espíritos reunidos com o propósito de aflorar as afinidades, bem como eliminar desarmonia e curar os desafetos nas relações. Vale a pena evidenciar que a sabedoria divina é tão bondosa, que não só reúne espíritos conflitantes em um grupo espiritual chamado aqui na Terra de família, há também a aproximação de espíritos afinizados por sentimentos positivos.
Acreditamos, que se só houvesse almas conflitantes em uma família, a reforma íntima e a harmonização entre os espíritos conflitantes seria muito dificultada. Assim sendo, Deus, em sua infinita demonstração de amor, proporciona que tenhamos estreito contato com as almas de maior sintonia também, favorecendo ao afloramento do sentimento de amor, respeito, entre tantos outros.
Olhe para sua família, faça uma análise criteriosa…
Perceba que você não demorará muito para perceber que alguns integrantes são pessoas que recebem seu maior afeto, já outras seu desafeto ou no mínimo a sua indiferença.
Não caia nessa armadilha, já que nessas pessoas identificamos nossas maiores necessidades de resgate ou transmutação do karma. Contudo, o que determina o grau de parentesco, de forma que você possa identificar na prática, é o que esse grau de parentesco pode proporcionar como ferramenta pedagógica para a evolução da alma humana.
É comum haver como proposta de evolução na relação de uma mãe para um filho, a necessidade de amar incondicionalmente, a necessidade do desenvolvimento da paciência, da dedicação de tempo, auto renúncia, entre tantos sentimentos envolvidos que só quem é mãe para saber.
A relação de sogra e genro, por exemplo, tem como característica típica o afloramento do ciúmes, da posse, do apego, por isso é tão comum haver conflitos entre sogra e genro.
Em todos os casos, inúmeras situações mostram no mundo todo, que famílias podem se harmonizar, com grande naturalidade, desde que, em primeiro lugar estejam dispostas a aprender a amar, e principalmente a dizimar as cobranças baseadas nos sentimentos negativos. Essas cobranças de comportamento são as grandes causadoras de conflitos entre as famílias e as principais responsáveis pelo aprisionamento que as almas tem umas com as outras, mostradas por sucessivas encarnações que não conseguem produzir a transmutação do karma das relações, o que criam na maioria das vezes é o aumento desses conflitos, gerando um emaranhado de karmas nas relações ao longo das encarnações.
Quando o grau de parentesco fica mais distante, em que não há necessidade de convívio diário ou constante, manifesta menor atração kármica entre as almas, ou seja, menor necessidade de resgate.
Por que não lembramos dos nossos desafetos de outras vidas? 
Graças à lei do esquecimento. A ação do plano espiritual faz com que tenhamos condições de retornar para uma nova chance, uma nova reencarnação, para reparar erros e aumentar acertos, contudo precisamos ter um sentimento de neutralidade que ainda não estamos prontos para ter.
Dessa forma, nos é apagado do consciente, as memórias das experiências de vidas passadas, para que possamos aceitar a vida vigente na Terra, ao lado dos desafetos do passado sem que haja recusa. Na condição consciencial atual da humanidade, ainda não estamos prontos para reencarnar com total consciência dos acontecimentos do passado, sem deixar que essa memória nos atrapalhe o livre arbítrio.
As mudanças em nossas vidas que indicam transformação no karma familiar
Muitas vezes durante uma vida, nota-se certas mudanças que hora aproximam, hora distanciam as relações. Essas situações podem lhe mostrar o afloramento das necessidades de harmonização das relações, bem como podem lhe dar indícios de que essa harmonização já está ocorrendo.
São notadas através das mais diversas mudanças, por exemplo:
Alguma situação acontece e lhe força a ir morar com o seu genro, ou com a sua sogra, o que fará com que as relações sejam mais próximas. Isso provavelmente indica a necessidade de curar conflitos de relação para a transmutação do karma ruim.
Outros exemplos:
Você tem mais de trinta anos, é solteiro ou solteira, por isso mora com os pais, o que faz que viva uma vida de acordo com as vontades deles. Não que isso seja bom ou ruim, no entanto, na maioria dos casos, as forças que mantém as pessoas magneticamente próximas, na maioria dos casos, indica necessidade de resgate kármico.
Mas se uma novidade aconteceu, você recebeu uma proposta de trabalhar em outra cidade, longe da sua e decidiu ir morar sozinha(o), tudo indica as relações estão se harmonizando.
É importante salientar, que sempre que essas mudanças acontecem de forma forçada, sem harmonia, com grande carga de tensão emocional, indica em casos gerais, aumento do karma, por isso não se iluda, quando as mudanças acontecem baseadas na necessidade de fugir de uma relação, o karma ruim está aumentando.
A importância  da familia_na_evolucao_espiritual  Não se entristeça, não se vitimize, nada, absolutamente nada está errado. A vida não nos dá muitas vezes o que achamos melhor ou o que desejamos, mas sempre nos oferece o que necessitamos para evoluir. Reclamar, lamentar, se vitimizar por conta da sua estrutura familiar é um grande erro que mostra que você ainda não sabe absolutamente nada sobre a importância da família na evolução espiritual.
Não estamos aqui cobrando que seu comportamento seja ou paciente, ou sério, ou sorridente, ou mais severo ou qualquer que seja… Estamos apenas recomendando que desperte para o entendimento da importância da família na sua evolução espiritual, pois se você falhar nessa compreensão, as consequências negativas poderão adentrar aos futuros séculos da nossa existência.

Por Bruno J. Gimenes-Professor e Escritor-Redação Luz da Serra

segunda-feira, 3 de julho de 2017

"VOCÊ NÃO TEM UM ESPÍRITO. VOCÊ É UM ESPÍRITO."

Há uma grande verdade na vida:
“Meu Reino não é deste mundo”, disse Jesus.
Assim como nenhum de nós é deste mundo, ou pertencemos a ele.
Estamos aqui apenas de passagem…
É como cruzar uma ponte, caminhar por uma estrada, percorrer uma via.
Este mundo nada é mais do que um acesso, um passadouro, uma viagem de um ponto a outro.
Dizem os sábios “Não fixe aqui sua morada. Não se prenda nesse mundo. Não se apegue. Não pare aqui!”
Acaso um viajante deseja permanecer eternamente na estrada que o leva ao objetivo?
Ou ele se conduz pela via que o permitirá culminar em seu propósito?
Encantado pelas belezas do caminho, o homem se perde nas veredas da matéria.
Distraído que está pelas seduções e dores do mundo, ele se perde em caminhos tortuosos e ilusórios,
E esquece-se de sua natureza essencial, de seu espírito, do divino que nele habita.
Procure lembrar-te de que não és matéria, mas espírito;
Não és emoção, mas espírito, não és personalidade, mas espírito.
Você cruza o vale do mundo, mas não pertence a ele; passa pela matéria, mas não é matéria.
Você veste a roupagem humana, mas não é humano; sente emoções, mas não é nenhuma emoção.
Convive com pessoas, mas elas não te pertencem; vive na Terra, mas não é da Terra.
Você sente os prazeres do mundo, mas nada levará daqui; possui muitas coisas, mas tudo um dia se desfaz.
Tua origem não é a Terra, mas o cosmos, o infinito, a eternidade.
Você vive no mundo para se preparar para a jornada sempiterna do espírito…
O que é do mundo, deixe no mundo; o que é do espírito, você pode levar.
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Traga o espírito para o mundo, mas não tente levar coisas do mundo para a esfera da essência.
Você é o herdeiro do cosmos, não brigue pelas migalhas desse mundo transitório. Não lute pelo copinho de água diante de um inesgotável oceano.
Um dia tudo perece, tudo se desgasta, tudo se deteriora, tudo morre,
Mas o espírito não tem começo nem sequer terá fim.
Você não é humano… Você é espírito. Tudo o que você faz é o espírito que habita em ti que age e realiza.
Tudo o que você tem é apenas um instrumento que deve ser usado para o crescimento e o despertar do espírito que você é.
Não pense que sua personalidade tem o poder, que suas capacidades humanas te trazem tudo,
Que tua mente pode tudo revelar, que teu pensamento pode tudo alcançar.
É o espírito que tudo dá e tudo tira; ele que vive em você e não você que vive com ele.
Você não tem uma alma, não tem um espírito, você é espírito.
Você não vive no tempo… Você vive na eternidade.
Você não vive no espaço… Você vive no infinito.
Você é o espírito da vida habitando momentaneamente um corpo enquanto se prepara para a vida eterna.
Que é pura paz, puro amor, pura felicidade, onde nada se esgota, nada deixa faltar e tudo é o que é.

(Hugo Lapa)

“MÁQUINA PÕE CHICO XAVIER À PROVA E O RESULTADO É SURPREENDENTE. ”

Há 15 anos o mundo perdia Francisco Cândido Xavier, um dos líderes espíritas mais famosos de todos os tempos e autor de exatos 412 livros escritos. Coleção essa que ele sempre rejeitou o papel de autor: afirmava que a obra era inteira psicografadas.
O aniversário da morte de Chico Xavier colocou essa questão novamente em discussão. Isso porque uma empresa brasileira resolveu fazer uma investigação da obra do líder espírita utilizando nada menos do que inteligência artificial. A ideia girava em torno da resposta de duas perguntas principais.
A primeira delas era sobre estilo. Teriam cada um desses autores que Chico Xavier alegava ter psicografado um estilo próprio? A segunda, é quase complementar a essa: os autores são suficientemente diferentes entre si?
Quem resolveu tentar buscar uma resposta para essa pergunta foi a empresa Stilingue, atuando na área da análise de textos via inteligência artificial como forma de “resumir a internet” e encontrar tendências que estejam sendo criadas em redes sociais. Para analisar a obra do médium, eles utilizaram a máquina chamada Deep Learning.
O processo é o seguinte: a partir de uma quantidade enorme de dados, o computador aprende a criar relações entre eles sem a necessidade de aprender o que é um verbo ou um substantivo, por exemplo. Assim, ele é capaz de entender que, caso vá reescrever a Bíblia, o computador saberá que precisa colocar um número antes de cada frase para refazer a estrutura em versículos.
A técnica já foi utilizada, por exemplo, para recriar Shakespeare. No caso do dramaturgo, o trabalho foi considerado bem sucedido. Afinal, apesar de alguns erros, o computador conseguiu “imitar” perfeitamente o estilo do inglês. As frases não faziam sempre total sentido, mas os tempos verbais e a criação de novas palavras mudando seus finais, marca de Shakespeare, foram fielmente reproduzidos.
Para fazer a técnica funcionar com Chico Xavier, a empresa resolveu escolher os três principais autores que eram psicografados pelo médium: Emmanuel, André Luiz e Humberto dos Campos. Foram selecionados três grandes livros de cada autor e o processo feito com Shakespeare foi então repetido pela máquina.
Logo de cara a primeira pergunta feita pelo estudo foi respondida: cada autorizá-los tem sim um estilo razoavelmente marcante e uniforme. Na sequência, os pesquisadores misturaram os textos de diferentes autores para confundir a máquina. Mandaram o bot criado para reproduzir Emmanuel, por exemplo, escrever com base na obra de Humberto. E deu muito errado.
Esse erro na hora de misturar as escritas provou que os modelos eram simplesmente incapazes de encontrar padrões iguais de estilo em livros de diferentes entidades espíritas. Ou seja, os autores são sim bastante diferentes entre eles, dado o acesso da pesquisa a essa informação.
Quanto à psicografia em si, o estudo não conclui nada que não que esse ato é uma questão de fé. Por outro lado, a genialidade do médium é devidamente comprovada. Mesmo sem a questão da sobrenaturalidade, é impressionante para pesquisadores que uma só pessoa tenha escrito tanto com personas comprovadamente distintas.

Fonte: Yahoo Noticias

sábado, 1 de julho de 2017

“AS CINCO FASES DE COMPREENSÃO DA MORTE. ”

Escrever sobre a morte é dádiva divina. Dádiva porque a morte não necessita ser encarada como algo ruim na vida. E foi justamente isto que quis passar ao escrever a obra “Pérolas Devolvidas”. A morte pode ser vista de forma carinhosa, terna, e podemos aprender muito com a partida de nossos amores, ou até mesmo quando enfrentarmos a situação de despedida eminente.
O complicado é que vemos na morte a destruição, o final, o nunca mais. Entretanto, com as lições da reencarnação ensinadas pelo Espiritismo passamos a enxergar a morte de forma natural, como um momento que todos passaremos. Porém, precisamos entender que a natureza não dá saltos, e passar por alguns estágios é fundamental para a plena compreensão do tema morte, seja a nossa ou de nossos afetos.
A propósito, há a figura do luto, que devemos vivenciar em nosso interior para superarmos a dor da “perda”. O luto é um processo psicológico, e elaborá-lo significa ultrapassar as suas fases. Imprescindível passar por esses estágios para o amadurecimento.
Aliás, existe uma ciência que estuda e nos ensina a olhar a morte com naturalidade. É a Tanatologia, palavra formada por “Thanatos”, o deus da mitologia grega representante da morte, e “logos”, que significa conhecimento, estudo.Um dos grandes pesquisadores desta Ciência em nosso País é o médico Evaldo A. D’Assumpção. Autor e conferencista renomado, Dr. Evaldo tem mais de 40 livros publicados. Em uma das suas obras, ele narra os cinco estágios que envolvem uma família ou um indivíduo para melhor lidar com os assuntos morte e luto.
A primeira fase é a da negação. Natural negar algo que não se quer. Quando descobrimos que nós – ou um afeto – estamos com a situação de saúde delicada, vem logo o espanto, e negamos. Não, isto não pode ser verdade. De forma alguma iria acontecer comigo ou em minha família.
Ensina o pesquisador ser prejudicial abortar essa fase. Todos nós precisamos passar por isso, até para amenizar o impacto causado pela notícia desagradável. Contudo, prejudicial também é permanecer nesse estágio, porque nele não tomamos decisões e não há crescimento.
A segunda fase é a da raiva. Para estar no estágio da raiva já se superou a fase da negação, e admite-se a questão como algo concreto. São comuns frases assim: Mas, tinha que acontecer com a minha família? Por que comigo? Não é possível, Deus não existe! Colocar Deus nessas questões soa um pouco estranho para os familiares religiosos, que logo virão com conselhos. Entretanto, afirma o Dr. Evaldo, essa fase também é passageira. E como as emoções estão à flor da pele, o indivíduo irá superar e passar adiante.
O terceiro estágio é o da negociação. Já passados os períodos da negação e da raiva, entra-se nesse campo: o de negociar. O indivíduo prestes a deixar esse plano físico faz promessas, e o Deus negado por ele na fase anterior – raiva – agora será o seu sustentáculo.
A quarta fase é a da interiorização. Quando as outras três estão superadas, o indivíduo inicia um processo de reflexão sobre as razões da existência humana. No caso da partida de entes amados, surgem as lembranças, o que foi vivido, momentos marcantes, sejam bons ou não. Nessa fase de interiorização deve-se ter muito cuidado, porquanto pode lançar-nos ao estágio da raiva, caso recordamos de coisas que falamos e não deveríamos ter dito a eles, ou de situações em que poderíamos ter feito algo a mais e não fizemos.
A quinta e última fase é a da aceitação. A aceitação é vivida pelas pessoas que passaram por todas as outras fases e souberam compreendê-las, mesmo a custo de lágrimas e sofrimentos. Essa fase celebra a vitória de nós mesmos. É o entendimento de que há coisas na vida que nos escapam ao alcance, pois insondáveis são os desígnios de Deus.
Muito longe de ser uma prostração, trata-se de resignação ativa, que compreende o que pode e o que não pode ser mudado. E, a partir daí, prossegue o seu caminho, trabalhando sempre. Aqui ou além…
Fonte: Portal do Espírito


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...