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domingo, 26 de fevereiro de 2017

“A ORIGEM ESPIRITUAL DAS DOENÇAS”

O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mental e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.
Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos
No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante:
“Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é”. De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem."
A doença não é uma causa, é uma consequência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.
Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.
A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico.
Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual.
Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da “cota -mínima” que o corpo humano pode suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio “hospedeiro”.
Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em consequência, causando as doenças.
Tipos de doenças:
Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.
As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos.
As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantêm no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.
Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e ele nada encontra.
André Luiz afirma que “se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimentam paixões (ódio, inveja, ideias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo à doença”.

Texto extraído da Revista Cristã de Espiritismo.

“A TERRA ESTÁ SAINDO DO MUNDO DE EXPIAÇÃO E ENTRANDO PARA UM MUNDO DE REGENERAÇÃO. O QUE ACONTECERÁ??”

Estamos vivendo ativamente o momento de transição da Terra, que sai do contexto de mundo de provas e expiações, e entra na esfera de mundo de regeneração. Muitas são as teorias, informações e afirmações a respeito do tema, mas é fato que estamos vivendo um momento ímpar na evolução da humanidade. Mas para discorrer sobre o assunto, vamos inicialmente entender a escala dos mundos:
Mundos Primitivos: São aqueles onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana. São ainda inferiores a Terra, tanto moral quanto intelectualmente.
Mundos de Expiação e Prova: Correspondem a mundos em que ainda predomina o mal. A superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que eles não são um mundo primitivo. Suas qualidades inatas são a prova de que os Espíritos ali encarnados já realizaram um certo progresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição moral. (É o atual e final estágio da Terra)
Mundos de Regeneração: Servem de transição entre os mundos de expiação e os felizes. A alma que busca uma evolução consciente, neles encontram a paz, o descanso, e os elementos para avançarem. Nesses mundos o homem ainda está sujeito às leis que regem a matéria. A humanidade ainda experimenta as nossas sensações e os nossos desejos, mas está isenta das paixões desordenadas que nos escravizam; Neles não há mais orgulho que emudece o coração, inveja que o tortura e ódio que o asfixia. Nesses mundos, contudo, ainda não existe a perfeita felicidade, mas a aurora da felicidade. Os Espíritos vinculados a eles necessitam muito evoluir, em bondade e em inteligência.
Mundos Felizes: São aquele onde o bem supera o mal. Kardec mostra-nos algumas características desses mundos:
- a matéria é menos densa, o homem já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidade físicas são menos grosseiras, e os seres vivos não mais se matam para se alimentarem;
- o Espírito é mais livre, tem percepções que desconhecemos, e a mediunidade intuitiva é bem mais evidente do que entre nós;
- a intuição do futuro e a segurança que lhes dá uma consciência tranquila e isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão;
- a duração da vida é bem maior, pois o corpo está menos sujeito às vicissitudes da matéria grosseira;
- a infância existe, mas é mais curta e menos ingênua;
- a autoridade é sempre respeitada, porque decorre unicamente do mérito e se exerce sempre com justiça;
- a reencarnação é quase imediata, pois a matéria corpórea sendo menos grosseira, o Espírito encarnado goza de quase todas as faculdades do Espírito;
- a lembrança das existências corpóreas é mais precisa;
- as plantas e os animais são mais perfeitos, sendo os animais mais adiantados do que os próprios seres humanos da Terra.
Mundos Celestes ou Divinos: Morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.
Estima-se que esse "processo de transição" (de provas e expiações para regeneração) tenha se iniciado por volta de 1850, se intensificando logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, e tende a se findar em 2050, totalizando um período de 200 anos.
No plano astral, a partir de 1945, alguns espíritos formularam planos reencarnatórios que exigiram alguns lustros (lustro = 5 anos) de estudo e preparação no invisível. Reencarnariam somente a partir da década de 70.
Entre 1970 e 1975, houve uma leva desses espíritos que começaram a encarnar na Terra como os “Provacionais”, trabalhadores da última hora descritos na parábola de Jesus.
Entre 1975 e 1985, chegaram os “Índigos” - espíritos dotados de grande conhecimento intelectual e inato da espiritualidade, os quais carregam o desejo de mudança e modificação das estruturas que julgam ultrapassadas.
Entre 1985 e 2000, teriam encarnado os “Missionários”. Seriam espíritos extremamente superiores aos “Índigos”, dotados de grande caráter de abnegação. A missão seria a de ensinar e dar o exemplo de nobres conceitos de vida nos mais diversos campos da existência humana. Esses espíritos possuem grande conhecimento, mas precisam de orientação, principalmente moral. Com acesso aos meios de comunicação, percebemos que têm mais informação, porém, a presença dos pais ou de algum tutor é indispensável.
Em tempo, é importante dizer que quando falamos aqui dos tipos de espíritos que encarnaram entre esses períodos, não estamos querendo dizer que todos os que encarnaram nesses intervalos de tempo tinham obrigatoriamente essas características. Não é isso. A questão é que dentre os que encarnaram nesses períodos, houve uma parte com essas características (provacionais, índigos e missionários).
Não significa que todas as pessoas que encarnaram entre 1985 e 1995 sejam missionários, nem que todos os que encarnaram entre 1975 e 1980 sejam índigos por exemplo. Da mesma forma, índigos e provacionais podem estar encarnando agora. Sem contar que mantém-se a afirmação de que não são todos os que encarnam hoje que carregam esses estigmas, mas sim, uma parte deles.
Mas voltando ao tema do processo de transição, em 1932, Maria João de Deus (Mãe de Chico Xavier), informa: "Nossos venerandos mentores espirituais sempre nos elucidam, explicando que a Terra se acha em vias de conhecer um novo ciclo evolutivo. Explicam-nos, então, que esses movimentos objetivam não só o cumprimento exato das provações individuais e coletivas dos homens e dos povos, como também representam um trabalho de drenagem sobre as multidões humanas, selecionando as almas então encarnadas nesse mundo" e acrescenta: "Afirmam, portanto, os nossos guias que apenas começamos a presenciar os grandes acontecimentos que, fatalmente, terão de ocorrer nos anos vindouros."
Em 1938, Emmanuel informa: "As guerras russo-japonesa e a europeia de 1914 a 1918 foram pródromos de uma luta maior, que não vem muito longe, dentro da qual o planeta alijará todos os Espíritos rebeldes e galvanizados no crime, que não souberam aproveitar a dádiva de numerosos milênios, no patrimônio sagrado do tempo."
E, em 1971, Emmanuel afirma que a Terra será um mundo regenerado por volta de 2057.
Sobre os nascidos após o ano de 2000: são espíritos de todas as matizes, mas com uma qualidade de mais equilíbrio (se bem educados pelos pais ou tutores). A esmagadora maioria dos espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivale a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe. Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom. Mas atenção: não quer dizer que não existam mais espíritos ignorantes do bem após 2000. Quer dizer que não nasceriam espíritos dessa natureza neste planeta em grande volume (podendo ainda nascer um ou outro, por acréscimo de misericórdia). Os ignorantes e maus que já existem, permanecem até o desencarne.
Autor: Tony   -E-mail: tonytarologocabalista@gmail.com


sábado, 25 de fevereiro de 2017

“OS ÓRFÃOS E A REENCARNAÇÃO”

Debrucemo-nos hoje sobre as crianças, aqueles pequeninos seres que serão os adultos de amanhã. Em especial daquelas que, à primeira vista, a sorte não favoreceu: os órfãos e abandonados no caminho da vida.
Uma questão que vulgarmente se põe é a seguinte: como é possível haver pais tão desnaturados, capazes de abandonar os próprios filhos? Por que permite Deus que tamanha barbaridade aconteça?
Para quem não enxerga mais do que a visão física permite, tal estado de coisas é de uma injustiça flagrante. Que fizeram esses pequenos seres para serem esquecidos logo após o nascimento? Que crime cometeram para ficar sozinhos no mundo?
Para compreender este problema é preciso ir mais além na busca de explicações e soluções. Torna-se necessário ver e sentir para lá da cortina que a matéria nos impõe.
Em cada criança vive um espírito muito antigo que retorna à vida material para reparar erros do seu passado, suportar provas para o seu adiantamento moral ou, em casos raros e especiais, realizar uma missão elevada para o progresso geral da humanidade.
Assim, em muitos casos, ao ficar só na vida aquela criança sofre as consequências dos seus próprios atos praticados numa vida anterior, em que terá sido por hipótese um pai ou mãe descuidado dos seus deveres e obrigações para com aqueles que partilharam o seu lar na condição de filhos. Se sofre agora o abandono foi porque igualmente abandonou aqueles que a Providência Divina entregou aos seus cuidados para orientar e encaminhar na estrada da vida. Olhando por este prisma trata-se da mais elementar justiça divina.
Pode também acontecer que esses sofrimentos logo no início da sua estadia no mundo físico lhe pretendam servir de preparação para a sua vida futura, para dominar um carácter rebelde ou para dar mais valor às pessoas que mais tarde o acolherão, dando real significado à adoção.
Benditos aqueles que dispondo de recursos económicos ou afetivos não se conformam com a esterilidade da sua vida e dão a oportunidade a essas crianças abandonadas e desprotegidas de partilhar o seu lar. Partilhar tudo o que têm com aqueles que nada possuem, além da vida que Deus lhes deu e do amor e dedicação por um ser humano que lhes preste um pouco de atenção e carinho. Quantas vezes acolhem nos seus lares, sem o saberem, um ente amado de outra encarnação, e se estivessem conscientes desse facto então não praticariam apenas a caridade, antes cumpririam um dever.
Através da adopção pratica-se a caridade e a piedade para com os mais desfavorecidos, tornando-a uma das mais nobres instituições humanas, filha da fraternidade e solidariedade que deveria unir todos os seres humanos numa só família.
Se todos os casais sem filhos deixassem de lado os preconceitos e uma certa repugnância que a adopção lhes inspira, e dessem a oportunidade a uma dessas crianças que só desejam um pouco de carinho e atenção, não haveria tanta marginalidade e sofrimento juvenis como se vê nos tempos atuais. Que cada um analise as facilidades que a vida material lhe proporcionou e se consciencialize de que tudo é efémero e passageiro, tudo o que lhe foi dado lhe pode ser tirado, e partilhe um pouco de amor com aqueles que nada têm. Só assim estaremos a caminho de considerar como nossa família a humanidade inteira.
Fonte: Portal do Espírito- Ana Cristina Campos

Revista de Espiritismo nº. 30 - FEP

“QUAIS OS LIMITES DA REENCARNAÇÃO? QUANTAS VEZES TEMOS QUE REENCARNAR? ”

A reencarnação é necessária enquanto a matéria domina o Espírito; mas do momento em que o Espírito encarnado chegou a dominar a matéria e anular os efeitos de sua reação sobre o moral, a reencarnação não tem mais nenhuma utilidade nem razão de ser. Com efeito, o corpo é necessário ao Espírito para o trabalho progressivo até que, tendo chegado a manejar esse instrumento à sua maneira, a lhe imprimir a sua vontade, o trabalho está realizado. É-lhe preciso, então, um outro campo para a sua caminhada, para o seu adiantamento no infinito; lhe é preciso um outro círculo de estudos onde a matéria grosseira das esferas inferiores seja desconhecida. Tendo sobre a Terra, ou em globos análogos, depurado e experimentado suas sensações, está maduro para a vida espiritual e seus estudos. Tendo se elevado acima de todas as sensações corpóreas, não tem mais nenhum desses desejos ou necessidades inerentes à corporeidade: ele é Espírito e vive pelas sensações espirituais que são infinitamente mais deliciosas do que as mais agradáveis sensações corpóreas.
A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica. Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes. Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico. Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito. Conforme o mundo em que é levado a viver, o Espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse mundo.
O próprio perispírito passa por transformações sucessivas. Torna-se cada vez mais etéreo, até à depuração completa, que é a condição dos puros Espíritos. Se mundos especiais são destinados a Espíritos de grande adiantamento, estes últimos não lhes ficam presos, como nos mundos inferiores. O estado de desprendimento em que se encontram lhes permite ir a toda parte onde os chamem as missões que lhes estejam confiadas.
    Se se considerar do ponto de vista material a encarnação, tal como se verifica na Terra, poder-se-á dizer que ela se limita aos mundos inferiores. Depende, portanto, de o Espírito libertar-se dela mais ou menos rapidamente, trabalhando pela sua purificação.
   Deve também considerar-se que no estado de desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a que o liga o grau do seu adiantamento. Assim, na erraticidade, é ele mais ou menos ditoso, livre e esclarecido, conforme está mais ou menos desmaterializado. – São Luís. (Paris, 1859.)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

“REENCARNAÇÃO: ENCONTRO PRÉVIO COM OS PAIS. ”

Enquanto o reencarnante se prepara, os guias da reencarnação escolhem quem devem ser os seus futuros pais na Terra.
Se todos estiverem ligados por laços de simpatia ou, pelo menos, de neutralidade de sentimentos, não haverá grande problemas a serem resolvidos e tudo será fácil quanto ao nascimento do Espírito, na Terra.
Mas, se o reencarnante e os futuros pais tiverem problemas de antipatia ou ódio, resultantes de desentendimentos anteriores, em outras vidas, torna-se necessário uma série de providências, entre as quais a de promover encontros, entre eles, de reconciliação, até chegar-se a um nível de entendimento - senão de reconciliação total, pelo menos de arrefecimento do ódio, que lhes permitam aceitar-se mutuamente, como membros de uma futura família na Terra.
Estas reuniões de reconciliação são realizadas no plano espiritual, sob a supervisão dos responsáveis por aquele processo de reencarnação e os futuros pais comparecem, em espírito, enquanto seus corpos estão adormecidos na Terra e, ao despertarem do sono, normalmente não se recordam de nada do que ocorreu com eles, enquanto seus corpos dormiam.
Se os futuros pais já viverem na Terra mas, jovens, ainda não se conhecerem, os guias espirituais providenciam para que venham a se conhecer ("por acaso"), simpatizem e decidam-se pelo casamento.
Porém, muitas vezes, estes jovens são, sem o saberem conscientemente, desafetos de vidas anteriores e, para evitar que ao se encontrarem, venham a sentir uma antipatia instintiva e mútua, o que os distanciaria da ideia de casamento, os guias espirituais os magnetizam, para que não possam sentir o antagonismo existente.
Nesse clima ameno, de romance, resultante dos eflúvios magnéticos, passam o período do noivado e casam.
Normalmente, nesses casos, os noivos não escutam as opiniões dos parentes que, por não estarem sob a mesma influência magnética, veem a situação de outro ângulo e acham que aquele casamento não pode dar certo, isto segundo o critério de sucesso ou de insucesso adotado pelos homens.
Pode acontecer que o planejamento de uma reencarnação seja feito com bastante antecedência, enquanto os que irão constituir aquele futuro núcleo familiar ainda estejam vivendo no mundo espiritual.
Os guias da reencarnação providenciam, neste caso, para que primeiro renasçam os que vão receber, na Terra, a missão de paternidade para que, no devido tempo, o reencarnante inicie a sua existência terrena como seu filho.
Chega, finalmente, a época em que o reencarnante vai renascer na Terra.
Assim, como nos despedimos de nossos amigos, ao transferirmos residência para outra cidade ou encetarmos uma viagem demorada, ele também, que vai partir para a viagem da reencarnação na Terra, despede-se dos Espíritos cuja amizade conquistou.
E, consciente da responsabilidade que vai assumir por receber um corpo físico, que deverá usar com muito cuidado, pede que, enquanto estiver na Terra, o auxiliem constantemente, fazendo-o recordar-se, embora imprecisamente, pelos canais da intuição, do mundo espiritual de onde vai partir.
Os Espíritos amigos o encorajam e prometem velar por ele e, conforme o grau de amizade que os une, às vezes realizam até reuniões de confraternização, com a presença de todos os amigos do reencarnante.
É a festa de despedida para o que vai iniciar uma peregrinação pela escola terrena.
Chegando o dia do início da reencarnação propriamente dita, quando o Espírito deverá ser ligado ao ventre de sua futura mãe, na Terra, ele, cujo corpo perispiritual apresenta a forma e tamanho de uma pessoa adulta, é conduzido pelos guias da reencarnação, ao seu futuro lar na Terra, onde irá renascer como criança.

FONTE:Grupo Promotor de Estudos Espíritas - SP

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...