Na revista espírita de 1859, há uma
história de um espírito sem rumo que veio sem aviso prévio para uma reunião de
médiuns.
O capítulo, que começa na página 201,
discute a vida de um espírito desordeiro que vagueia pela terra. O espírito,
que era um desocupado, morreu na idade de vinte anos. Na verdade, ele não era
um espírito malvado, mas também não era bom.
Quando ele faleceu, ele não foi
exilado para as piores seções das Zonas Umbralinas, ele foi “condenado” a ficar
na superfície da Terra conosco.
Na página 205, foi perguntado mais ou
menos assim:
Como você passa seu tempo?
— Não tenho outra preocupação senão
me divertir e ser informado sobre os eventos que podem ter influência sobre o
meu destino.
— Eu vejo muitas coisas. Passo parte
do tempo nas casas dos meus amigos, no teatro … Às vezes acho coisas engraçadas
… Se as pessoas só sabem que têm companhia quando pensam estar sozinhas!
Finalmente, eu vou de modo a tornar a passagem do tempo tão leve quanto
possível … Eu não saberia quanto tempo isso vai durar, no entanto, eu fui assim
por um tempo … Você já viu muitos casos como esse?
Você está mais feliz do que quando
estava vivo?— Não.
O que é que você está perdendo? Você
não precisa de mais nada; Você já não sofre; Você não tem dificuldades de
falência; Você vai a toda parte e vê tudo; Você não tem medo das preocupações
ou doenças humanas, nem das doenças da idade. Não seria assim uma vida feliz?
— Falta a realidade dos prazeres. Não
estou suficientemente elevado para desfrutar da felicidade moral. Desejo tudo o
que vejo e esse é o meu próprio castigo; Eu fico entediado e tento matar o
tempo do jeito que posso! E como isso dura …
— Prefiro sentir as misérias da vida
do que essa ansiedade que me tortura.
Você disse que iria visitar seus
amigos. Não é uma distração real?
— Meus amigos não conseguem sentir
minha presença. Além disso, eles nem sequer se lembram de mim. Isso me machuca.
— Sem sentido e inúteis como eu; Isso
me aborrece. A companhia deles não me é agradável. Aqueles que pensam e são
felizes ficam longe de mim.
Um exemplo perfeito de sofrimento por
uma pessoa que se tornou um espírito, que não possuía nenhuma bússola moral.
A pobre alma é condenado a viver no
mundo espiritual como sem rumo, assim como viveu no mundo físico.
Você já parou para imaginar o número
de espíritos que nos rodeiam, homens e mulheres, que morreram sem um objetivo
maior em mente. Sem a ambição de melhorar espiritualmente. Esperemos que eles
descubram como ascender no mundo espiritual.
Espíritos semelhantes ao jovem
errante são uma das razões, enquanto o cuidado deve ser tomado.
Uma obra clássica do espiritismo,
através dos ensinamentos de de Allan Kardec, é O Livro dos Médiuns, que nos
ensina a discernir entre o espírito sério e o espírito desordeiro.
Fonte: O estudante Espirita- https://estudantespirita.com.br/
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