Você já se
surpreendeu olhando o firmamento à noite e se encantando com as estrelas? Já
parou para pensar para que existem tantos pontos luminosos no espaço?
Povos
antigos, intrigados com a beleza e o brilho desses sóis, criaram lendas.
Falavam que as estrelas eram gotículas do suor do grande Criador.
Após
realizar o labor da Criação, Ele passara a mão na testa, retirara o suor e o
lançara no espaço.
Por
acreditarem que a Terra era revestida por uma abóbada fechada, muitos cogitaram
de que os pontos luminosos fossem buraquinhos no céu, por onde se coasse a luz.
Igualzinho a um tecido esgarçado, colocado contra o sol.
Hoje,
sabemos que as estrelas são sóis e não estão colocadas no firmamento para nosso
exclusivo deleite.
Afirmam que
são duas mil e quinhentas as que podem ser vistas a olho nu. E devem ter um
objetivo sério, racional para existirem. Por que criaria Deus algo improdutivo?
Além das
estrelas, existem disseminados no espaço mundos e sistemas.
A Terra
longe está de ser um planeta dos mais importantes na economia universal.
O nosso sol
é uma estrela de quinta grandeza. Existem muitos sóis mais poderosos do que o
nosso.
São tantos
que, se considerarmos dois planetas para cada um deles, poderemos contar
duzentos bilhões em nossa galáxia.
No concerto
das probabilidades, se somente um por cento deles tiver as mesmas condições e
idades da Terra, teremos dois bilhões de planetas com as mesmas condições
daquele em que vivemos.
É de se
perguntar – Por que não serem habitados?
Considerando-se
que existem planetas muito mais antigos do que a Terra, podemos cogitar de
mundos mais avançados. Possuidores de maiores conhecimentos, de mais
conquistas.
Afirmar que
a vida inteligente não é patrimônio exclusivo do nosso pequeno planeta não é
extraordinário, nem temerário.
Não repugna
nem à inteligência, nem à cultura. A pluralidade dos mundos habitados foi
ensinada por Jesus: as muitas moradas do pai. Se não fosse assim – afirmou - Eu
vos teria dito.
Contemplando
esses ninhos luminosos no céu, a alma sonha com a evolução e se enche de
esperança.
Quantos
deles conheceremos um dia? Lares em que vivemos. Lares que viveremos. Oceanos
de saber e de arte, por enquanto, impenetráveis.
A doutrina
da pluralidade dos mundos habitados é de fraternidade.
Compreende-se
melhor a Sabedoria Divina, entende-se como a imensa Humanidade se encontra
espalhada em muitos mundos. Pensa-se na fraternidade universal.
Você sabia?
Você sabia que, se tomássemos um veículo que
se movimentasse com a velocidade da luz, que partisse da Terra para alcançar a
extremidade da nossa galáxia, gastaríamos a bagatela de cinquenta mil anos-luz?
E não
esqueça: a velocidade da luz é de trezentos mil quilômetros por segundo.
Já imaginou
que imenso Universo temos a conhecer e a percorrer?
Quantas
vidas demoraremos para adentrarmos mundos melhores? Não importa.
Um dia,
essas resplandecentes moradas do Pai nos servirão de lar, como hoje a nossa
Terra nos recebe e sustenta.
Redação do Mundo Espírita, com base no cap. 2,
do livro No
limiar do Infinito, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 3.2.2014.
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