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terça-feira, 23 de maio de 2017

"TRANSPLANTE DE CABEÇA - VISÃO ESPÍRITA"

Neste ano de 2017 deverá ocorrer o primeiro transplante de cabeça da História.
Falar em transplante de cabeça é controverso: afinal, o que será transplantado: a cabeça ou o corpo?
Se considerarmos que a sede da consciência é a cabeça, poderíamos falar de um transplante de corpo; afinal, a sede da consciência receberia um novo corpo.
Mas as coisas não são assim tão simples. Nossa consciência não se manifesta apenas através da cabeça.
A consciência se manifesta através da mente (que é um programa); a mente se liga ao corpo astral através de centros de força; e os centros de força, através dos chacras, que se localizam no duplo etérico, fazem a conexão com os plexos e glândulas do corpo físico.
– Achou complicado?
Esse tema é tratado, dentre outras obras, nos livros Entre a Terra e o céu, Mecanismos da Mediunidade e Evolução em dois mundos, de André Luiz; Técnica da Mediunidade, de Pastorino; e Elucidações do Além de Ramatis – além de obras da Teosofia.
Um transplante de cabeça, então, seria, de alguma forma, a junção de dois seres.
Isso pode ser muito estranho se nós considerarmos a consciência apenas como essa consciência superficial que nós usamos numa comunicação escrita.
Mas nós temos vários níveis de consciência. Nosso subconsciente guarda tudo sobre nós – todos os nossos arquivos existenciais estão lá. E a contraparte física do subconsciente não está necessariamente na cabeça, pelo contrário: alguns autores chegam a falar em um subcérebro abdominal; há cientistas que afirmam que a estrutura do coração é semelhante à estrutura do cérebro, inclusive com neurônios.
Para nós compreendermos melhor o que aconteceria no caso de um transplante de cabeça exitoso, nós temos que analisar o pouco que nós já sabemos sobre transplantes de órgãos.
Existe um fenômeno que tem sido chamado de memória celular.
Há muitos casos de transplantados que herdaram gostos, comportamentos e até modos de pensar semelhantes aos dos doadores dos órgãos.
Os doutores Paul Pearsall e Gary Schwartz escreveram um livro contando casos assim relacionados especificamente a transplantes de coração. Não fica nenhuma dúvida de que as pessoas que receberam os órgãos receberam, juntamente com os órgãos físicos, emoções, gostos, predisposições e até sentimentos do doador.
Uma das transplantadas abordadas no livro, Sylvia Claire, escreveu um livro contando mais detalhes da sua história – este livro está traduzido para o português; se chama A voz do coração.
Para termos uma ideia: há relatos de pessoas que de um momento para o outro se tornaram vegetarianas; ou que nunca bebiam e de repente passaram a gostar de cerveja; pessoas que começaram a se interessar por um determinado esporte, ou por poesia, ou que mudaram a sua orientação sexual – e depois vieram a descobrir que seus doadores tinham exatamente essas mesmas características.
Há até o caso de um transplantado que era uma pessoa muito de bem com a vida e depois do transplante cometeu suicídio – mais tarde vieram saber que o seu doador tinha se suicidado.
É preciso ter em mente que nenhuma dessas pessoas sabia quem era o seu doador. Foram pesquisar mais tarde justamente pelo fato de terem sofrido mudanças bruscas de gostos e comportamento depois do transplante.
A teoria do Dr. Paul Pearsall é a memória celular. As células armazenariam a memória e carregariam essa memória consigo repassando-as ao receptor do órgão.
– Mas como o Espiritismo explicaria isso?
Se nos basearmos em Kardec, podemos dizer que os fluidos que circundam e perpassam nosso corpo estão saturados com nossos sentimentos e pensamentos e que eles permaneceriam, por algum tempo, ativos no corpo do receptor do órgão. Mas essa tese requer que a pessoa que recebeu o órgão esteja em sintonia com o doador, afinal, nós só captamos sentimentos e pensamentos com os quais temos alguma afinidade.
Outra tese seria a da psicometria.
Ernesto Bozzano tratou exaustivamente da psicometria. E André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade, trata a psicometria como “a faculdade de ler impressões e recordações ao contato de objetos comuns”. Na verdade esse entendimento é um desenvolvimento do entendimento de Kardec: os objetos ficam impregnados com os fluidos da pessoa que utiliza esses objetos, e até das vibrações do meio em que permaneceu a maior parte do tempo.
Se isso ocorre com objetos inanimados, com muito mais intensidade ocorreria com um órgão do corpo humano – mas, mesmo assim, isso dependeria da sensibilidade por parte do receptor do órgão para captar essas vibrações.
Mas existe uma outra maneira, muito mais lógica e satisfatória de entender essa questão.
Nós sabemos, desde Hermes Trismegisto, ou até antes, que assim como é o micro é o macro.
O átomo, pelo menos no modelo de Bohr, se assemelha muito ao Sistema Solar. É verdade que o sistema de Bohr tem falhas, mas também é verdade que o Sistema Solar não é uma estrutura tão regular como se pensava. O fato é que existem grandes semelhanças entre os modelos micro e macro, pois tudo obedece a Leis e as Leis são a manifestação de Deus – Deus é o grande conjunto de Leis que nos rege.
Se nós observarmos uma célula, que é a menor porção de matéria viva, ou melhor, a menor unidade de vida que nós conhecemos, vemos que ela apresenta organelas que exercem as mesmas funções básicas do nosso corpo humano.
Nós acreditamos em reencarnação. E nós também acreditamos, desde Kardec, que os animais são dotados do princípio inteligente, o mesmo princípio inteligente que ao se individualizar e se desenvolver dará origem ao que nós entendemos por espírito.
O primeiro estágio do princípio inteligente, portanto, é a célula.
Nós temos 100 trilhões de células. Essas células estão sob o nosso comando, sob o comando da nossa mente. O nosso corpo físico é formado por células. As células se agrupam e se especializam conforme o modelo comandado por nossa mente.
Nós sabemos que o plano físico é reflexo do plano astral, e que o corpo físico é reflexo do corpo astral. O corpo astral é o nosso modelo organizador biológico.
André Luiz, no livro Evolução em dois mundos, faz um longo estudo sobre o papel das células na manifestação da nossa vida e na manutenção da nossa forma.
André Luiz faz referência às células físicas e às células astrais. Nós temos, portanto, células físicas, que compõe o nosso corpo físico, e temos células astrais que compõe o nosso corpo astral.
Agora acompanhe o meu raciocínio:
Eu, neste momento, estou encarnado, ou seja, eu estou revestido de um corpo de carne.
Mas, mesmo encarnado, eu tenho um corpo astral.
O corpo físico é transitório, ele dura apenas uma reencarnação. Mas o corpo astral permanece enquanto nós permanecemos na Terra, neste astro – por isso o nome “corpo astral”, porque ele é composto com elementos do astro.
O corpo físico morre, mas o corpo astral permanece, e é o corpo astral que vai organizar, mais tarde, um novo corpo físico para a minha próxima reencarnação.
Quer dizer: nós reencarnamos, desencarnamos; reencarnamos, desencarnamos; mas é sempre o mesmo corpo astral.
O mesmo ocorre com as células. São sempre as mesmas células. Nós não trocamos de células. As células desencarnam e reencarnam.
– Você sabia que nós trocamos praticamente todas as células do corpo a cada 7 anos?
Claro que nem todas desencarnam e reencarnam no mesmo ritmo.
As células do estômago e dos intestinos são trocadas a cada 5 dias, mais ou menos; as células da pele a cada 2 ou 4 semanas; as células do fígado duram entre 150 e 500 dias – cada grupo de células físicas dura mais ou menos tempo de acordo com a função que exerce. Os neurônios que compõe o córtex cerebral não se renovam.
– Se as células estão sempre se renovando, como nós nos mantemos sempre os mesmos? Como nós mantemos a nossa forma, as nossas características físicas?
Por causa do DNA no interior das células. O DNA é a mente das células. Essa tese é do grande (e vergonhosamente desconhecido, no meio espírita) Carlos Torres Pastorino. Pastorino já defendia essa tese em 1969 – lembrando que o DNA foi descoberto em 1953.
Assim como nós temos uma mente que age sobre o corpo, a célula também tem uma mente que age sobre ela. A nossa mente comanda o DNA das células, informando todos os nossos sentimentos, pensamentos e energias no DNA.
Nós vemos no capítulo 13 do livro Missionários da Luz, de André Luiz, que o instrutor Alexandre e uma equipe de técnicos trabalhavam no planejamento reencarnatório do espírito de Segismundo. Alexandre tinha em mãos os mapas cromossômicos de Segismundo, onde podia decifrar todas as principais características que marcariam a nova existência física de Segismundo.
Esse livro foi publicado antes da descoberta do DNA.
Se meditarmos um instante na imensidão do Cosmos, é fácil concluirmos que existem seres incalculavelmente superiores a nós. Seres perante os quais, por comparação, nós não parecemos mais do que simples células. É possível – e até provável – que nós façamos parte de uma organização viva tão grande que nós não podemos nem imaginar.
Do mesmo modo, nós somos os mentores da evolução de 100 trilhões de minúsculas organizações biológicas que chamamos de células. Essas células nos acompanham, provavelmente, por toda a nossa evolução neste planeta.
– Como fica, então, a questão dos transplantes?
Nós sabemos que o órgão transplantado permanece com o seu DNA inalterado, ou seja, o receptor do órgão passa a abrigar na sua própria estrutura física o DNA do doador.
Uma pessoa morre. Um ou mais dos seus órgãos são retirados para transplante. As células que acompanham essa pessoa (espírito) desencarnaram; ela vai se manifestar, agora, só com as suas células astrais – mas as células físicas, com o seu DNA, passam a fazer parte da estrutura física de uma outra pessoa. O DNA das células do órgão transplantado deve passar a obedecer ao comando mental do receptor do órgão.
Nós vemos claramente que é preciso haver afinidade entre as programações mentais do doador e do receptor para que o DNA do órgão transplantado obedeça ao novo comando mental. Isso pode explicar a alta taxa de rejeição dos transplantes.
Vamos imaginar agora como seria um transplante de cabeça.
A cabeça de uma pessoa recebe um novo corpo. Será que a mente da pessoa que recebe um novo corpo é suficientemente forte para comandar trilhões de células habituadas a outro comando mental? Será que o DNA (que é a mente das células) de um corpo inteiro, que foi formatado por outra mente, que é o resultado de outra mente, será que ele é capaz de se adaptar a um novo comando?
Eu não acredito.
No transplante de um órgão importante (como um coração, por exemplo), se doador e receptor vibram numa frequência próxima uma da outra, é possível a adaptação – o comando da mente do receptor, que vibra no DNA das suas próprias células, provoca um fenômeno de indução no DNA das células do órgão transplantado.
Mas num caso assim, em que o transplante seria, na verdade, de um corpo inteiro, fora as questões técnicas da cirurgia, que não compete a mim falar, só poderia haver sucesso, talvez, se houvesse uma afinidade tão grande entre doador e receptor, a ponto de promover uma relativa adaptação de uma mente a outra.
Existe outra questão que deve ser considerada. Entre o corpo astral e o corpo físico nós temos o duplo etérico. Nas palavras de André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade, o duplo etérico é o conjunto dos “eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne”, “formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora”.
O capítulo 13 do livro Obreiros da Vida Eterna, também de André Luiz, narra a desencarnação de Dimas, em que vemos o delicado trabalho de desfazimento dos laços energéticos que ligam o corpo astral ao corpo físico.
No caso do transplante de cabeça (que na verdade é um transplante de corpo), seria imprescindível a participação de uma equipe de médicos desencarnados para promover o desligamento dos laços energéticos que ligam o corpo físico a ser transplantado ao corpo astral do doador do corpo, e fazer a ligação desses laços com o corpo astral do receptor do corpo.
De qualquer forma, poderão sair daí grandes aprendizados.
Autor:Morel Felipe Wilkon
Fonte: http://www.espiritoimortal.com.br/transplante-de-cabeca-uma-visao-espirita/


“A CADA UM SERÁ DADO SEGUNDO AS SUAS OBRAS”

Nessa sentença de Jesus estão sintetizadas todas as leis que regem as questões ético-morais.
Mas de que maneira essa justiça se estabelece?
Que mecanismo coordena essa distribuição, com justiça?
Primeiro é importante lembrar que a justiça dos homens está calcada na legislação humana, com base em códigos legais criados pelos próprios homens.
Quando há um litígio qualquer, um grupo de pessoas especializadas nesses códigos analisa o processo, julga e define as penalidades aplicáveis ao réu.
A duração das penas também é estabelecida pelo juiz.
Então podemos concluir que a justiça dos homens se alicerça no arbítrio, segundo a visão dos magistrados.
Mas com a justiça divina é diferente.
As consequências dos atos se dão de forma direta e natural, sem intermediários.
Em caso de uma falta qualquer, a penalidade se estabelece de maneira natural, e cessa também naturalmente, com o arrependimento efetivo e a reparação da falta.
Importante destacar que na justiça divina não há dois pesos e duas medidas. As leis são imutáveis e imparciais, e não podem ser burladas.
Um exemplo talvez torne mais fácil o entendimento.
Se alguém resolve beber uma dose considerável de veneno, as consequências logo surgirão no organismo, de maneira direta e natural.
Não é preciso que alguém julgue o ato e decida o que vai acontecer com o organismo do indivíduo. Simplesmente o resultado aparece.
Castigo? Não. Consequência natural derivada do seu ato, da sua livre escolha.
Os efeitos produzidos no corpo físico não fazem distinção entre o pobre ou o rico, o religioso ou o ateu, a criança ou o adulto.
As leis divinas não contemplam exceções, nem concessões. São justas e equânimes.
E essas consequências duram tanto quanto a causa que as produziu.
Uma vez passado o efeito do veneno, resta consertar o estrago e seguir em frente. Por isso a necessidade da reparação.
Nesse caso devemos considerar que a lei da reencarnação se torna uma necessidade, para que cada um receba conforme suas obras, segundo a justiça divina.
Se a pessoa bebe veneno e morre, as consequências do seu ato a seguirão no mundo espiritual, pois ela sai do corpo mas não sai da vida.
Por vezes, é necessário renascer num novo corpo marcado pelos estragos que o veneno produziu.
Castigo? Certamente não. Consequência direta e natural.
No campo moral a justiça divina se dá da mesma maneira, distribuindo a cada um segundo suas obras, sem intermediários.
Mas como conhecer essas leis?
Ouvindo a própria consciência, que é onde se encontra esse código divino.
Não é outro o motivo que leva a pessoa corrupta, injusta, violenta, hipócrita, a tentar anestesiar a consciência usando drogas, embriagando-se para aplacar o clamor que vem da sua intimidade.
Uma vez mais podemos considerar que Jesus realmente é o maior de todos os sábios.
Numa sentença sintética ele ensinou tudo o que precisamos saber para conquistar a nossa felicidade.
Sim, porque se as consequências dos nossos atos são diretas e naturais, podemos promover, desde agora, consequências felizes para logo mais.
E se hoje sofremos as consequências de atos infelizes já praticados, basta colher os resultados, sem se queixar da sorte, e agir com uma conduta ético-moral condizente com o resultado que desejamos obter logo mais.
Pense nisso!
Nas leis divinas não existem penas eternas. As consequências infelizes duram tanto quanto a causa que as produziu.
Assim, como depende de cada um o seu aperfeiçoamento, todos podem, em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou abreviar seus sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termo.
Dessa forma, se você deseja um futuro mais feliz, busque ajustar seus atos a sua consciência, que é sempre um guia infalível onde estão escritas as leis de Deus.
E, se em algum momento surgir a dúvida de como agir corretamente: faça aos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem, e não haverá equívoco.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em A Gênese, de Allan Kardec, item 32, cap. I.

“COMO FOI A CHEGADA DE CHICO XAVIER NA ESPIRITUALIDADE RELATADO PELO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS”

Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas e promessas. Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiros da Luz prometeram inspirá-lo e ampará-lo durante todo o tempo em que se encontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.
Orfandade, perseguições rudes na infância, solidão e amargura estabeleceram o cerco que lhe poderia ter dificultado o avanço, porém, as providências superiores auxiliaram-no a vencer esses desafios mais rudes e a crescer interiormente no rumo do objetivo de iluminação. Adversários do ontem que se haviam reencarnado também, crivaram-no de aflições e de crueldade durante toda a existência orgânica, mas ele conseguiu amá-los, jamais devolvendo as mesmas farpas, os espículos e o mal que lhe dirigiam.
Experimentou abandono e descrédito, necessidades de toda ordem, tentações incontáveis que lhe rondaram os passos ameaçando-lhe a integridade moral, mas não cedeu ao dinheiro, ao sexo, às projeções enganosas da sociedade, nem aos sentimentos vis. Sempre se manteve em clima de harmonia, sintonizado com as Fontes Geradoras da Vida, de onde hauria coragem e forças para não desfalecer.
Trabalhando infatigavelmente, alargou o campo da solidariedade, e acendendo o archote da fé racional que distendia através dos incomuns testemunhos mediúnicos, iluminou vidas que se tornaram faróis e amparo para outras tantas existências. Nunca se exaltou e jamais se entregou ao desânimo, nem mesmo quando sob o metralhar de perversas acusações, permanecendo fiel ao dever, sem apresentar defesas pessoais ou justificativas para os seus atos.
Lentamente, pelo exemplo, pela probidade e pelo esforço de herói cristão, sensibilizou o povo e os seu líderes, que passaram a amá-lo, tornou-se parâmetro do comportamento, transformando-se em pessoa de referência para as informações seguras sobre o Mundo Espiritual e os fenômenos da mediunidade. Sua palavra doce e ungida de bondade sempre soava ensinando, direcionando e encaminhando as pessoas que o buscavam para a senda do Bem.
Em contínuo contato com o seu Anjo tutelar, nunca o decepcionou, extraviando-se na estrada do dever, mantendo disciplina e fidelidade ao compromisso assumido. Abandonado por uns e por outros, afetos e amigos, conhecidos ou não, jamais deixou de realizar o seu compromisso para com a Vida, nunca desertando das suas tarefas. As enfermidades minaram-lhe as energias, mas ele as renovava através da oração e do exercício intérmino da caridade.
A claridade dos olhos diminuiu até quase apagar-se, no entanto a visão interior tornou-se mais poderosa para penetrar nos arcanos da Espiritualidade. Nunca se escusou a ajudar, mas nunca deu trabalho a ninguém. Seus silêncios homéricos falaram mais alto do que as discussões perturbadoras e os debates insensatos que aconteciam a sua volta e longe dele, sobre a Doutrina que esposava e os seus sublimes ensinamentos.
Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, assim como penetrar em mentes e corações para melhor ajudá-los, tanto quanto tornando-se maleável aos Espíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e de renúncia na mediunidade luminosa. Por isso mesmo, o seu foi mediumato incomparável...
E ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquietasse, ascendeu nos rumos do Infinito, sendo recebido por Jesus, que o acolheu com a Sua bondade, asseverando-lhe: – Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus.

JOANNA DE ÂNGELIS (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.) Texto extraido do Reformador - Agosto/2002 Especial - FEB






segunda-feira, 22 de maio de 2017

"NINGUÉM SE CRUZA POR ACASO."

Por que as pessoas entram na sua vida?
Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".
Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.
Pare aqui e simplesmente SORRIA.
"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como se ninguém estivesse te observando."
"O maior risco da vida é não fazer NADA."
Autor desconhecido

“COMO É A VIDA DOS ESPÍRITOS QUE VIVEM NO UMBRAL?”

O Umbral não é o que nos ensinaram sobre o Inferno, não! O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por quando estava em vida. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. Exemplo: Vingança, Ódio, Inveja, Rancor, Raiva, Orgulho, Soberba, Vaidade, Ciúme, etc. O espírito impregnado com esses sentimentos se encontra intoxicado. Mas por que o Umbral é representado como um ambiente imundo, feio e sem vida? Todas as pessoas se atraem por afinidades e semelhanças. Isto acontece na Terra e no mundo espiritual. Desta forma todas as pessoas com sede de vingança e ódio acabam se atraindo para localizações comuns do outro lado da vida, é justamente o que ocorre no Umbral. E a junção de tantas mentes doentias num mesmo espaço e a força dessas mentes acabam construindo todo o ambiente. Fica fácil perceber que um local repleto de pessoas emocionalmente desequilibradas que estão unidas pelo pensamento não é um local bonito e agradável.
Existem documentos que mostram detalhes da vida dos espíritos no Umbral?
Sim, muitos. A Doutrina Espírita é repleta de obras, sejam da codificação (obras de Allan Kardec), quanto incontáveis outras histórias, onde os próprios espíritos detalham a vida no Umbral. Contam o que sofrem (sede, fome, dor e maus tratos). Sim! Eu falei FOME, SEDE e DOR, pois as impressões da carne, no Umbral, ainda são muito fortes e a maioria dos espíritos que lá vivem, ainda não aprenderam a se desfazer dessas necessidades; coisas que espíritos mais elevados já não precisam mais. Temos relatos de que até a MENSTRUAÇÃO é presente nas mulheres que lá frequentam.
Principais características do Umbral e a vida nesse lugar:
O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.
É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes Resultado de imagem para umbral sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação varia de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.
É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra. Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.
Como numa nação, lá também pode-se dividir em cidades; cada uma com seus próprios líderes. Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc. São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes. Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos. Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.
As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra. As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrados lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos. Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales. Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceitos e nem levados Resultado de imagem para umbral vale dos suicidas para as cidades em volta.
Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins. Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram. Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero. Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral. Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas. Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais. Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
Mas lá também há os Postos de Socorro. Encontram-se espalhados pelas regiões sombrias do Umbral. Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior. Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação. Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colônia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo. Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Ninguém vai para o Umbral por castigo: A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
O que o espírito basicamente tem que fazer para sair do Umbral?
Desta forma o Umbral nada mais é do que o reflexo dos pensamentos, desejos e vontades de inúmeras pessoas semelhantes naqueles sentimentos negativos que acabo de listar acima. Estes sentimentos intoxicam a alma e dificultam ou impedem que estas pessoas recebam ajuda de parentes, amigos e espíritos superiores. Na Terra só é possível ajudar as pessoas que querem receber ajuda, que aceitam a ajuda, e para ser ajudado você precisa primeiro reconhecer o erro. Lá do outro lado é a mesma coisa. Se você sofre por ter dentro de si o sentimento de vingança, só pode ser curado deste sofrimento se conseguir perceber que precisa de ajuda. Somente nesta situação é que você consegue ser ajudado a sair do Umbral.

Fonte: A Gazeta Espírita

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...