Seguidores

segunda-feira, 19 de junho de 2017

“OS DESCALABROS MORAIS DA NOSSA SOCIEDADE. ”

Sucedem-se, em volúpia surpreendente, os escândalos na sociedade contemporânea, que se sente aturdida sob o clamor das decepções e dos desencantos em escala crescente. Causando grande impacto a princípio, alcançam nível de acontecimentos comum e trivial, quando o mais recente, sempre mais escabroso, diminui ou apaga as impressões perturbadoras do anterior.
São de todo jaez, tendo as suas raízes no egoísmo e na prepotência humana, decorrente do atavismo animal.
Conhecidos em todas as épocas da História, na civilização atual atingem um clímax alarmante e sem precedentes.
Cidadãos masculinos e femininos de alto coturno social, que se apresentam como verdadeiros modelos de triunfo, de repente são arrolados como criminosos vulgares, em razão dos seus torpes compromissos morais, que revelam a lama sobre a qual edificam as aparências brilhantes.
Desvios sexuais, que se tornam comportamentos aplaudidos, infidelidade conjugal e adultério, suborno e tráfico de influência, de drogas, de contratos multimilionários, de criaturas humanas crucificadas na escravidão, corrupção de todos os matizes, são-lhes as feridas purulentas ocultas em tecidos caros, em roupas luxuosas, sob adereços caríssimos e em ambientes de alto poder de consumo...
Sem o pudor nem a dignidade que fingem defender e vivenciar, utilizam-se dos expedientes sórdidos do crime para acumular fortunas incalculáveis, emparedadas em cofres de aço de segurança máxima em paraísos fiscais e bancos internacionais.
Os recursos que reúnem com doentia avidez, se aplicados na educação das novas gerações e no trabalho que fomenta o progresso, conseguiriam afugentar os devastadores fantasmas da fome, das doenças e a cruel violência que semeia o terror em toda parte, culminando em guerras terríveis, algumas não declaradas...
Indiciados, após acusações vergonhosas dos seus comparsas, não dispõem da mínima compostura, lutando para provar inocência irônica e mentirosa.
Utilizam-se, os seus defensores, das brechas das leis benignas, algumas por eles mesmos elaboradas para o retorno ao convívio social, sem a mínima demonstração de honorabilidade.
Tendo anestesiada a consciência que adaptaram às circunstâncias da corrupção, deixam transparecer que a sua conduta é a conduta correta, com os descalabros morais de que se revestem.
Felizmente, a facilidade de comunicação desmascara-os e embora nem sempre vejam punidos conforme são merecedores, vivem asfixiados nos pântanos em que se atiraram.
Cada dia são desmontadas novas quadrilhas de luxo nos altos escalões da sociedade.
Essas vítimas do materialismo enlouquecido, que acreditam somente no poder do dinheiro, das posições relevantes, não podem fugir da própria consumpção, do passar do tempo, das doenças e da morte.
Creem-se inteligentes pela habilidade de burlar as leis, de enganar aos demais, quando, em realidade, são apenas astutos de breve trânsito no corpo.
Infelizmente, o triste espetáculo mascara a cultura de desregramentos a caminho do caos.
Nem todos os indivíduos terrestres encontram-se malsinados com o sinete da desonra. Esses, os desonestos, chamam a atenção e parecem constituir a grande mole humana.
Embora desconhecidos, existem em todos os segmentos sociais indivíduos honoráveis e dignos.
São eles os pilotis sobre os quais se constroem a civilização, a ética e a cultura sadia.
Este é um momento de transição espiritual que alcança todos os programas da evolução terrestre.
Enfrentam-se as duas sociedades: a decadente, que está acostumada ao mal e aqueloutra, a digna, que labora no bem.
A vitória, sem dúvida, inevitável, é da seriedade, do comportamento sadio, porque o crime é desvio de conduta, não é comportamento correto.
Não se deve, portanto, permanecer em dúvida íntima em face do triunfo enganoso dos criminosos bem-vestidos e invejados.
Ignoras os conflitos que os aturdem, porque ninguém consegue viver irregularmente e em paz. Eles afogam os tormentos, ou pelo menos tentam, nas libações alcoólicas, nos excessos sexuais, nas drogas ilícitas, a fim de permanecerem no palco do prazer, desconfiados e temerosos.
Não os invejeis, não os antipatizes. Eles já estão sobrecarregados de preocupações, insatisfeitos com a própria existência, que perdeu o sentido psicológico e fundamental da vida.
São triunfadores, sim, mas algozes de si mesmos.
O comportamento correto é o único a propiciar harmonia íntima.
Confia em Deus e na Sua paternal misericórdia.
Reflexiona em torno dos sofredores que também rebolcam em dores terríveis ao teu lado. Estão ressarcindo o comportamento alucinado de existências pretéritas.
O mesmo acontecerá aos fantoches aplaudidos de hoje pelos seus aficionados.
Quanto a ti, age sempre com retidão, cultivando o bem em todas as circunstâncias.
Quem visse Aquele Homem sob o peso da cruz e Pilatos, o Seu crucificador, acreditaria que o representante de César era o triunfador.
Logo depois, Pilatos foi mandado para o exílio e suicidou-se, enquanto o Homem condenado, morreu e ressuscitou, em triunfo de imortalidade.
Pensa, desse modo, na glória terrestre e na espiritual, e faze a tua escolha.
Autor-Joanna de Ângelis
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 1 de junho de 2015, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)


“COLÔNIAS NO MUNDO ESPIRITUAL ALÉM DE NOSSO LAR”

Na questão 234 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec formulou a seguinte pergunta aos Espíritos Instrutores, no item Mundos Transitórios, quando aborda questões relativas à “Vida Espírita”: – “Há de fato, como já foi dito, mundos que servem de estações ou pontos de repouso aos Espíritos errantes? ” E a resposta dos Instrutores da Humanidade: “Sim, há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que lhes podem servir de habitação temporária, espécies de bivaques de campos onde descansem de uma demasiado longa erraticidade, estado este sempre penoso. (…)”
É claro que como são graduais as revelações dos Espíritos Superiores à humanidade, eles não poderiam, em 1857, falar de comunidades de Espíritos errantes, isto é, de espíritos que aguardam novas reencarnações até chegar à perfeição espiritual, habitando cidades estruturadas em edificações de natureza sólida na atmosfera terrestre sobre terreno fértil à vegetação, e em tudo com estreita semelhança ao que conhecemos na crosta. Seria bem possível que os adversários do Espiritismo, diante dessa revelação, e de tamanha heresia, mandassem reacender certamente uma fogueira inquisitorial para queimar Allan Kardec como herege.
Ora, nos idos de 1980, quando estive pessoalmente com Chico Xavier em sua casa em Uberaba, ele me contou que quando estava psicografando o livro Nosso Lar na década de 30, foi taxado de “médium fascinado”, e que ele mesmo ficou muito confuso com toda aquela situação.
Porém, para desfazer tudo isso, o Benfeitor Espiritual André Luiz levou-o, em desprendimento, a um ponto bem acima de “Nosso Lar”, para que ele visse de cima a cidade, e pudesse constatar a realidade do que estava psicografando. Nesse momento, Chico esclareceu-me, ainda, que o que ele viu naquela noite está exatamente desenhado no mapa da planta baixa da colônia pela médium Heigorina Cunha, apresentado no livro Cidade no Além.
COLÔNIA EM ISRAEL
No livro Quando se pretende falar da vida, o jovem de formação israelita Roberto Muszkat, desencarnado em 14 de março de 1979, apresenta 22 mensagens psicografadas através do médium Chico Xavier, endereçadas aos seus pais e familiares. Na mensagem de 16 de novembro de 1979, ele, relatando para a mãe o seu desligamento do corpo, diz da ajuda de seu avô Moszek Aron, o qual, ao pronunciar as palavras “Leshaná Habaá bi-Yerushalayim” (era um adeus, significando - o ano que vem em Jerusalém), tranquilizou-o, e fê-lo dormir como uma criança.
Quando acordou, viu-se num leito alvo com a sua avó Rachel velando por ele. Depois de algum tempo, o seu avô Moszek foi ao seu encontro, levando-o ao encontro de outros espíritos amigos para um recinto dedicado à oração, no amplo educandário-hospital. Esses amigos cantaram o hino Shalom Aleichem (hino que dá as boas-vindas aos anjos da paz, cantado na sexta-feira à noite) e o avô em seguida o abençoou. As lágrimas banharam seu rosto, enquanto o avô promovia o Seder (reunião festiva na primeira e segunda noite da Páscoa judaica), em cuja reunião teve a oportunidade de fazer muitas perguntas.
Diz ainda textualmente na mensagem o espírito Roberto Muszkat: “Vim, a saber, então, que me achava em Erets Israel (Terra de Israel), ou Terra do Renascimento, cuja beleza é indescritível. Ali, naquela província do Espaço Terrestre, se erguia uma outra cidade luminosa dos Profetas (…). Com estes apontamentos não quero dizer que estava numa cidade privilegiada, porque outras nações as possuem nas esferas que cercam o Planeta, mas aquele recanto era o meu coração pulsando com milhares ou milhões de outros corações, consagrados ao Pai Único”.
COLÔNIA DE CASTREL
 Essa colônia espiritual está citada no livro A vida além do véu, ditado por vários Espíritos, recebido pela escrita mediúnica mecânica do reverendo inglês G. Vale Owen, editado pela Federação Espírita Brasileira (FEB), traduzido por Carlos Imbassahy. Essa Colônia espiritual, cujas informações nos chegaram com a primeira edição do livro acima citado (1920), tem como tarefa básica o atendimento à infância. Recebe Espíritos desencarnados na infância, prepara-os para a nova realidade da vida, reintegra-os aos planos que lhes são destinados após terem retornado à forma adulta, ou prepara Espíritos para reencarnação, acompanhando-os na fase infantil.
Apesar de a linguagem predominante no livro não ser atual, é uma obra de leitura agradável, que muito nos esclarece. A Colônia, situada entre montanhas, possui uma cúpula dourada no centro, cercada por um terraço cheio de colunas. Uma longa rua corta a cidade de um extremo ao outro, formando uma alameda, onde estão localizadas as residências dos seus dirigentes. Há muitos terrenos, espaçosos edifícios e construções para o atendimento à criança. Vivem aí muitos trabalhadores do campo, dedicados à horticultura, e muitos da cidade, dedicados a tarefas junto à infância. É uma localidade muito bela e iluminada; há muitas fontes de água e predominância de ambiente harmônico. O desejo do bem é a nota reinante.
COLÔNIA CORRECIONAL DA LEGIÃO DOS SERVOS DE MARIA
        No livro Memórias de um suicida, relatado pelo Espírito Camilo Cândido Botelho, pela mediunidade de Yvonne A. Pereira, descreve a Colônia Correcional da Legião dos Servos de Maria, uma obra que é uma obra evangélica assistencial, que atende aos suicidas. Os seus dirigentes e servidores agem em nome de Maria Santíssima, sua mentora e orientadora maior.
          A Colônia é representada por uma fortaleza, cercada por um conjunto de muralhas fortificadas, situada em região triste e desolada, envolvida em neblinas como se toda a paisagem fora recoberta pelo sudário de continuadas nevadas, conquanto oferecendo possibilidades de visão. Esta fortaleza lembra os castelos medievais, com fosso, torres e ponte movediça.
           Dentro da fortaleza há inúmeros edifícios com seus respectivos departamentos de serviços, que se desdobram, constituindo uma verdadeira cidade nas regiões trevosas, oferecendo ao espírito suicida a assistência necessária ao começo do seu reerguimento moral.
O LAR DA BENÇÃO
         O Espírito André Luiz, no livro Entre a Terra e o Céu, revela, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, edição da FEB, que o Lar da Bênção é uma importante Colônia educativa, misto de escola de mães e domicílio dos pequeninos que regressam da esfera carnal. Essa Colônia, situada no espaço espiritual correspondente às terras brasileiras, tem como objetivo preparar mães para a maternidade responsável e atender as crianças que desencarnam e encarnam.
           Informa André Luiz, ainda, que tais crianças encontram aí o apoio necessário ao seu reajustamento espiritual. Assim é que, nos primeiros momentos como libertas do corpo físico, ou enquanto lhes dure o desequilíbrio, são abençoadas pela assistência superior e amiga dos benfeitores espirituais do Lar da Bênção e pelo afeto inesquecível daquelas que foram suas genitoras, as quais, ainda presas aos liames da carne, são, no entanto, levadas à Colônia para auxiliar e acompanhar o reerguimento dos filhos.
MANSÃO PAZ           
             A “Mansão Paz” é uma escola de reajuste espiritual, sob a jurisdição de “Nosso Lar”. O Espírito André Luiz assim se expressa sobre ela no livro Ação e reação, psicografado por Francisco Cândido Xavier, publicado pela FEB:
            “O estabelecimento, situado nas regiões inferiores, era bem uma espécie de “mosteiro São Bernardo”; em zona castigada por natureza hostil, com a diferença de que a neve, quase constante em torno do célebre convento encravado nos desfiladeiros entre a Suíça e a Itália, era ali substituída pela sombra espessa, que se adensava, movimentada e terrível, ao redor da instituição, como que se tocada por ventania incessante”.
           Segundo André Luiz é uma instituição destinada a receber Espíritos infelizes ou enfermos, mas decididos a trabalhar pela própria regeneração, criaturas essas que se elevam a colônias de aprimoramento na Vida Superior ou que retornam à esfera dos homens para a reencarnação retificadora.
OS POSTOS DE AUXÍLIO
            Os Postos, ou Núcleos de Auxílio, estão situados nas Esferas inferiores da região espiritual. Representam um campus avançado de uma colônia espiritual, conforme nos informa Conan Doyle, na obra História do Espiritismo. Os Espíritos esclarecidos e devotados ao bem realizam nessas localidades trabalhos missionários, caracterizados por grandes dificuldades e perigos, semelhantes aos que rodeariam o homem que tentasse evangelizar as mais selvagens raças da Terra.
             Os Espíritos missionários travam lutas árduas com os habitantes das regiões tenebrosas, principalmente com os seus dirigentes, verdadeiros príncipes do mal que são formidáveis em seus próprios reinos. Essas Esferas são as salas de espera — hospitais para almas doentes — onde a experiência punitiva é intentada para trazer o sofredor à saúde e à felicidade.
POSTO DE SOCORRO “CAMPO DA PAZ”       
          “Campo da Paz” é um posto de socorro localizado em pleno Umbral, e que tem como missão receber Espíritos enfermos, mais desequilibrados do que maus, pelo choque da morte física, pelo apego relativo que ainda demonstram ter a pessoas e coisas deixadas na Crosta.
           Essa informação está no livro Os Mensageiros, ditado pelo Espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier, e publicado pela FEB. Neste Posto, os desencarnados são recebidos, tratados, reajustados e depois encaminhados a outros Planos. Muitos desses Espíritos chegam ao Núcleo de Auxílio completamente dementados, alheios à realidade do lugar onde estão inseridos. Muitos permanecem em estado de profundo sono.
POSTO DE AUXÍLIO MÓVEL: “CASA TRANSITÓRIA DE FABIANO”   
         A finalidade essencial da Casa Transitória é prestar auxílio urgente e, devido a sua localização, em plena região trevosa, sofre permanente cerco de Espíritos desesperados e sofredores, condenados pela própria consciência à revolta e à dor. É um abrigo móvel que, para garantir suas defesas magnéticas, exige grande número de servidores e de amigos piedosos, que aí permanecem, dia e noite, ao lado do sofrimento.
         Informa o Espírito André Luiz, no livro Obreiros da Vida Eterna, psicografado por Francisco Cândido Xavier, e editado pela FEB, que, todavia, o trabalho desta Casa é dos mais dignos e edificantes. Neste edifício de benemerência cristã, centralizam-se numerosas expedições de irmãos leais ao bem, que se dirigem à Crosta Planetária ou às esferas escuras, onde se debatem na dor seres angustiados e ignorantes, em trânsito prolongado nos abismos tenebrosos.
             Diz ainda o Benfeitor Espiritual André Luiz tratar-se de grande instituição piedosa, no campo de sofrimentos mais duros em que se reúnem almas recém-desencarnadas, nas cercanias da Crosta Terrestre, a qual fora fundada por Fabiano de Cristo, devotado servo da caridade entre antigos religiosos do Rio de Janeiro, desencarnado há muitos anos. Organizada por ele, era confiada, periodicamente, a outros benfeitores de elevada condição, em tarefa de assistência evangélica, junto aos Espíritos recém-desligados do Plano carnal. A Casa Transitória de Fabiano é um Posto de Auxílio móvel, que se desloca quando se faz necessário, ao longo das regiões umbralinas.
CONCLUSÃO
Diante dessas informações, acredito que devam existir milhares de colônias em torno da Terra, cada uma reunindo espíritos afins de acordo com a raça, religião, cultura, progresso moral etc. Admitindo-se que em torno da Terra vivem em torno de 13 bilhões de Espíritos desencarnados, e dividindo por um milhão de espíritos em cada colônia (tomando por base a população de Nosso Lar), teremos no mínimo 13 mil Colônias espalhadas por todo o espaço em torno da Terra, fora os postos de auxílio vinculados a essas Colônias.
Agora, se dependermos da oficialização da Ciência humana para comprovar a existência de colônias espirituais e postos de auxílio no Mundo Espiritual, lembremos que se Allan Kardec precisasse da confirmação científica da existência da alma ou da reencarnação para publicar O Livro dos Espíritos, até hoje ele estaria aguardando o pronunciamento oficial e por muito tempo ainda. Enfim, não podemos perder de vista o aspecto REVELADOR do Espiritismo que se antecipou ao conhecimento humano a respeito da existência da alma, da reencarnação, inclusive a do perispírito.

Fonte: CORREIO ESPÍRITA | Gerson Simões Monteiro

domingo, 18 de junho de 2017

“OS DOZE SINAIS DO SEU DESPERTAR DIVINO PARA A NOVA ERA QUE ESTÁ CHEGANDO”

As dores físicas, especialmente na coluna, ombros e costas — Isto é resultado de intensas mudanças no nível do DNA à medida que "a semente da nova energia" vai despertando dentro de vocês. Tudo isto passará. 
Sentimento de profunda tristeza interior sem razão aparente — Vocês estão liberando seu passado (estas vidas e outras) e isto provoca este sentimento de tristeza. É como a experiência de se mudar de uma casa onde vocês moraram por muitos anos para uma nova. Quanto mais vocês quiserem ir para esta casa nova, mais experimentarão a tristeza de deixar para trás as recordações, a energia e as experiências da casa antiga. Tudo isso também passará. 
Mudanças repentinas no trabalho e na profissão — Sintoma muito comum. Quando vocês estão mudando, as coisas ao seu redor também mudam. Não se preocupem em encontrar o trabalho ou a profissão perfeita. Tudo isto passará. Vocês estão em período de transição e deverão passar por muitas mudanças de trabalho antes de encontrar o que realmente os atrai. 
Afastar-se das relações familiares — Vocês estão conectados com sua família biológica através do carma passado. Quando termina o ciclo cármico, os vínculos estabelecidos com essas relações se liberam. Ainda pode parecer que a relação com sua família e amigos esteja à deriva. Tudo isto também passará. Passado um tempo, vocês poderão novamente retomar a relação com eles se for apropriado. De qualquer maneira, essa nova relação se baseará numa nova energia, sem vínculos cármicos. 
Padrões de sono anormais — Pode ocorrer que vocês se sintam muito sonolentos ou despertem muitas noites entre as 2 e as 4 horas da manhã. Há muito trabalho a ser feito em seu interior, o que faz com que a mente necessite de uma folga. Não se preocupem. Se não puderem pegar no sono outra vez, levantem e façam alguma coisa em vez de ficar na cama preocupando-se com assuntos mundanos. Tudo isto também passará. 
Sonhos intensos — Podem incluir sonhos com conteúdo de batalhas ou guerras, sonhos em que são perseguidos ou sonhos com seres monstruosos, ou que correm para fugir de algum monstro. Vocês estão literalmente liberando velhas energias de dentro de vocês. E estas energias do passado são representadas como lutas. Tudo isto passará. 
Desorientação física — Algumas vezes se sentirão como se não estivessem pisando no chão. 
Sentir-se desafiado pelo espaço — Com a sensação de não conseguir pôr os pés no chão ou de andar entre dois mundos. Durante a transição de sua consciência para uma nova energia, o corpo pode ficar estafado. Vocês precisam passar mais tempo na natureza para enraizar a nova energia em seu interior. Tudo isto passará. 
Aumento das conversas consigo mesmo – Vocês se verão mais frequentemente falando com o seu eu interno. Há um novo nível de comunicação assentando-se no seu ser. Vocês estão experimentando a ponta do iceberg com essa sua conversa interna. As conversas se intensificarão e se farão mais fluidas, mais coerentes e mais visionárias. Vocês não estão ficando loucos; apenas estão dando vazão à nova energia. 
Sentimentos de saudade — Ainda que estejam na companhia de outros, podem sentir-se sós e separados dos demais. Poderão sentir o desejo de se afastar dos grupos e da multidão. Como humanos angélicos, estão caminhando para o caminho sagrado que cada um tem que trilhar por si próprio. Quanto mais ansiedade esses sentimentos de saudade lhes causam, mais difícil será interagir com os demais nesses momentos. Os sentimentos de saudade também estão associados ao fato de que os seus “guias” anteriores se foram. Eles estiveram com vocês por todas as viagens, em todas as vidas. Mas veio o momento de se afastarem para que vocês pudessem partilhar seu espaço com sua própria Divindade. Tudo isto também passará à medida que a voz interior se encha com o Amor e a energia da própria consciência Crística. 
Perda da paixão — Vocês podem sentir-se totalmente desapaixonados, ou com pouco desejo de fazer as coisas. Está bem assim. Isto também faz parte do processo. Vocês tomarão algum tempo para não fazer nada. Não lutem consigo mesmos por isso, porque tudo isto passará. É parecido com o ato de reiniciar o computador. Vocês necessitam parar por um breve período para carregar um software novo e mais sofisticado, que, neste caso, é a nova energia da semente Crística. 
Um profundo anseio de voltar para casa — Esta é a condição mais difícil e desafiante de todas. Vocês poderão experimentar um desejo profundo e irresistível de deixar o planeta e retornar ao "Lugar". Não é um sentimento suicida, pois não está baseado em raiva nem em frustração, e vocês não querem nenhum drama, nem para vocês nem para ninguém. Há uma parte muito pequena de vocês que quer voltar para Casa, pois vocês completaram seu ciclo cármico, concluíram o contrato com a vida atual, e estão liberados para se empenhar em uma nova vida. Porém, ainda estão num corpo físico, e mesmo que estejam preparados para aceitar os desafios relativos à entrada numa Nova Energia, e de fato vocês poderiam voltar para Casa neste exato momento, vocês percorreram um longo caminho, e depois de tantas vidas, seria vergonhoso se vocês deixassem a cena antes de o filme terminar. Além disso, o Espírito necessita que vocês ajudem os demais a fazer a transição para a nova energia. Eles necessitam de um guia humano, como vocês, que caminharam da velha energia para a nova. A senda pela qual vocês estão caminhando os provê de experiências que os capacitaram a chegar à maestria do Novo Humano Divino. E apesar de às vezes a sua viagem parecer escura e solitária, lembrem-se de que jamais estão sozinhos e que serão ajudados se pedirem.

 J. J. HURTAK-Do site: www.pax.org.br

É "POSSÍVEL SABER COMO VOU DESENCARNAR?"

Se há uma certeza em nossas vidas, é a do retorno ao Mundo Espiritual, que é de onde viemos.
Sendo a vida física uma etapa na vida do Espírito, o momento de transição entre o estado de encarnado e de desencarnado varia de pessoa para pessoa raiando o infinito, mas sempre de acordo com a individualidade espiritual.
Allan Kardec propôs aos Espíritos Superiores:
“O Espírito sabe por antecipação como desencarnará? – Sabe que o gênero de vida escolhido o expõe a desencarnar mais de uma maneira do que de outra…” (1)
Comum são os relatos a respeito de pessoas que pareciam ter conhecimento do desencarne, pelas atitudes tomadas anteriormente, ou ainda, pela forma com que tocaram direta ou indiretamente no assunto. Isso confirma a informação dada pelos Espíritos Superiores, porque o acaso não faz parte das Leis Universais.
Sobre o instante da morte física perguntou Kardec:
“A separação se opera instantaneamente e por uma transição brusca? Há uma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
– Não; a alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado. Esses dois estados se tocam e se confundem de maneira que o Espírito se desprende pouco a pouco dos laços que o retinham no corpo físico: eles se desatam, não se quebram.” (2)
Observamos, pela resposta acima, que mesmo nas mortes instantâneas o espírito retém “ligações” com o corpo sem vida, se não pelos laços físicos, também pelos laços desenvolvidos por seus valores e vícios morais.
Seria o caso de perguntarmos: o que exerce influência no desprendimento do espírito de seu corpo físico sem vida?
“Pois, onde está o teu tesouro, ali estará também o teu coração” (3), esclareceu-nos Nosso Senhor Jesus Cristo, como a nos dizer que os laços do sentimento nos vincularão a tudo o que nos é caro ao espírito, sejam coisas, propriedades ou pessoas, pois que estas últimas também consideramos como propriedades nossas.
“Amém vos digo que tudo que ligardes sobre a terra, estará ligado nos céus” (4) também disse Nosso Senhor Jesus Cristo. Aqui, por céus podemos entender Mundo Espiritual, o que significa que mesmo do “lado de lá”, mantemos os laços firmados aqui, inclusive na transição entre o estado de encarnado para o de desencarnado.
Necessário se faz, portanto, incrustarmos em nossa cultura de vida a consciência da precariedade dos laços que nos prendem ao mundo físico, incluindo às pessoas, que também são espíritos em evolução. As enfermidades fatais, e muitas vezes as de longo curso, tornam-se períodos de meditação a respeito dos valores pessoais diante da vida, permitindo um melhor preparo íntimo para a transição e readaptação ao mundo espiritual.
Não se deve entender, no entanto, que o desprendimento das coisas e pessoas deste mundo cheguem ao despautério de nos tornarmos frios e insensíveis. O que se espera é tão somente que saibamos trabalhar os sentimentos do espírito imortal, administrando a influência que as coisas do mundo exercem sobre nós, tirando o devido proveito para crescimento espiritual, porque, se é fato que estamos reencarnados, também o é que um dia vamos desencarnar.
A Doutrina Espírita tem todas as ferramentas necessárias para trabalharmos nossos valores íntimos, dando-nos o ensejo para o devido preparo para a grande transição que, embora já a tenhamos experimentado muitas e muitas vezes, ainda se faz presente com muito peso em nossa forma de viver a vida física.
Pensemos nisso.
ANTÔNIO CARLOS NAVARRO
Referências:-(1) O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, item 856;
(2) O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, item 155 a;
(3) Mateus, 6:21;
(4) Mateus, 18:18.


sábado, 17 de junho de 2017

“EXPIAÇÕES COLETIVAS”

Nos domínios espirituais, o remorso nos assenhoreia, o sofrimento tem a aparência de tempo indeterminado, de algo que jamais terá fim; sem paz, ansiamos pela esperança, consubstanciada na misericórdia divina, permitindo a reparação das faltas. Urge, então, empenharmo-nos na tarefa do resgate de nossos débitos.
O apóstolo dos gentios, Paulo, disse que o homem, na "carne" (existência física), tendo semeado a corrupção, terá a chance de ceifá-la, erradicando-a de si (Gálatas 6:7-8). O Amor incomensurável de Deus nos permite a experiência do retorno à estrada no mesmo ponto que em que dela nos afastamos ("a sementeira é livre, a colheita é obrigatória"). O Salmo 28 de Davi igualmente contém esse ensinamento, assim manifestado: "Paga-lhes segundo as suas obras, segundo a malícia dos seus atos; dá-lhes conforme a obra de suas mãos, retribui-lhes o que merecem". Tudo isso confirmado pelo Mestre: "... a cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 22:12).
Cometendo a transgressão, somos conduzidos ao tribunal da nossa própria consciência, penetrando no mundo espiritual como algozes. Com a chance da retificação expiatória na carne, retornamos pelo portal da morte como vítimas, sem mais a presença desagradável da culpa a nos consumir. O suplício tornou-se temporário, conforme ensinamento de Jesus: "Em verdade te digo que não sairás da prisão enquanto não pagares o último centavo" (Mateus 5:26).
A ação do resgate pode acontecer, correlacionando-a com o tipo de infração. Se o mal foi praticado coletivamente, isto é, em conluio lastimável junto a um grupo de verdugos ("Ai daqueles por quem vêm o escândalo" - Mateus 18:7),a liquidação dos débitos acontecerá com a presença de todos os protagonistas envolvidos, processo conhecido, na doutrina espírita, como expiação coletiva. As desgraças sociais envolvendo muitas vítimas são relacionadas a fatores casuais pelos materialistas e espiritualistas menos avisados, o que caracteriza uma hipótese por demais simplória, não merecendo consideração, desde que a própria harmonia e ordem do universo, como igualmente a grandeza matemática e estrutural das galáxias, apontam para uma causa inteligente. Aliás a frase lapidar de Teófilo Gautier é sempre lembrada: "O acaso é talvez o pseudônimo de Deus quando Ele não quer assinar o seu próprio nome."
O estudo profundo do espiritismo nos leva ao entendimento dos fatores causais das calamidades, opondo-se aos que põem a causa de lado, por falta de explicações suficientes e convincentes. Em "Obras Póstumas", no cap. intitulado "Questões e Problemas", há uma abordagem especial de Kardec e dos espíritos a respeito das expiações coletivas, comprovando a entidade Clelie Duplantier que faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que, juntos, a praticaram. Disse que todas as faltas, quer do indivíduo, quer de famílias e nações, seja qual for o caráter, são expiadas em cumprimento da mesma lei. Assim como existe a expiação individual, o mesmo sucede quando se trata de crimes cometidos solidariamente por mais de uma pessoa. A propósito, o Codificador, em A Gênese", no capítulo 18, item 9, chama-nos a atenção de que a humanidade é um ser coletivo no qual acontecem as mesmas revoluções morais que em cada ser individual.
Duplantier afirma também que, graças ao espiritismo, a justiça das provações é agora compreendida e não decorre dos atos da vida presente, porque corresponde ao resgate das dívidas do passado. Depois afirma que haveria de ser assim com relação às provas coletivas, que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de Talião.
As tragédias, levando às desencarnações coletivas, não são frutos do acaso Na questão 258, de "OLE", A.K. pergunta se, antes de reencarnar, o espírito tem consciência ou previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena. A resposta: "Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisto consiste o seu livre-arbítrio". A desencarnação, o momento certo da morte, é realmente predeterminado, assim como está documentado em "OLE", Q. 853, dizendo que o instante da morte é fatal, no verdadeiro sentido da palavra e chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos furtar. A questão 853(a) frisa que, quando é chegado o momento do nosso retorno para a Dimensão Espiritual, nada nos  livrará e também relata que já sabemos o gênero de morte pelo qual partiremos daqui, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência. Importante, igualmente, o comentário de A.K., na Q.738, dizendo que "venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida". Na Q. 859, os espíritos dizem a A.K. que a fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que devemos aparecer e desaparecer deste mundo. Na Q. 872, A.K. enfatiza: "no que concerne à morte é que o homem se acha submetido, em absoluto, à inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar à sentença que lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar a esta o fio".
Devemos destacar que somente os acontecimentos importantes e capazes de influir na nossa evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução ("O LE", Q. 859a). Entretanto, "o amor que cobre multidão de erros", em sintonia com a Lei de Ação e Reação e com o livre-arbítrio, pode evitar acontecimentos que deveriam realizar-se, como igualmente permitir outros que não estavam previstos ("OLE", Q.860).
Portanto, o acaso não tem participação nas determinações divinas. O Pai nos ama incondicionalmente e nos proporciona a oportunidade da redenção espiritual, dando-nos a chance bendita de resgatarmos as infrações do passado contrárias às Suas Leis, de várias formas, inclusive coletivamente. As expiações coletivas, segundo "O Livro dos Espíritos", questão 737, oferecem o ensejo de progredirmos mais depressa no rumo evolutivo, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos.
Como se processa a convocação dos encarnados para o evento da desencarnação coletiva? Qual a explicação espiritual para o fato de muitas pessoas saírem ilesas das catástrofes, algumas até mesmo perdendo o embarque do meio de transporte a ser acidentado? As respostas são baseadas nas premissas de que o acaso não pode reger fenômenos inteligentes e na certeza da infalibilidade da Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das entidades superioras.
Na Q. 459 de "OLE", A.K., perguntando se os espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos, obteve a seguinte resposta: "Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem". Portanto, há influência marcante, embora oculta, dos espíritos em nossos atos, sugerindo pensamentos, "dando a impressão de que alguém nos fala" (Q.461). Recebemos uma sugestão mental, funcionando a nossa mente como um aparelho emissor-receptor, de acordo com a nossa sintonia. As questões 526, 527 e 528 de "OLE" são importantíssimas para esse entendimento, desde que ao espíritos, na execução dos desígnios divinos, atuam sobre a matéria para cumprimento das Leis da Providência, nunca as derrogando.
Na produção de fatos voluntários, as entidades valem-se das circunstâncias naturais para gerar os acontecimentos. Se soar o momento de alguém desencarnar e "era destino dele perecer por conta de um acidente", pode a espiritualidade lhe inspirar para subir em uma escada podre que não resista ao seu peso. A escada não foi quebrada pelos espíritos.
Em outro exemplo, "um homem tem que morrer eletrocutado por um raio". Os espíritos lhe inspiraram a ideia de se abrigar debaixo de uma árvore sobre a qual cairia a descarga elétrica. As entidades não provocaram a produção do raio, mas sabiam qual a árvore a ser atingida.
Em outro ensinamento bem prático, "se alguém não tem que perecer" e uma pessoa mal intencionada dispara sobre ele um projétil de fogo, os espíritos não atuam desviando a trajetória da bala, já que o projétil tem que seguir o seu curso de acordo com as leis da matéria; entretanto, a espiritualidade lhe sugere a ideia de se desviar ou atrapalhar a quem está empunhando a arma. Importante esse ensinamento, desde que muitas pessoas moram e circulam em locais bem perigosos, principalmente nas grandes cidades brasileiras, e somente perecerão por balas perdidas se estiverem subordinadas a essa programação.
É muito importante o ensinamento de que o mal não é programado, isto é, ninguém nasce para ser agente de cumprimento de prova ou expiação, como é descrito na Q. 470 de "OLE": "a nenhum espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às consequências'.
Muitas pessoas que possuem habilidades no campo da precognição ou premonição conseguem prever tragédias futuras. Citamos o irlandês Zak Martin, descrevendo um avião colidindo num arranha-céu e explodindo em chamas. Seis dias após, dois aviões comerciais foram lançados contra as torres gêmeas, em Nova York. O terrível naufrágio do Titanic foi pressentido por algumas pessoas como o empresário inglês Middleton que sonhou durante duas noites seguidas com um navio de quilha para o ar, cercado de pessoas e bagagem boiando. Resolveu, então, cancelar sua viagem e a de seus familiares. Um marinheiro recusou a função de subchefe de máquinas por causa de uma premonição de desastre. A sensitiva americana Sylvia Browne, em outubro de 2004, disse em pleno programa de TV que os turistas deveriam evitar viajar para a Índia. Dois meses depois parte do país mencionado foi atingido pelo tsunami.
Na literatura subsidiária espírita temos algumas fontes de consulta a respeito do assunto em tela: 1- Em 17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ), aconteceu a trágica tragédia num circo, relacionado, segundo o espírito Humberto de Campos, como expiação coletiva, envolvendo romanos que assassinaram dezenas de cristãos, em um circo armado em Lião, no ano de 177 ("Cartas e Crônicas, cap. 6,FEB); 2- O incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, com muitas vítimas, foi explicado como dívidas reportadas ao tempo das guerras da Cruzadas (" Diálogo dos Vivos", cap. 26); 3- Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, na questão 250 do livro "O Consolador", esclarece-nos: "na provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas na dívida do pretérito para os resgates em comum, razão por que, muitas vezes, intitulais - doloroso acaso - às circunstâncias que reúnem as corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais" e André Luiz, no capítulo 18, do livro "Ação e Reação", psicografado por Chico Xavier, descreve as palavras do benfeitor espiritual Druso, a respeito de um acidente ocorrido com uma aeronave, na qual pereceram 14 pessoas. Ressaltamos a informação de que "milhares de delinquentes que praticaram crimes hediondos em rebeldia contra a Lei Divina encontram-se, ainda, sem terem os débitos acertados."
Que tenhamos a certeza de que o amor de Deus é incomensurável e existe uma razão espiritual para as tragédias que deixam aterrorizadas as criaturas terrenas. Tudo tem uma finalidade, a casualidade não existe. O Pai nos proporciona a todos nós, seus filhos, herdeiros e viajores do Cosmos, a sua Eterna Misericórdia.
Fonte: Américo Domingos Nunes Filho
Correio Espírita


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...