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sábado, 23 de setembro de 2017

“OS VÍCIOS E A MEDIUNIDADE. OS MÉDIUNS PODEM FUMAR? BEBER? “

"De maneira geral, pode-se afirmar que os Espíritos similares se atraem, e que raramente os Espíritos das plêiades elevadas se comunicam por maus condutores, quando podem dispor de bons aparelhos mediúnicos, de bons médiuns, numa palavra."
Fumar ou beber não constituem necessidades básicas para o homem. Antes, são fatores de decadência orgânica e moral, quando o excesso passa a dominar o que era moderação. O homem que sente a necessidade de um vício, quando este lhe subtrai cotas de fluidos vitais a troco de uma calma ilusória ou euforia efêmera, ainda precisa educar-se emocionalmente para superar as frustrações ou enfrentar situações rotineiras, sem imaginar a fuga como solução. Diz-se que o mal está no excesso.
Mas o excesso é relativo a cada indivíduo. Para alguns, uma simples dose é excessiva. Para outros, uma garrafa é suportável. O que toma uma dose para almoçar, repete o gesto sete vezes por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Estará tal quantidade alcoólica compatível com os padrões orgânicos. E quando a droga causa dependência?
E quando deixa no indivíduo fluidos que podem ser transferidos a outrem? E quando submete certos órgãos a uma sobrecarga de trabalho? E quando alimenta a morbidez, a violência?
Atrás da afirmativa de que o mal está no excesso, falso atenuante para amenizar a acusação da consciência, esconde-se o extenso rol de argumentos que a desmentem na maioria das ocasiões. Explico pelo enfoque mediúnico, cuja abordagem nos lembra, de imediato, as companhias espirituais que atraímos e cultivamos pelos pensamentos e ações. Falo do passista, que poderá inverter o processo curativo, quando, pelo uso do livre-arbítrio, houver tomado uma única dose no dia do seu trabalho espírita.
Comento pelo trabalhador da mediunidade, a exigir dos técnicos espirituais extensos labores para higienizá-lo, e pelo tratamento inadequado ao enfermo carente de fluidos vitais assepsiados, quando os recebe mesclados de substâncias tóxicas. Interpreto pelo doutrinador, desarmado ante a ofensiva do obsessor ao lembrá-lo da sua impotência diante do vício. Critico pela falta de bom senso, quando, conhecendo o suicídio involuntário, tais usuários de venenos a conta-gotas nada fazem para afastá-las dos roteiros cármicos a que se vinculam.
Se alguns consideram "chique" tomar uma bebida ou fazer-se de chaminés ambulantes, é um direito a que podem recorrer. Todavia, como atrelado a cada direito existe um dever, é útil lembrar o dever da conservação do corpo, que se desgasta a cada gole ou baforada. O problema é pois, de conscientização.
Sendo a sala mediúnica local de terapia intensiva, aquele que não se encontra em condições de nela operar que se abstenha de contaminá-la. Nesse caso, não atrapalhar já é ajudar. E, se alguém entrar no recinto eivado de fluidos densos provindos do vício social do tabagismo, do alcoolismo e do pensar desregrado, que se prepare para enfrentar pesados débitos contabilizados em seu nome, nublando lhe o futuro, a prenunciar temporais com acidentes.
Cuide-se o desatento! O tempo, que tece a vida, não costuma esquecer os infiéis, nem ser ingrato aos que lhe honraram com a fidelidade.

Fonte: A Casa do Espiritismo. Por: Luiz G. Pinheiro

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