Estado de Perturbação.
Um Espírito não esclarecido, chega do
outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita
já estar "Morto", continua a agir como se ainda estivesse vivo,
assiste todo o funeral e acha que está sonhando, fica ao redor do caixão com
seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se
comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não
aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe
disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga
má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. ´
Como os anjos não aparecem, alguns
ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens,
tesouros ou pertences.
Presos a Matéria.
Pessoas que viveram aqui só voltados
aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual,
geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de
prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos
encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para
usufruir dos fluídos. Ex: bebidas, cigarros, etc.
Aprendem a se alimentar da energia
dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e
muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia.
Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Região de Sombra e Dor.
Quando o espírito comete delitos
graves aqui na Terra (assassinatos, crimes) ele é atraído para regiões de
sombra e dor, o chamado umbral, onde pelo sofrimento chegará um dia ao
arrependimento e o desejo de reparar o mal praticado, e então será socorrido
por espíritos bons que irão retirá-lo de lá e serão conduzidos a postos de
atendimento espiritual conhecido como colônias.
Falta de preparo para morte.
Tudo isso acontece porque as
religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o
pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção,
encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto
para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para
fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é
conduzir o homem à prática do bem e da justiça e conseqüentemente prepará-lo
para voltar melhor do que quando veio.
Por não admitir o renascimento a
maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve
aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas
vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai
por aí para fazer o que quiser. Esse é o motivo que incontáveis irmãos se
encontram nessa situação há muito tempo. É obrigação dos vivos auxiliarem com
suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do
arrependimento.
Daí a necessidade de se doutrinar e
evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado
conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas
promessas.
Livro Céu e Inferno.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do
Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro