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quarta-feira, 4 de abril de 2018

AFINAL O QUE VEM A SER UM “MÉDIUM FRACASSADO”?

A Mediunidade Fracassada é aquela que não respeitou as leis da educação dos sentimentos, onde o Médium não impôs a si mesmo a disciplina conveniente ao equilíbrio das suas faculdades. Perdemos sempre muitas oportunidades, e é nessa perda constante que sentimos anseios de melhorar. É nosso dever procurarmos todas as diretrizes que nos levam ao aprimoramento dos nossos dons. No entanto, é bom que fujamos dos extremos, pois eles nos fazem sofrer as consequências do desequilíbrio. A vida não nos pede sacrifícios nem esforços que não sejam compatíveis com as nossas forças. Compete a todos os médiuns lutarem sempre para melhorar, porque o fracasso de uma vida requer outra com maiores fardos e jugos.
A mediunidade é uma porta de misericórdia que os céus nos abrem, é uma lavoura que o Senhor nos oferta para que possamos trabalhar, é um terreno esperando a sementeira que deve passar pelas nossas mãos. Os Espíritos diretores dos trabalhos na Terra, sob a égide de Jesus, empenham-se na reencarnação de centenas de médiuns, de todos os valores, de modo que eles possam ressarcir seus compromissos com a vida, usando suas faculdades em favor da harmonia espiritual de seus corações.
Podemos andar muitas milhas com firmeza por muito tempo. No entanto, um pequeno desnível do terreno pode nos fazer cair e, por vezes, há demora em levantarmos. O “orai e vigiai” do Evangelho deve ser observado em todos os momentos, para que possamos adquirir segurança nos nossos passos.
Um palito de fósforo pode incendiar uma cidade toda. Uma pequena nuvem pode fazer sombra em grande região, impedindo o sol de clarear. Pequenos pensamentos inferiores que surgem em nossa mente podem avolumar-se, crescer, transformar-se em realidade e prejudicar a nossa vida.
Porém, quando ocorre o contrário, aproveitamos o tempo. E tudo de pequeno que tem o cunho da verdade também cresce e se agiganta, proporcionando-nos um bem-estar indizível. De uma minúscula semente, pode nascer uma ciclópica árvore, que produz toneladas de frutos.
Assim é a nossa vida espiritual: uma lavoura onde o Espírito é o semeador. Quando ele não se esquece de obedecer às leis naturais do progresso e do bem, nunca lhe faltam as bênçãos da recompensa, que vêm pelas trilhas da afinidade.
O médium fracassado é aquele que desanimou na vida ou aquele que usou as faculdades que Deus lhe deu vendendo as suas possibilidades espirituais, interessando-se mais pelo ouro do que pela própria vida.
Caminha, por isso, para o tribunal da consciência, onde será condenado pelas suas ações impensadas. Converte o seu tesouro em lama, na qual irá viver, pela lei da compensação.
Devemos nos despojar da usura, da maledicência, do orgulho, do egoísmo, da vaidade e da prepotência, para não sermos escravos da inferioridade, prisão que pode nos levar ao desinteresse pela vida. A atividade mediúnica é capaz de nos salvar, quando a usamos na fertilidade do amor. Devemos conservar o interesse de usar a nossa mediunidade, dentro da filosofia que Jesus nos ensinou, dando com uma mão sem que a outra saiba.
O médium esmorecido está à beira do fracasso. E o médium fracassado fica estagnado por tempo indeterminado, até que a sua consciência reaja ou até que a dor o convide a corrigir-se o que, às vezes, ocorre através de processos drásticos engendrados pela natureza, quando não nos educamos nos moldes da disciplina.
Os médiuns de hoje não podem se desculpar, alegando que não foram avisados. As escolas são inúmeras por todos os lados e talvez estejam dentro do próprio lar. A literatura é imensa, em convite permanente. Os companheiros espalhados por toda parte convidam, a quem espera, para o trabalho da caridade e para o exercício do amor.
Se estás no caminho do fracasso, meu irmão, abre os olhos e muda de ideia, mudando de caminho.
Procura o Cristo, que com Ele acertarás. Depende de ti a decisão. O preço do fracasso é a dor e inumeráveis infortúnios, que irão mostrar não ser compensadora a reincidência no erro.
Não queiras vencer por fora, porque o nosso trabalho é por dentro.
A tua desilusão, se este é o teu caso, é porque estás sendo guiado por cegos. Quando a verdade se manifesta interiormente em nosso coração, encontraremos a verdade no exterior.
Atende ao convite da doutrina dos Espíritos, disseminada em todo o mundo, para mudar as tuas ideias, se elas ainda forem inadequadas ao bem comum. Atende ao chamado dos benfeitores da humanidade, conhecendo as suas vidas. Apura os ouvidos para a fala de Jesus, que nos pede para segui-Lo.
Seguir Jesus é reformar os sentimentos na qualidade de amar, como Ele amou. Verás e veremos, que todos os nossos fracassos anteriores se transformarão em glória, norteando-nos para a libertação e ensinando-nos os processos de amar com mais facilidade e, certamente, com muita alegria.
O médium fracassado, quando conhecer Jesus, passará a ser médium iluminado.
*Extraído de MAIA, João Nunes. Segurança Mediúnica / pelo Espírito Miramez. 22. ed. Belo Horizonte: Fonte Viva, 2011.

"POLICIAL JUSTICEIRO", QUESTIONANDO DEUS SOBRE O MOTIVO DO SEU RESGATE.

Senhor, meu Deus, aqui estou na Pátria Espiritual, resgatado por Ti. Como o Senhor pode ter misericórdia de mim, um homem cruel, infeliz, que só levou desgraça às pessoas? Eu sei o quanto devo sofrer no umbral, na lama, na escuridão, sei da responsabilidade dos atos que pratiquei em plena consciência e vontade, segura dos meus atos e golpes. Sinto vergonha, muita mesmo, mas não consigo me arrepender, pois todos os meus crimes tinham um culpado, uma causa que me levava a uma violência, que muitas vezes era terrível e cruel.
Por que o resgate? Procuro uma resposta. Se preciso me arrepender para ter o Seu perdão, por que me buscastes? Não consigo entender.
Não me arrependo, volto a dizer, não me sinto culpado, fui sim um justiceiro, um policial que cumpria a lei, com “olho por olho, dente por dente”, e coloquei cada criminoso no seu lugar e matei na mesma forma que feriam sua vitimas.
Honrei o meu batalhão e a minha farda, tinha respeito e admiração entre os meus soldados e companheiros de luta.
Vocês me falam que tenho que nascer novamente no meio de uma comunidade e serei um revolucionário, um questionador das leis impostas pelos traficantes dos morros e comunidades, onde conquistarei muitos jovens e crianças.
Serei um homem respeitado ou corrompido pelo meio da bandidagem? Terei que escolher o meu caminho.
Viverei nesse ambiente desde menino e vou ter amigos que não tiveram as mesmas oportunidades e as escolhas foram erradas e muitos vão tentar me levar para a vida fácil de muito dinheiro, aí sim, provarei se o verdadeiro motivo para os meus atos era vontade de fazer justiça ou se foi apenas a vontade praticar maldades que falou mais alto.
Estou muito nervoso, pois terei muitos a quem eu fiz justiça do meu lado, me questionando e pondo à prova o meu verdadeiro sentimento.
Morrerei nessa reencarnação como um lutador de uma causa ou morrerei como um justiceiro cruel?
Deus, da mesma forma que tenho que viver essa nova vida de luta e provações, peço a Ti Senhor que tenha misericórdia de mim e não me deixe ser corrompido pelo sentimento de Justiceiro e sim de um homem que acredita na bondade da humanidade independente da sua classe social.
Antonio Carlos Piesigilli.
José Expedito.  “Espirito” Psicografia publicada em 31/03/2018.
Médium: M. Nicodemos.

“PORQUE ALGUNS MÉDIUNS SOFREM MAIS DO QUE OUTROS DURANTE O DESPERTAR MEDIÚNICO? ”



Tudo aquilo que o Homem não conhece tem tendência a temer. E é justamente essa uma das principais razões para tanto sofrimento. Além disso, a ausência de orientação adequada (numa grande parte dos casos, nem a família nem os profissionais de saúde têm competência para ajudar a pessoa) e o sentimento de que não se controla algo na sua vida, podem piorar ainda mais as coisas. A verdade é que a Humanidade continua a negar-se a aceitar e desenvolver a sua consciência espiritual de uma forma assumida, responsável e efetiva. E uma das consequências disso é não estar ainda preparada no geral para lidar com os “Fenômenos Mediúnicos.
Se é verdade que durante séculos muitos conhecimentos permaneceram secretos por medo de represálias, em muitos locais do mundo o “Conhecimento Espiritual Superior” era reprimido, hoje quase toda a informação está disponível e ao alcance dos interessados.
Está ao alcance de praticamente toda a gente informação, muita dela gratuita ou quase gratuita (em centros espirituais, Internet, revistas de fácil acesso, etc.) para os verdadeiros interessados estudarem e compreenderem os Fenômenos Mediúnicos e a Espiritualidade Superior.
Como já vimos anteriormente, é justamente a interação entre o Mundo Espiritual e o mundo dos Homens o que está por detrás de todas as grandes religiões e correntes espirituais. O Ser Humano precisa de partir em busca da Verdade, de conhecer a Vontade de Deus e os Seus planos para o Homem.
Além do medo do desconhecido, outro fator que pode agravar o sofrimento é a pessoa “deixar-se andar” após os primeiros sinais de perturbação. Sabe que se está a passar “algo de anormal” mas evita confrontar esses sinais. Quando a situação progride e deixa de conseguir manter o controle da situação, procura então ajuda Médica para ver o que se está ocorrendo. Após a realização de exames em que não é encontrada qualquer explicação para o “seu problema”, ainda assim, muitas pessoas negam a possibilidade Espiritual.
Existem inúmeros casos em que o indivíduo é alertado várias vezes que o seu problema é Espiritual e mesmo assim, nega-se a encarar essa hipótese pois ainda não compreende que foi ele próprio que escolheu o caminho que está a chamar por ele, tudo o que se está a passar consigo é para o seu próprio bem.
Com o passar dos meses e anos, a situação pode agravar-se e muito. A pessoa está a recusar o seu destino. Na verdade, está a quebrar o compromisso assumido com Deus e com os seus Mentores Espirituais. Muito embora Deus e os Espíritos Superiores respeitam o livre arbítrio de quem prometeu e não está a cumprir, a pessoa pode estar a meter-se num grande dilema…
Infelizmente, só uma pequena parte das pessoas aceita a sua condição de Médiuns Despertos e ainda assim, numa boa parte dos casos, isso acontece depois de muito sofrimento. Como não conseguem fugir ao seu destino, são “derrotados” pelas evidências e resignam-se. 
Por fim e lamentavelmente, uma grande parte das pessoas jamais admite a sua Espiritualidade desperta e “VIVE NUM ETERNA FUGA DE SI PRÓPRIO”. Muitos lamentarão dolorosamente a oportunidade desperdiçada.
Nos casos mais graves, a perda de controle leva com o tempo à Depressão e à loucura efetiva e assim, troca-se um destino que muitas alegrias poderia ter dado ao próprio e a terceiros, por uma vida inútil, tanto para si como para a Humanidade. OS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS TÊM VÁRIOS DOENTES CRÓNICOS NESTA SITUAÇÃO…”.
Outra causa de sofrimento resulta da sensibilidade da pessoa a presenças Espirituais, de Espíritos em sofrimento. Como já dissemos, encontram-se no plano Espiritual mais próximo da Terra Espíritos em sofrimento e à procura de ajuda.
Geralmente eles não sofrem porque alguém os esteja a castigar. Trata-se muitas vezes de Irmãos Espirituais apegados à matéria, que por ignorância ainda não compreenderam que já não têm um corpo físico e que precisam de prosseguir o seu caminho. Alguns procuram ajuda. Outros sofrem por consciência pesada, apegos a familiares, a situações, etc.
Sendo então determinadas pessoas sensíveis a presenças espirituais e estando esses Espíritos em sofrimento, é óbvio que o que esses sensitivos sentem é sofrimento, exatamente da mesma forma que podemos sentir o sofrimento de uma pessoa que esteja perto de nós.
Reside aqui uma das maiores confusões que a maior parte dos Médiuns inexperientes cometem e que precisam de aprender a lidar o mais urgentemente possível. ESTA CONFUSÃO CONSISTE EM PENSAR QUE A TRISTEZA, DEPRESSÃO, APATIA, DESÂNIMO E OUTROS SENTIMENTOS NEGATIVOS QUE MUITAS VEZES SENTEM SÃO SEUS.
Muitas vezes, sem qualquer motivo para tal, a pessoa sente-se Triste, Apática e assume esses sentimentos como sendo seus. E NESSES CASOS, O QUE SE PASSA É QUE A PESSOA TEM UM ESPÍRITO PERTO DE SI EM SOFRIMENTO E A PRECISAR DE AJUDA.
O mesmo se passa relativamente a muitos Pensamentos Depressivos, Ideias de Suicídio, de praticar o Mal, etc. A pessoa é sensível e sente o sofrimento desses Espíritos, os seus vícios, as suas tendências, da mesma forma que sente quando uma pessoa com quem lida está triste, a sofrer ou tem certas tendências.
Precisa de aprender a não tomar esses estados de alma como seus. Ao contrário, os Espíritos de Luz e os Mentores Espirituais transmitem sensações de Paz, Equilíbrio, Pensamentos Positivos e Elevados.
É por isso que é tão importante a pessoa levar uma vida de retidão, elevar diariamente de vez em quando a pensamento a Deus e dentro do possível, ser alegre e feliz no seu dia-a-dia. Quanto mais desenvolver a capacidade de pensar positivo, de ter Pensamentos de Fé e bom humor, menos sujeita fica a influências de Espíritos que na maior parte dos casos não têm qualquer intenção de prejudicar (o ditado “Quem canta seus males espanta” é mais profundo e verdadeiro do que à partida se supõe). A par da boa moral no dia-a-dia, essa é a melhor forma de se proteger e levar uma vida mentalmente saudável.
Quanto a “Tratamentos”, procurar uma “Casa Espírita”, estudar Desenvolver sua Mediunidade, procurando companhia de outras pessoas bem intencionadas que já passaram por essa situação. 
Poucas pessoas, mesmo entre os espiritualistas, têm consciência dos reais benefícios de um bom “Tratamento Espiritual” feito assiduamente. Atrevemo-nos a dizer que a maior parte do sofrimento, disparates e crimes desapareceria da face da Terra se a prática do “Tratamento Espiritual” estivesse mais generalizado. Mas é claro que nós estamos a referir a um Bom Tratamento Espiritual. Quando num Centro não existem Médiuns e Trabalhos Mediúnicos, capazes de tratar certos casos mais difíceis, é sempre possível tentar outros recursos.
Muitas pessoas, sem o suspeitarem, são extremamente influenciadas por forças negativas. Devido à sua forma de estar na vida, atraem e estabelecem ligações com “Entidades Inferiores” com tendências semelhantes. Pode parecer incrível mas muitas pessoas, sem se aperceberem, formam autênticas “Equipes” com um ou vários Desencarnados, cujo laço que os une é uma forma menos digna de estar na vida, um vício, um traço de personalidade, etc., ou ainda, ligações do passado.
Um Bom Tratamento Espiritual, feito por alguém competente, ajuda a “limpar o terreno” da mente e proporciona à pessoa “sentir-se ela própria”. É por isso que tantas pessoas se sentem “diferentes” após um Tratamento Espiritual (em paz, harmonia, com a mente clara, etc.).
No caso de obsessões, magia negra, e no caso de pessoas com tendências criminosas ou suicidas, o Tratamento Espiritual e outras técnicas mais específicas podem ser fundamentais para manter o equilíbrio da pessoa. A harmonia proporcionada por uma Bom Tratamento Espiritual permite à pessoa respirar de alívio pelo menos durante algum tempo, reorganizar as ideias e “recomeçar de novo”.
Para continuar, abordamos agora o caso daquelas pessoas cujo Caminho Espiritual é aparentemente mais fácil do que o de outras. Para muitas pessoas, o Despertar da sua Espiritualidade é relativamente simples, sem grandes sobressaltos. Muitas dessas pessoas nunca recorreram a serviços de saúde mental e muito menos tiveram necessidade de serem atendidas em situação de urgência psiquiátrica. Dependendo dos casos, isto acontece devido a um ou mais dos seguintes fatores:
•Nasceram em famílias com Sensibilidade para as questões Espirituais, incluindo a Mediunidade e a importância da pessoa que esteja a passar por esse despertar a desenvolver, ou pelo menos, a adquirir Conhecimento Espiritual. Essa compreensão familiar ajuda a pessoa a assumir a sua Espiritualidade desperta, dispensando o terror, os sentimentos de medo, pânico, ansiedade, incompreensão, etc., por que passam muitas pessoas.
•Tiveram acesso, por conselho de alguém, conhecimento da própria família ou amigos, a alguma Escola Espiritual, Centro Espírita ou pessoa com capacidade para orientar essa pessoa no sentido de um Desenvolvimento harmonioso, sem grandes contrariedades.
•A pessoa, sem grandes demoras ou preconceitos, assume a sua condição de Espiritualidade desperta e vai à procura de quem a possa orientar.
•Em casos mais raros, a Mediunidade que existe em todas as crianças não desaparece como acontece na maioria dos casos. Portanto, as Faculdades Mediúnicas permanecem despertas e é algo natural para a criança que geralmente não tem possibilidade de ter medo. É o caso de Chico Xavier, considerado um dos melhores Médiuns do século vinte, tendo deixado uma obra impressionante, contando com cerca de 400 livros! Esse grande médium disse uma vez o seguinte: Não posso julgar os companheiros que sintam receio da Mediunidade, porque a minha Mediunidade realmente começou muito cedo, eu não tive oportunidade de sentir [medo], isso para mim começou em criança em minha vida, e passou a fazer parte de minha existência atual.
De fato, quando nascemos todos éramos “Médiuns Desenvolvidos”.
Todas as crianças nascem com a Mediunidade desperta. VÊEM ENTIDADES ESPIRITUAIS. Pode-se observar esses momentos quando as crianças olham fixamente para um local onde parece não estar ninguém. Por vezes alteram a sua expressão facial e não raras vezes, parecem manter um diálogo com alguém.
As Faculdades Espirituais das crianças são atrofiadas devido à educação castradora dos adultos. Os adultos começam a impedir as conversas com os “amiguinhos imaginários” e a criança tem de optar quase forçosamente (e por providência do Alto), pelas instruções dos pais ou encarregados da sua educação.
A criança deixa de prestar atenção a esses estímulos e as faculdades deixam de ser estimuladas. Tal como um músculo que não sendo utilizado se atrofia, essas faculdades também se atrofiam.
O período em que essas faculdades se atrofiam dá-se por volta dos sete anos de idade. Curiosamente, verifica-se atualmente que muitas crianças perdem essas faculdades mais cedo.
A não ser que a pessoa venha com o destino de manter a Mediunidade Desperta, a Bondade Divina faz com que essas faculdades se atrofiem para evitar futuras desgraças.
Pode ser confrangedor uma criança com oito ou nove anos na escola, a ouvir e ver coisas que mais ninguém ouve ou vê, a questionar a professora sobre algumas das suas experiências. Mas geralmente as crianças não falam sobre essas experiências porque sabem que não são compreendidas.
Quando de vez em quando comentam algo com os pais, os pais desmotivam-na e por vezes ficam mesmo irritados. Outras vezes zombam da criança. Então a criança prefere retrair-se e não comentar, apesar de muitas vezes descontrolar-se e passar por fases como ter medo do escuro, medo de dormir sozinha, não querer entrar numa divisão da casa, etc.
Geralmente as crianças passam bem por essa fase porque são hiper-protegidas pelos pais, pelo contato, carinho e vigilância dos mesmos.
Mas com o passar dos anos, os laços afetivos vão-se naturalmente afrouxando pois é preciso dar espaço para que o futuro adulto se desenvolva e aprenda a ser autónomo.
Na maioria dos casos, após um período de latência, no caso da missão da pessoa consistir em desenvolver a Mediunidade, esta desperta de novo a determinada altura.
E desta feita, o jovem já não conta com aquela super proteção dos pais nem com a inocência do estado infantil que de alguma forma o protegia. Começa então a passar pelas mesmas experiências que não pode evitar, e de novo, olha para os outros à sua volta e estes não o compreendem. Sente-se por vezes um estranho, um solitário no meio da multidão.
Começa então aqui para muitos uma cruzada pelos médicos, psiquiatras, salas de exames médicos. Muitos jovens sentem que a resposta para o seu caso não está na medicina mas sim na espiritualidade. Daí a recusa e por vezes a revolta que lhes aflora do inconsciente perante os medicamentos. Apesar disso, muitos pais, por ignorância ou igualmente por medo do desconhecido, castram muitas vezes essa ideia no jovem. E isso pode ser um grave erro. 
Lamentamos dizê-lo mas a verdade é que alguns pais, sem querer, estão por vezes a “ajudar” a condenar os filhos a uma vida de sofrimento e por vezes de loucura.
Também dize-mo-lo com mágoa, mas alguns pais também são enganados por religiosos e pseudo médiuns ignorantes ou mais ao serviço das trevas do que da Luz, e por alguns médicos, que os desmotivam a recorrer a alternativas apesar deles, os médicos, não terem muitas vezes qualquer solução satisfatória para os seus filhos!? Infelizmente, devido geralmente ao embaraço e desespero de toda a situação, os pais abdicaram muitas vezes de pensarem por sua própria cabeça. Para alguns é até mais cómodo e dá menos trabalho…
Mas eles, os jovens Médiuns, não estão desamparados. Se tiverem a força suficiente para não “cruzar os braços”, partirão mais tarde ou mais cedo em busca da Verdade. Se tanta coisa está mal no mundo, porque haveria de ser diferente no que toca à educação religiosa tradicional, que não oferece respostas satisfatórias para o seu caso?
Diz-se que eles não estão desamparados porque, repetimos, toda a informação necessária já se encontra à disposição do grande público. É só procurar. Por vezes é preciso procurar, procurar e procurar até encontrar. Mas isso faz parte da sua Missão, do seu trabalho, foi isso mesmo que vieram fazer à Terra.
Um dos grandes objetivos deste trabalho é ajudar os interessados a encontrar respostas que muitas pessoas têm dificuldade em encontrar. E quem sabe, talvez em muitos casos, ajudar a queimar muitas etapas e poupar muitos anos de vã procura e sofrimento…
Quem está doente vai ao médico. Quem tem sede deve beber. Pois quem tem “sede e fome” de Verdade só tem é de procurar onde beneficiar-se.
Que não lhe sirva de estorvo a educação religiosa de infância (quando tal se aplica obviamente). Se essa religião fosse bem compreendida e praticada, jamais haveria tanta “imperfeição” no mundo atual, e o mais importante ainda para esta reflexão, não haveria tanto desconhecimento no que respeita à Mediunidade como poderá constatar neste trabalho pelos fatos apresentados (e não por mera opinião).
Pegue nas armas da inteligência, do bom-senso e da intuição, e com os “olhos bem abertos”, “orando e vigiando” continuamente, parta à procura da Verdade.
Também de nada lhe serve ter como desculpa o fato de “outros também não querem ter nada a haver com a Espiritualidade”! Quer lhe apeteça ou não, apesar de todas as ajudas e amizades que se fazem ao longo da Vida, sob determinado ponto de vista, nasce-se sozinho, vive-se sozinho e “morre-se” sozinho.
Pois também se é julgado sozinho. É sozinho que se é julgado pela forma como se aproveita ou desperdiça mais uma Reencarnação. Acredite que dificilmente “os outros” estarão lá para o justificar e absolvê-lo das suas próprias más escolhas e decisões!
“Remar contra a maré” pode ser por vezes muito doloroso de fato. De vez em quando poderá lembrar-se do sofrimento de muitos Santos e mártires cujo “grande pecado” foi “fazer a Vontade do Pai dos Céus”. 
Mas hoje as coisas estão muito mais fáceis. Há muito mais liberdade e o conhecimento está acessível a todos. Mas é preciso aproveitar as oportunidades, conquistadas e alimentadas pelo suor, lágrimas e sangue de alguns poucos milhares, como se constata na História das religiões!
Uma das chaves é conviver com pessoas com ideais semelhantes. E por vezes é preciso fazer escolhas.
Quanto às dificuldades, creia que nenhum Ser Humano, nem mesmo os que andam no Mal, estão completamente desamparados pelo Alto. Há muitos Irmãos de Luz prontos a “estender a mão” aos que se esforçam e têm fé. Evite os momentos de dúvida e não se esqueça que foi você que escolheu o Caminho que, ainda por vezes desajeitadamente, está a procurar percorrer…
Dito isto, alguns dos fatores que podem prejudicar o processo natural do “Despertar Mediúnico” e aumentar o sofrimento são:
•Falta de apoio social e econômico.
•A pessoa faz parte de uma família sem qualquer crença ou prática religiosa, e muito menos, esse meio familiar está alertado para questões relacionadas com a Mediunidade.
•Noutros casos, a família tem de fato fé, mas trata-se de uma fé religiosa condicionada por uma má ou deficiente educação espiritual que eles próprios receberam, que nega a possibilidade de um Ser Humano “normal” ter faculdades espirituais despertas, que lhe permite ser sensível a influências e/ou a comunicações de entidades espirituais. Pensam que “essas coisas” só acontecem aos “Santos”, “místicos” ou “Mestres Espirituais” das grandes religiões, como Jesus Cristo, Moisés, Buda, etc. De fato, a má Educação Espiritual pode levar a contradições espantosas. Há famílias que abandonam os seus entes familiares em “INSTITUIÇÕES DE SAÚDE MENTAL” por terem a Mediunidade Desenvolvida, mas de vez em quando, semanalmente ou ainda diariamente, fazem pedidos a Santos ou a Mestres Espirituais, dependendo da sua religião, que foram justamente Médiuns desenvolvidos! Mas ainda mais espantoso e desconcertante, é o caso de algumas famílias que veem com temor o familiar com a Mediunidade desperta, ou olham para ele como o(a) “coitadinho(a)”.
Mas depois, na Eucaristia semanal ou num evento religioso do gênero de Fátima, quando o sacerdote fala de um personagem bíblico ou Santo que “ouviu a voz do Senhor”, “viu a imagem de um Espírito”, “curou um possesso”, “afastou um Espírito no Mal” e experiências do gênero, esses familiares “não têm ouvidos para ouvir nem olhos para ver” o que se está a passar com o seu ente querido! Quanta ignorância! Quanto engano! Quanto sofrimento proporcionado direta ou indiretamente por certos “religiosos” ao cimo da Terra por não esclarecem o povo. Tem vindo ao nosso conhecimento pessoas que em desespero recorrem a sacerdotes e a pastores evangélicos em busca de ajuda para os seus sintomas espirituais, e são literalmente expulsos das suas Igrejas, em alguns casos, com ameaças de chamar a polícia e outras barbaridades que preferimos não divulgar!
•Falta de conhecimento de alguns médicos. Há pessoas que são “enganadas” pelos médicos, que tentam convencer a pessoa que ela está doente e que não existem nem Espíritos nem Mediunidade. Há médicos humildes e que dão espaço para a pessoa recorrer a outras alternativas pois sabem perfeitamente as limitações da medicina. Mas outros há, que não são diferentes de certos religiosos a que nos referimos atrás. São como “criminosos” inconscientes embora muitos nem o sonhem. Ajudam muitas vezes a pessoa a assumir que é doente mental, prescrevem excesso de medicação e declaram diretamente à pessoa que ela nunca se irá curar! Alguns nem durante 10 segundos escutam a pessoa que precisa de desabafar, expor dúvidas, questionar sobre a medicação e todo o tipo de situações. Tratam as pessoas como animais irracionais. Têm receio que a pessoa perceba a sua falta de respostas, anseiam pelo final da consulta, e apesar de não terem muitas vezes soluções para a pessoa, também não abrem qualquer expectativa de esperança nem possibilidade do paciente recorrer a ajuda alternativa. O resultado disso, em muitos casos, é uma desestruturação mental progressiva que resulta ou na loucura efetiva ou no suicídio. Como é incrível, que com estes fatos, ainda hajam tantos médicos a atacar a espiritualidade!
•O tipo de Mediunidade Desperta. Como é fácil de compreender, para quem não entende o que lhe está a acontecer, pode ser para algumas pessoas mais “assustador” ouvir vozes “dentro da sua cabeça” de “pessoas que não vê”, do que ter por exemplo a sensação de sentir energias a percorrem o corpo ou sentir presenças espirituais. Quando a isso juntarmos o fato dessas vozes fazerem comentários depreciativos ou aconselharem o suicídio como acontece, em alguns casos, pode-se imaginar que as coisas podem não ser lá muito fáceis. É óbvio que se tratam de Obsessores, que podem ser maus ou brincalhões. Nesses casos a pessoa não deve ligar a essas “bocas”. Muitas vezes são Espíritos invejosos que gostariam de estar Reencarnados para satisfazer os seus apetites e vícios. No entanto, quando a “Audição Espiritual” é compreendida, desenvolvida de forma a dar bons frutos, pode resultar em obras maravilhosas em favor do próprio e do próximo: produção de obras literárias, Desenvolvimento da Mediunidade de aconselhamento, do dom da oratória, etc.
•Consumo de álcool, drogas, tabaco, desvios sexuais, jogo, consumismo. Os vícios podem atrair Espíritos sofredores e apegados a vícios que devido à Sensibilidade Mediúnica do Médium Desperto, este pode ser mais influenciado e sofrer mais. Pelo menos os excessos devem ser evitados.
•Más ações, imperfeições morais e tendência para o crime. Quem faz o Bem atrai o Bem, quem faz o Mal, atrai o Mal. Esta é uma lei que o Homem não pode enfrentar ou contornar. Quem por algum motivo pratica más ações, alimenta pensamentos e sentimentos negativos, tem tendência a atrair Espíritos na mesma onda de pensamento que irão influenciar a pessoa nesse sentido. Quanto mais a pessoa persistir nesses caminhos, mais difícil poderá vir a ser a sua recuperação e controle positivo das suas faculdades, incluindo as Espirituais. É por isso que por vezes a Vida benevolentemente faz acontecer uma “desgraça” como uma doença ou um acidente, para que a pessoa seja obrigada a parar e a “Refletir” sobre a vida que tem levado.
Esforçar-se por fazer o Bem, ajudar o próximo e procurar ser útil no seu dia-a-dia, atrai naturalmente Entidades Espirituais dispostas a ajudar e a tornar o fardo mais fácil de transportar. O desejo e prática de Bem tornam também mais fácil e efetivo o trabalho de Espíritos Protetores e Guias Espirituais, que tudo fazem, dentro daquilo que está ao seu alcance e com a permissão de Deus, para ajudar cada caso individualmente.
•A Lei de Ação e Reação da pessoa e a Missão que aceitou antes de nascer. No Mundo Espiritual é proposto antes de alguém Reencarnar determinadas experiências que estão em sintonia com as boas ou más ações de outras vidas, assim com as experiências que serão benéficas para o “Progresso Espiritual de cada um. A conjugação dos vários fatores – questões kármicas a resolver, as possibilidades de progresso e experiências para facilitar esse progresso – pode levar a que o Espírito escolha um “Despertar Mediúnico” mais ou menos sofredor. 
•Características de personalidade. Perante os mesmos sintomas, diferentes pessoas têm diferentes reações. Para algumas pessoas os “Sintomas Mediúnicos” são encarados como algo a compreender, a estudar. E muitos fazem-no com alegria e entusiasmo. Noutras pessoas, os mesmos sintomas desencadeiam reações de medo e pânico irracionais, que destroem a sua vitalidade e enfraquecem a mente e o sistema nervoso. Tal como os vícios, os pensamentos e sentimentos negativos enfraquecem a pessoa, tornando-a mais vulnerável a Obsessores e a Espíritos em sofrimento que procuram ajuda.
Antonio Carlos Piesigilli.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...