Os assuntos
pendentes, que trazemos de vidas passadas e os que criamos e mantemos na vida
presente, serão importantes oportunidades de tomada de consciência,
amadurecimento e crescimento, se nos dispusermos a resolvê-los, no lugar de
ignorá-los ou alegar que são problemas dos outros.
É comum
termos alguns assuntos pendentes, em nossa vida. Algo que sabemos que devemos
resolver, mas que vamos adiando.
O assunto
foi focalizado, de uma forma delicada e inusitada, em um filme japonês, lançado
no ano de 2015.
A trama
envolve a morte, por afogamento, de Yusuke, mergulhando a esposa Mizuki numa
espécie de torpor. Os dias se arrastam e ela realiza as tarefas mecanicamente,
sem ânimo. Está morta em vida.
Por três
anos consecutivos, ela prepara a comida preferida do marido, na data festiva
que celebra os que partiram.
No terceiro
ano, o Espírito do marido lhe aparece e diz que quer que ela conheça as pessoas
com quem ele convive nos últimos anos.
Apesar da
estranheza da situação, a esposa o acompanha numa jornada que altera
completamente sua forma de encarar a vida e a morte.
Ele a leva
para pequenas cidades e aldeias, onde gente simples vive em contato com a
natureza, e lhe mostra a beleza de viver.
Por onde
passam, Yusuke é recebido com grande alegria, e Mizuki descobre que ele havia
ajudado muitas pessoas a enfrentar seus problemas e tristezas.
Ela
compreende que aquelas pessoas também haviam morrido, mas não sabiam disso, e
continuavam sua rotina até que conseguissem perdoar, serem perdoadas ou
resolvessem assuntos pendentes que as preocupavam e retinham na Terra.
Yusuke as
auxiliava a tomar conhecimento da sua condição, para que pudessem se libertar.
Nessa
viagem-sonho, Mizuki se liberta da dor e da mágoa. Perdoa o marido e o deixa
prosseguir sua jornada, enquanto ela volta à sua vida, na Terra.
Somos
Espíritos imortais vivendo uma experiência terrena.
Desconhecemos
quanto tempo permaneceremos aqui. Mas sabemos que temos uma missão a cumprir,
uma caminhada a realizar.
Nesse
caminho, contaremos com a ajuda de parentes e amigos, encarnados e
desencarnados, e também daqueles a quem prejudicamos, que nos cobrarão a
quitação de nossos débitos, além de uma mudança de postura e atitude.
Os assuntos
pendentes, que trazemos de vidas passadas e os que criamos e mantemos na vida
presente, serão importantes oportunidades de tomada de consciência,
amadurecimento e crescimento, se nos dispusermos a resolvê-los, no lugar de
ignorá-los ou alegar que são problemas dos outros.
Muitas
vezes, a solução de um assunto pendente precisa apenas que paremos por um
instante.
Que paremos
de julgar e de condenar. Que paremos de odiar e de atacar.
Que paremos
de criticar e de menosprezar. Que paremos de nos sentir vítimas.
Que tenhamos
um olhar mais fraterno para o outro, tentando entender sua dor e o que a
causou.
Dessa forma,
nos será possível deixar de lado os sentimentos negativos e passarmos a emitir
um sentimento mais fraterno, dissolvendo os nós que nos mantêm presos uns aos
outros.
Resolver
assuntos pendentes é abrir clareiras na consciência para ampliar nossa
capacidade de amar e perdoar.
Isso nos
permitirá a chance de evoluir, cumprindo nossa missão como Espíritos imortais.
Redação do
Momento Espírita
Qual e o nome deste filme comentado?
ResponderExcluirPesquisei no google e o filme chama se "Para o outro lado" ...
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