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terça-feira, 14 de março de 2017

“AS DOENÇAS E A ESPIRITUALIDADE”

A doença não é uma causa, mas sim uma consequência que é proveniente das
energias negativas que circulam nos nossos dois organismos – no corpo espiritual e no corpo físico.
O espírito André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que intoxicam os seus tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que o degradam e que se refletem nas células materiais”.
Há três gêneros de doenças: físicas, espirituais e por atração ou simbiose.
As doenças físicas são distúrbios provocados, entre outros, por algum acidente, por um excesso de esforço ou por um exagero alimentar, o que faz com que um ou mais órgãos não funcionem como deve ser, criando uma indisposição orgânica.
As doenças espirituais são provenientes das nossas vibrações e ficam a dever-se à acumulação no nosso perispírito de energias nocivas que vão gerar uma autointoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético favorável à instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como o coração, o fígado, os pulmões, o estômago, etc., trazendo com elas uma fieira de sofrimentos.
As energias nocivas causadas pelas doenças espirituais, podem ter origem nas reencarnações anteriores e enquanto não forem drenadas, mantêm-se no  perispírito doente.
Em cada reencarnação – ao nascermos ou já na vida intrauterina – podemos trazer conosco os efeitos das energias nocivas que estão gravadas no nosso perispírito e estes mesmos efeitos irão agravar-se se acumularmos mais energia negativa na atual reencarnação. Enquanto estas energias continuarem a estar no perispírito, a cura total não se dará.
Quanto às doenças por atração ou simbiose, são aquelas que chegam até nós devido à sintonização que fazemos com fluidos negativos.
O que é que uma pessoa colérica, que está sempre a vibrar maldades e pestilências, pode atrair, senão a mesma coisa? Esta atração gera uma simbiose energética, a qual, pela via fluídica, provoca no encarnado a sensação de que está a sofrer de uma doença que, na verdade, a quem está a afetar é ao organismo do espírito que está ligado energeticamente a esse encarnado, dando-lhe a sensação de que é ele que está doente, pois sente todos os sintomas que o espírito sente.
 É o que se passa quando uma pessoa vai ao médico e este nada lhe encontra…
André Luiz afirma que “se a mente encarnada ainda não conseguiu disciplinar e
dominar as suas emoções e, pelo contrário, alimenta paixões (ódio, inveja e/ou ideias de vingança), ficará sintonizada com os irmãos do plano espiritual inferior que vão emitir fluidos malsãos para impregnar o perispírito do encarnado e intoxicá-lo com estas emissões mentais, podendo levá-lo à doença.”
Nos seus tratados didáticos, a Medicina explica que desde o nascimento físico
existem no organismo humano micróbios, bacilos, vírus e bactérias, que são capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois são impedidos de terem uma proliferação além da “quota mínima” que o corpo humano pode suportar sem que adoeça.
No entanto, quando estes germens, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da Natureza, começam a proliferar e a destruir os tecidos do seu próprio “hospedeiro”.
Saindo em ondas sucessivas das estruturas energéticas do perispírito em direção ao corpo físico, estas irradiações nocivas criam áreas específicas, onde se instalam e desenvolvem as vidas microscópicas encarregues de produzirem os fenômenos que serão compatíveis com o quadro das necessidades morais do indivíduo. Estas vidas microscópicas alimentam-se das energias nocivas que chegam ao corpo físico, conseguindo multiplicar-se muito rapidamente e, por consequência, causando as doenças.
A recuperação do espírito doente só se consegue, mediante a eliminação da carga tóxica de que está impregnado o seu perispírito.
Assim e como consequência deste determinismo, o corpo físico que vestimos nesta encarnação ou outro qualquer que tenhamos numa reencarnação futura, terá inevitavelmente que ser o dreno ou a válvula de escape para eliminar os fluidos nocivos que nos intoxicam e que nos impedem de caminhar firmemente pela estrada da evolução.
Durante a purificação do perispírito, as toxinas psíquicas encaminham-se para os tecidos, órgãos e zonas do corpo físico, provocando as disfunções orgânicas a que damos o nome de doenças.
Quando o espírito não consegue eliminar todo o conteúdo venenoso do seu
perispírito durante uma existência física, vai acordar no Além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Neste caso e devido à Lei dos “Pesos Específicos”, pode ir ter às zonas pantanosas do Umbral, onde vai ser submetido à terapia de purga obrigatória no lodo absorvente. Assim, a pouco e pouco, vai-se livrando das excrescências, nódoas, venenos e “crostas fluídicas”, que nasceram no tecido do seu perispírito por causa dos atos indisciplinados que cometeu na matéria.
Não prega o conformismo, é de todo em todo lícito procurar-se a medicina terrestre que pode aliviar muito e até curar, onde tal for permitido por Deus. Se a misericórdia divina pôs os remédios ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que emigraram do
perispírito para o nosso corpo físico, mas não devemos esquecer-nos que os remédios alopáticos [os tradicionais] combatem apenas os efeitos da doença. Umas vezes, as doenças exigem tratamentos prolongados; outras, é preciso ir-se até à mesa de operações, mas seja qual for o processo, tudo faz parte da Lei de “Causa e Efeito”, que nos tenta despertar para a reforma moral através deste meio doloroso.
As medidas profiláticas relativas às doenças, têm que começar pela conduta mental, exteriorizando-se depois na atuação moral – conceito muito bem refletido na antiga máxima romana “mens. sana in corpore sano” [mente sã em corpo são].
Os máximos responsáveis pela convocatória de energias primárias e nocivas que adoecem o homem são os estados de indisciplina, que dão origem às reações do perispírito contra o corpo físico. Sentimentos tais como o orgulho, a avareza, o ciúme, a vaidade, a inveja, o egoísmo, a calúnia, o ódio, a vingança, a luxúria, a cólera, a maledicência, a intolerância, a hipocrisia, a amargura, a tristeza, o amor-próprio ofendido e o fanatismo religioso, assim como as consequências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são geradores de energias nocivas.
Em resumo, a causa das doenças está na leviandade com que o homem encara a sua relação com a vida.
Portanto, as soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar-se contra todas as aflições, mas que ninguém conte com “milagres”…
Por outras palavras, para se conseguir a cura integral de uma doença, é preciso que pensamento e atuação estejam sempre dentro daquilo que são os ensinamentos cristãos.
Fonte: Conversando com os Espíritos.




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