Sabendo que
as causas da Obsessão encontram-se no próprio encarnado, depende dele,
libertar-se da obsessão. O obsessor não é uma criatura demoníaca. É um ser
humano, como nós. Alguém que está no erro. É uma criatura ignorante, credora de
esclarecimento e amor.
O que fazer?
Primeiro
orar. Ninguém é tão pobre que não possa pedir o socorro de Deus. Procurar
transformar a paisagem mental. Procurar fazer leituras agradáveis, edificantes.
Se esforçar no exercício da concentração. Conhecer a si mesmo, é algo
fundamental. Mas sobretudo mudar de comportamento moral. Mudar de atitude
perante a vida. Trabalhar no bem.
Isso porque,
a mudança de comportamento moral, além de ajudar na sintonia com os espíritos
bons, vai sensibilizar os Obsessores. Eles vão se dar conta que o encarnado está
progredindo, e vai chegar o momento que eles não terão mais como influenciá-lo.
Vão ficar sozinhos. Ademais, os exemplos da pessoa, contaminarão os espíritos
obsessores.
O maior
contágio não é da maldade, é do bem.
Sem deixar
de falar na procura a uma Casa Espírita. Lá o paciente deve ser orientado a
participar das atividades doutrinárias: Assistir palestras, estudar o
espiritismo, se necessário passar pelo atendimento fraterno, tomar passe, e
participar de alguma obra social, algum trabalho de serviço ao próximo.
Não levar o
paciente às Reuniões Mediúnicas. As Reuniões Mediúnicas de Desobsessão devem
ser compostas por pessoas sadias emocionalmente, que se conhecem entre si,
mantendo amizade e simpatia recíproca – a fim de favorecer a atmosfera psíquica
-, e que conheçam o fenômeno mediúnico, e a doutrina espírita em geral.
O obsidiado,
não precisa e nem deve estar presente na Reunião de Desobsessão. Ele pode
atrapalhar o grupo, e sair de lá impressionado, perturbado, em uma situação
emocional pior.
A Reunião
Mediúnica constitui-se em um trabalho de alto nível. É um verdadeiro serviço de
caridade.
Nessa
atividade, o Espírito Perturbado, é encaminhado pelos Mentores Espirituais
Responsáveis a fim de comunicar-se através de um médium, e receber a palavra
terapêutica e orientadora do doutrinador. A entidade vai fazer sua catarse, vai
desabafar, vai dizer do quanto sofre, das suas dores, recebendo consolo, e um
direcionamento compatível com as suas necessidades. É uma ajuda preciosa que se
faz no despertamento da entidade espiritual, com também ao obsidiado.
Esse labor,
lembra as atividades cristãs primitivas, quando os discípulos de Jesus entravam
em contato com os Espíritos em reuniões semelhantes.
Mas, mesmo
quando o Espírito é orientado e muda de conduta, se o Obsidiado permanece em
uma atitude mental e moral negativa, ele vai atrair outros Espíritos
Obsessores. Eis porque, Jesus, considerado O Senhor dos Espíritos, graças a sua
autoridade moral, e a sua influência incomparável diante de obsessores e
obsedados, não libertava os Obsedados sem lhes advertir sobre a necessidade de
renovação moral. “Vai e não peques mais” – dizia o Mestre.
Ensinou-nos
Jesus, que a melhor e maior terapêutica para a libertação das Obsessões é a do
Amor. E Allan Kardec, atualizando o pensamento de Jesus, falou a mesma coisa
quando estabeleceu a Caridade como sendo o mais nobre sentimento, através do
qual a pessoa logra a auto superação, a sublimação dos sentimentos, à renúncia
das ambições pessoais.
“A cura da
obsessão é uma auto cura” (Herculano Pires)
Autor
desconhecido
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