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domingo, 9 de abril de 2017

QUEM FOI O ESPÍRITO DE DOM PEDRO II?

Existem pouquíssimos relatos acerca da vida do soldado romano que perfurou Jesus. O seu nome era Longinus. Ele tinha um problema ocular no qual dificultava sua visão, e para que ninguém soubesse do seu problema de visão, e nem coloca-lo para fora do exercito romano, ele procurava lutar sem medo e com destreza tinha força e velocidade em sua lança. E com o passar do tempo, perto de se aposentar, foi enviado para Jerusalém para designar seu último serviço como comandante de guarda. Seu nome Longinus é derivado do grego que significa “uma lança”, é referido como tendo sido o soldado romano que perfurou Jesus com uma lança (Jo 19,34), ou como o centurião que, na crucificação, reconheceu Jesus como “o filho de Deus” (Mt 27,54; Mc 15,39; Lc 23,47)
Durante o percurso do calvário Longinus escutou alguns homens do Sinédrio comentar que os joelhos de Jesus deveriam serem quebrados, pois, as profecias diziam que o messias não teria nenhum osso quebrado (Salmo34:20 – Êxodo12:46), e também pelo fato  de que ao pôr do sol iria iniciar-se o Shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, assim os seus joelhos deveriam serem quebrados para apressar a morte e para que a profecia não fosse cumprida. Longinus escutando tal conversa ficou indignado com tal perversidade articulada contra um homem humilde, já com o corpo abatido, e sem ter realizado nenhuma reclamação ou revolta estando em tal situação.
Então, no momento de quebrarem os joelhos dos crucificados, Longinus vai até Jesus, e assim para comprovar-lhe o óbito sem a necessidade dos seus joelhos serem quebrados como queria o Sinédrio, perfurou-lhe o corpo com uma lança. O líquido saído do corpo de Jesus bateu nos olhos do Longinus, curando-o instantaneamente da sua grave doença ocular, e também o curando na alma, pois atribui-se a ele as palavras de um soldado presente na hora da morte de Jesus: “Verdadeiramente este homem era o filho de Deus.” Depois desse fato Longinus converteu-se e abandonou o exercito romano.
Após abandonar o exercito romano por causa de sua conversão, Longinus fugiu para Cesárea e, depois, Capadócia, na atual Turquia. Mas, foi descoberto pelo Governador da Capadócia e denunciado a Pôncio Pilatos. No processo, foi acusado de desertor e condenado a pena de morte. Se ele renunciasse à sua fé em Jesus Cristo seria perdoado. Mas, ele se manteve firme e não renegou Jesus. Por isso, foi torturado, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada. Depois, foi decapitado.
Longinus foi canonizado santo pela Igreja Católica no ano de 999, pelo Papa Silvestre II. tendo recebido o nome de São Longuinho.
Depois desta vida, Longinus reencarnou várias vezes, a última sendo como o imperador Dom Pedro II.
LONGINUS REENCARNA COMO D. PEDRO II
Definitivamente proclamada a independência do Brasil, o guia espiritual do Brasil, Ismael, leva a Jesus o relato de todas as conquistas verificadas, solicitando o amparo do seu coração compassivo e misericordioso para a organização política e social do Brasil.
Corriam os primeiros messes de 1824, encontrando-se a emancipação do pais mais ou menos consolidada perante a metrópole portuguesa. Os estadistas topavam com dificuldades para a organização estatal da terra do Cruzeiro. A constituição, depois de calorosos debates e dos famosos incidentes dos Andradas, incidentes que haviam terminado com a dissolução da Assembleia  Constituinte e com o exílio desses notáveis brasileiros, só fora aclamada e jurada, justamente naquela época , a 25 de março de 1824. Nesse dia, findava a mais difícil de todas as etapas da independência e o coração inquieto do primeiro imperador podia gabar-se de haver refletido, muitas vezes, naqueles dias turbulentos, os ditames dos emissários invisíveis, que revestiram as suas energias de novas claridades, para o formal desempenho da sua tarefa nos primeiros anos de liberdade da pátria.
Recebendo as confidencias de Ismael, que apelava para a sua misericórdia infinita, considerou o Senhor a necessidade de polarizar as atividades do Brasil num centro de exemplos e de virtudes, para modelo geral de todos. Assim, Jesus chamou Longinus à sua presença, e falou com bondade:
- Longinus, entre as nações do orbe terrestre, organizei o Brasil como coração do mundo. Minha assistência misericordiosa tem velado constantemente pelos seus destinos e, inspirado a Ismael e seus companheiros do Infinito, consegui evitar que a pilhagem das nações ricas e poderosas fragmentasse o seu vasto território, cuja configuração geográfica representa o órgão do sentimento no planeta, como um coração que deverá pulsar pela paz indestrutível e pela solidariedade coletiva e cuja evolução terá de dispensar, logicamente, a presença continua dos meus emissários para a solução dos seus problemas de ordem geral. Bem sabes que os povos tem a sua maioridade, como os indivíduos, e se bem não os percam de vista os gênios tutelares do mundo espiritual, faz-se mister se lhes outorgue toda a liberdade de ação, a fim de aferirmos o aproveitamento das lições que lhes foram prodigalizadas. Sente-se o teu coração com a necessária fortaleza para cumprir uma grande missão na Pátria do Evangelho?”
 - Senhor – respondeu Longinus, num misto de expectativa angustiosa e de refletida esperança – bem conheceis o meu elevado propósito de aprender as vossas lições divinas e de servir à causa das vossas verdades sublimes, na face triste da Terra. Muitas existências de dor tenho voluntariamente experimentado, para gravar no íntimo do meu espírito a compreensão do vosso amor infinito, que não pude entender ao pé da cruz dos vossos martírios no Calvário, em razão dos espinhos da vaidade e da impenitência, que sufocam, naquele tempo, a minha alma. Assim, é com indizível alegria, Senhor, que receberei vossa incumbência para trabalhar na terra generosa, onde se encontra a árvore magnânima da vossa inesgotável misericórdia. Seja qual for o gênero de serviço que me forem confiados, acolherei as vossas determinações como um sagrado ministério.
- Pois bem – redarguiu Jesus com grande piedade – essa missão, se for bem cumprida por ti, constituirá a tua última romagem pelo planeta escuro da dor e do esquecimento. A tua tarefa será daquelas que requerem o máximo de renúncias e devotamentos. Serás imperador do Brasil, até que ele atinja a sua perfeita maioridade, como nação. Concentrarás o poder e a autoridade para beneficiar a todos os seus filhos. Não é preciso encarecer aos teus olhos a delicadeza e sublimidade desse mandato, porque os reis terrestres, quando bem compenetrados das suas elevadas obrigações diante das leis divinas, sentem nas suas efêmeras um peso maior que o das algemas dos forçados. A autoridade, como a riqueza, é um patrimônio terrível para os espíritos dos seus grandes deveres. Dos teus esforços se exigirá de meio século de lutas e dedicações permanentes. Inspirarei as tuas atividades; mas, considera sempre a responsabilidade que permanecerá nas tuas mãos. Ampara os fracos e os desvalidos, corrige as leis despóticas e inaugura um novo período de progresso moral para o povo das terras do Cruzeiro. Institui, por toda parte do continente, o regime do respeito e da paz, e lembra-te da prudência e da fraternidade que deverá manter o país nas suas relações com as nacionalidades vizinhas.  Nas lutas internacionais, guarda a tua espada na bainha e espera o pronunciamento da minha justiça, que surgirá sempre, no momento oportuno. Fisicamente consideradas, todas as nações constituem o patrimônio comum da humanidade e, se algum dia for o Brasil menosprezado, saberei providenciar para que sejam devidamente restabelecidos os princípios da justiça e da fraternidade universal. Procura aliviar os padecimentos daqueles que sofrem nos martírios do cativeiro, cuja abolição se verificará nos últimos tempos do teu reinado. Tuas lides terminarão ao fim deste século, e não deves esperar a gratidão dos teus contemporâneos; ao fim delas, serás alijado da tua posição por aqueles mesmos a quem proporcionares os elementos de cultura e liberdade. As mãos aduladoras, que buscarem a proteção das tuas, voltarão aos teus palácios transitórios, para assinar o decreto da tua expulsão do solo abençoado, onde semearás o respeito e a honra, o amor e o dever, com lágrimas redentoras dos teus sacrifícios. Contudo, amparar-te-ei o coração nos angustiosos transes do teu último resgate, no planeta das sombras. Nos dias da amargura final, minha luz descerá sobre os teus cabelos brancos, santificando a tua morte. Conserva as tuas esperanças na minha misericórdia, porque se observares as minhas recomendações, não cairá uma gota de sangue no instante amargo em que experimentares o teu coração igualmente trespassado pelo gládio da ingratidão. A posteridade, porém, saberá descobrir as marcas dos teus passos na Terra, para se firmar no roteiro da paz e da missão evangélica do Brasil.
Longinus recebeu com humildade a designação de Jesus, implorando o socorro de suas inspirações divinas para a grande tarefa do trono.
Ele nasceria no ramo enfermo da família dos Braganças; mas, todas as enfermidades tem na alma as suas raízes profundas.
Foi assim que Longinus preparou a sua volta à Terra, depois de outras existências tecidas de abnegações edificantes em favor da humanidade, e, no dia 2 de dezembro de 1825, no Rio de janeiro, nascia de Dona Leopoldina, esposa de D. Pedro, aquele que seria no Brasil o grande imperador e que, na expressão dos seus próprios adversários, seria “o maior de todos os republicanos de sua pátria.”
No fim da sua vida, D. Pedro II, que já houvera perdido a esposa, que estava abandonado, esquecido, num modesto quarto de hotel, longe da pátria e dos amigos protegidos pelo boníssimo monarca. Mas tudo isso não conseguia “turva-lhe a majestática serenidade de ânimo” e apenas levou-o a mandar buscar do Brasil um caixotinho de terra, talvez da mesma terra da sua vivenda em Petrópolis; só a uns dois ou três amigos íntimos revelou o motivo daquela encomenda, que era: repousar a cabeça depois de morto! Sendo este o conteúdo do seu belíssimo e perfeito soneto: Terra do Brasil.
Depois, alquebrado pela moléstia e pela velhice, expulso da pátria como um réprobo, privado de tudo quanto amava, no modestíssimo Hotel Bedford, à rua de l’Arcade, 17, em paris, faleceu o ex-imperador do Brasil a 5 de dezembro de 1891. Suas derradeiras palavras foram estas: “Nunca me esqueci do Brasil. Morro pensando nele. Deus o proteja.”
Fonte: Livro – Brasil, Coração do Mundo – Pátria do Evangelho. Pelo espírito Humberto de Campos. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
             Livro – Chico Xavier D. Pedro II e o Brasil. De Walter José Faé

             Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Longino

"ESTADO DE COMA, SEGUNDO O ESPIRITISMO"

O estado de Coma, cujo corpos ficam meses e até mesmo anos em estado vegetativo, pode ser um resgate de alguma falta para o indivíduo e sua família. O paciente estando preso ao corpo, sem poder voltar para vida material, ou seguir em definitivo para a vida espiritual; e a família com a responsabilidade de dar assistência ao doente, e sendo de extrema importância que essa assistência seja de boa vontade, com dedicação, amor, sem questionar o passado, para poder construir um futuro de bênçãos e sem débitos referente a tal resgate de ambas as partes.
Mas, aonde e como fica a situação do espírito durante o coma?
O estado de coma, é uma situação parecida com a do sono, em O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores nos informa que durante o sono a alma se liberta parcialmente do corpo, dispondo de uma relativa liberdade, pode estar distante do seu corpo carnal, mas estando sempre ligado a seu corpo pelo cordão (ou laços)  fluídico ou energético, enquanto seu corpo físico tiver vida orgânica.
O Espiritismo nos esclarece que depende do grau evolutivo de cada um, para saber aonde o espírito fica durante o Coma. Se a pessoa for muito apegada ao mundo material, ao seu corpo, aos seus bens, e que não se conforma com a situação que está vivenciando, o espírito fica junto do corpo ou aprisionado a ele, não se afastando até que permita que Benfeitores Espirituais o ajudem. Se for um espírito com mais entendimento e/ou mais elevado, enquanto é tratado, ele pode se deslocar pelas dimensões espirituais, visitando lugares e espíritos afins, muitos aproveitam tal liberdade para aprender. Mas, em qualquer das situações, o Plano Espiritual sempre estende seus esforços na tentativa de auxílio; e para que tenha maiores condições ao trabalho dos benfeitores espirituais, tanto para o enfermo como para os familiares e médicos, é necessário e de extrema importância o uso da prece, manter o equilíbrio, palavras sinceras e fraternas, transmissão de paz, manter conversas edificantes...
Se a família, amigos e médicos conversam com o paciente em estado de Coma, muitos terão a capacidade de ouvir e ver, sem poder ter a capacidade de dar a resposta. No entanto, quando a Espiritualidade Superior permite, estes espíritos em estado de coma pode comunicar-se com médiuns e relatar tudo o que está sentindo e vivenciando ou ainda comunicar-se via pensamento ou intuição com aqueles que estão ao seu redor e tem esta sensibilidade mediúnica, e transmitir assim seus recados.
Em muitas circunstancias, pessoas saídas do Coma narram as paisagens e os contatos com seres que os precederam na passagem para a vida espiritual. É comum que após essas experiências elas passem a ver a vida de uma maneira diferente, reavaliando seus valores íntimos, para trabalhar no melhoramento de alguma tendência inferior.
Deus não permite que passamos por situações que não sejam e que não tragam algum bem para nossa vida, de algum “mal” se pode extrair o bem, absolutamente tudo tem um porque de acontecer, e nada é um acaso, e o que se pode tirar de fatos como  este do Coma é a reflexão da vida, e fazer uma autoanalise para ver que rumo a vida está sendo levada, e se não é para um caminho satisfatório ao bem, ter a humildade de reconhecer e começar a melhorar. Deus ver esperança e futuro aonde vermos o fim, e possibilita enxergamos a verdadeira realidade da vida, a vida espiritual.
"Não espere por uma crise para descobrir o que é importante
em sua vida."       (Platão)

Fonte: Blog Jardim Espírita

“DOMINGOS DE RAMOS NA VISÃO ESPIRITA”

Jesus e seus discípulos seguiram para Jerusalém. No caminho, Jesus pede para que seus discípulos Lhe arranjassem um animal de carga. E assim o fizeram. Jesus montou nele e prosseguiu a viagem. A estrada estava cheia de pessoas que também iam para Jerusalém para comemorar a páscoa judaica. Eles abriram alas para Jesus passar. Acenaram com ramos de árvores e forraram o chão com suas roupas. E ao segui-Lo iam gritando parte de um salmo, 118: 25-26:
-Hosana! Bendito o rei que vem em nome do Senhor!
O simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra. Segundo esta tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num jumento quando procurava a paz. Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e não um rei guerreiro.
Em muitos lugares no Oriente Próximo antigo, era costumeiro cobrir de alguma forma o caminho à frente de alguém que merecesse grandes honras. A Bíblia hebraica (II Reis 9:13) relatam que Jeú, filho de Josafá, recebeu este tratamento. Este era símbolo de triunfo e vitória na tradição judaica e aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9, por ex.). Por causa disto, a cena do povo recebendo Jesus com as palmas e cobrindo seu caminho com elas e com suas vestes se torna simbólica e importante.
O último domingo de Jesus na Terra ficou conhecida como "domingo de ramos."
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: 
O último domingo de Jesus na Terra ficou conhecida como "domingo de ramos." Neste dia ele entrou exaltado e saudado com respeito e alegria. Mas, quatro dias depois, os mesmos que o saudaram o condenaram a morte.
Ainda hoje fazemos isso a Ele. Nós o saudamos, dizemos que o amamos, compartilhamos seus ensinamentos pelas redes sociais, mas em seguida, muitos de nós, o traímos quando nossas atitudes e palavras contrariam seus pedidos. Com isso, condenamos à morte seus ensinamentos. Mas, ele acredita em nós, porque nos compreende, sabe que ainda damos mais valor ás coisas materiais do que as espirituais, e assim, continua aguardando há mais de dois mil anos que o sigamos.
Pensemos nisso!

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

sábado, 8 de abril de 2017

"A RESSURREIÇÃO NÃO É DO CORPO MAS DO ESPÍRITO."

Os teólogos da linha oficial da Igreja do cristianismo primitivo, por não terem ainda um conhecimento mais profundo sobre Deus e a Bíblia, criaram doutrinas polêmicas. E ai de quem não as aceitasse, pois era punido até com a pena de morte! Assim, era porque a Igreja, naquela época, era unida com o poder civil, e quem rejeitasse uma sua doutrina era considerado inimigo não apenas dela, mas também do imperador ou do rei. E disso resultou que essas doutrinas polêmicas (dogmas) firmaram-se chegando até nós.
E porque as pessoas têm dificuldades para aceitar algumas dessas doutrinas, os líderes religiosos evitam tocar nelas, e para os que insistem em querer explicações sobre elas, eles simplesmente dizem que se trata de mistérios de Deus e que, pois, não podemos compreendê-las. Mas essa resposta não cola mais! E, consequentemente o cristianismo vem perdendo muitos de seus adeptos para outras religiões ou para os que não têm religião, e o pior, para o ateísmo como vem acontecendo, principalmente no chamado Primeiro Mundo. Por isso, ousamos dizer que está passando da hora de a Igreja Católica Apostólica Romana, por ser a maior igreja cristã, pensar em convocar um novo concílio ecumênico para uma reformulação de suas doutrinas, atualizando-as para o Terceiro Milênio. E as outras igrejas, por certo, acabarão por segui-la.
Falamos isso com o intuito de colaborar com Igreja, pois alguém tem que ter a coragem de dizer alguma coisa! Aliás, o próprio relatório final do Concílio Ecumênico Vaticano II diz, figuradamente, que a Igreja iria tirar a poeira de seus bancos para que muitos de seus fiéis não tivessem mais medo de se sujarem neles! Alguma coisa até já foi feita, mas faltou às autoridades eclesiásticas católicas mais coragem para fazerem reformas mais profundas das doutrinas que emperram o cristianismo. Sim, pois chegou a hora de as religiões terem suas doutrinas alicerçadas em princípios não mitológicos, infantis e contraditórios, mas em princípios evangélicos racionais e respaldados pela ciência. Aliás, foi o grande são Tomás de Aquino quem disse que a fé não pode violentar a razão!
E nos interessa muito aquilo que diz a Bíblia e não tanto os teólogos que nunca foram e nunca serão infalíveis, precisando, pois, a teologia ser atualizada de quando em vez, já que a evolução das ideias sobre Deus não cessa jamais, o que quer dizer que ela, a teologia, deve ser dinâmica e não estática.
Uma doutrina paulina e petrina que fala sobre a ressurreição deixa claro que ela é do espírito e não do corpo. Mas muitos cristãos ainda ensinam que ela é do corpo ou da carne. Uma tradução nova do credo niceno-constantinopolitano fala “creio na ressurreição dos mortos”, o que já está sendo um grande avanço dado na direção da verdade bíblica, pois não diz que é o espírito que ressuscita, mas não afirma também que é o corpo como antes. E deixemos Paulo e Pedro falarem sobre o assunto: “Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual” (1 Coríntios 15: 44); “... Cristo morto, sim, na carne, mas vivificado (ressuscitado) em espírito” (1 Pedro 3: 18).
E terminamos com o ensino lapidar do excelso Mestre (Mateus 22: 30 e 32): Os ressuscitados não se casam, pois são como os anjos, isto é, espíritos sem corpos; e Deus não é Deus de mortos (corpos), mas de vivos (espíritos)!

José Reis Chaves- O Tempo

SONHAR COM ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS TEM UMA EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL?

Podemos estar com nossos entes queridos em sonho e, ao acordar, não lembrarmos de nada?
O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de 'O Livro dos Espíritos'). Por outro lado, o sonho “é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono”. No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar. Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas “a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe nosso corpo físico. “O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais” (questão 403 de 'O Livro dos Espíritos'). É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos encarnados, constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.
Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as ideias e conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília. Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que “pouco importa que comumente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento” (questão 410a de 'O Livro dos Espíritos'). Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida espiritual do que à corpórea.
Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real e frequente. Aliás, o sono é “a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos'). Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.
“Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades” (item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').
Retirado do site OSGEFIC




𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...