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sexta-feira, 27 de junho de 2014

"AMOR DIVINO"

Para Deus, todas as criaturas possui o seu valor inalienável, estejam mergulhados no lodo do crime ou assentados sobre o mais elevado trono das virtudes.
Todas as criaturas são oriundas da mesma fonte soberana e embebidas nas mesmas celestes vibrações, donde se pode entender que para o Amor Divino, todos os seres são dignos de sua proteção.
Haverá os mais imaturos e inexperientes, como os mais avançados  dedicados no aprendizados das Leis Universais. Todavia, para todos estão abertas as portas da compaixão e das oportunidades de aprender  novas lições, repetindo as que foram mal conduzidas, através da generosa concessão das muitas existências.
E ainda que as pessoas pensem que o regresso à vida material será um novo desafio que as conduzirá aos mesmos erros, isto é, apenas a visão limitada da ignorância que habita em cada um de nós, já que cada nova reencarnação apresentará nuances específicos  que possibilitarão aos espíritos  comprometidos aprimorarem-se em áreas de seu desenvolvimento espiritual, ainda que voltem a cometer erros semelhantes em outros setores de experiência.
Além do mais, não é apenas através do sofrimento que se abrem as portas do crescimento e da evolução espiritual.
Notadamente é através do Bem que se canalizam as possibilidades evolutivas. Uma nova jornada física possibilitará que novas condutas generosas sejam estabelecidas, novas fontes de sementes férteis sejam descerradas e, apesar dos erros, outras flores surjam no trajeto do espírito que renasce.
Não devemos nunca nos esquecer que, no pendão verde que sustenta a rosa perfumada, os espinhos aparecem antes do que a flor esbelta e linda.
No entanto, não há quem não se anime em enfrentar o desafio dos espinhos até colher a beleza inspiradora da rosa.       
ANDRÉ LUIZ RUIZ. Pelo Espírito:”Lúcios”
Da obra: “A FORÇA DA BONDADE”.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

“‘ATRIBULADOS E PERPLEXOS”

Desde os primeiros tempos do Evangelho, os leais seguidores de Jesus conhecem tribulações e perplexidades, por permanecerem na fé.Quando se reuniam em Jerusalém, recordando o Mestre nos serviços do Reino Divino, conheceram a lapidação, a tortura, o exílio e o confisco dos bens; quando instituíram os trabalhos apostólicos de Roma, ensinando a verdade e o amor fraterno, foram confiados aos leões do circo, aos espetáculos sangrentos e aos postes de martírio.Desde então, experimentam dolorosas surpresas em todas as partes do mundo.A idade medieval, envolvida em sombras, tentou desconhecer a missão do Cristo e acendeu-lhes fogueiras, conduzindo-os, além disso, a tormentos inesperados e desconhecidos, através dos tribunais políticos e religiosos da Inquisição.E, ainda hoje, enquanto oram confiantes, exemplificando o amor evangélico, reparam o progresso dos ímpios e sofrem a dominação dos vaidosos de todos os matizes. Enquanto triunfam os maus e os indiferentes, nas facilidades terrestres, são eles relegados a dificuldades e tropeços, à frente das situações mais simples. Apesar da evolução inegável do direito no mundo, ainda são chamados a contas pelo bem que fazem e vigiados, com rudeza, devido à verdade consoladora que ensinam.Mas todos os discípulos fiéis sabem, com Paulo de Tarso, que “em tudo serão atribulados e perplexos”, todavia, jamais se entregarão à angústia e ao desânimo. Sabem que o Mestre Divino foi o Grande Atribulado e aprenderam com Ele que da perplexidade, da aflição, do martírio e da morte, transfere-se a alma para a Ressurreição Eterna.
Chico Xavier. Emmanuel-Vinha de Luz



“ ALMAS PROBLEMAS”

A pessoa que renteia contigo, no processo evolutivo, não te é
desconhecida... O filhinho-dificuldade que te exige doação integral, não
se encontra ao teu lado por primeira vez.
O ancião-renitente que te parece um pesadelo contínuo, exaurindo-te as
forças, não é encontro fortuito na tua marcha...
O familiar de qualquer vinculação que te constitui provação, não é
resultado do acaso que te leva a desfrutar da convivência dolorosa.
Todos eles provêm do teu passado espiritual.                       
Eles caíram, sim, e ainda se ressentem do tombo moral, estando, hoje, a
resgatar injunção penosa. Mas, tu também.
Quando alguém cai, sempre há fatores preponderantes, que induzem e levam
ao abismo. Normalmente, oculto, o causador do infortúnio permanece
desconhecido do mundo. Não, porém, da consciência, nem das Soberanas Leis.
Renascem em circunstâncias e tempos diferentes, todavia, volvem a
encontrar-se, seja na consanguinidade, através da parentela corporal, ou
mediante a espiritual, na grande família humana, tornando o caminho das
reparações e compensações indispensáveis.
Não te rebeles contra o impositivo da dor, seja como se te apresente.
Aqui, é o companheiro que se transforma em áspero adversário; ali, é o
filhinho rebelde, ora portador de enfermidade desgastante; acolá, é o
familiar vitimado pela arteriosclerose tormentosa; mais adiante, é alguém
dominado pela loucura, e que chegam à economia da tua vida depauperando os
teus cofres de recursos múltiplos.
Surgem momentos em que desejas que eles partam da Terra, a fim de que repouses... Horas soam em que um sentimento de surda animosidade contra eles te cicia o anelo de ver-te libertado...
Ledo engano!
Só há liberdade real, quando se resgata o débito. Distância física não
constitui impedimento psíquico. Ausência material não expressa
impossibilidade de intercâmbio. O Espírito é a vida, e enquanto o amor não
lene as dores e não lima as arestas das dificuldades, o problema prossegue
inalterado.               
Arrima-te ao amor e sofre com paciência. Suporta a alma-problema que se
junge a ti e não depereças nos ideais de amparar e prosseguir.
Ama, socorrendo.            
Dia nascerá, luminosos, em que, superadas as sombras que impedem a clara
visão da vida, compreenderás a grandeza do teu gesto e a felicidade da tua
afeição a todos.
O problema toma a dimensão que lhe proporcionas.
Mas o amor, que "cobre a multidão dos pecados" voltado para o bem, resolve
todos os problemas e dificuldades, fazendo que vibre, duradoura, a paz por
que te afadigas.                   
Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco




Frases de Chico Xavier


Frases de Allan Kardec


terça-feira, 24 de junho de 2014

“ASSIM OS FIZEMOS “


Os familiares desagradáveis são hoje o que deles fizemos ontem. Nada acontece por acaso, sem razão, em nossas vidas. Por isso diz Emmanuel: "Talvez o contato deles agora nos desagrade pela tisna de sombra que já deixamos de ter ou de ser.". Nesta própria existência terrena isso acontece com freqüência.
Ao nos tornarmos adultos não suportamos as peraltices das crianças, sem nos lembrarmos das que também já fizemos quando crianças. Ao nos enriquecermos não toleramos os peditórios ou a incapacidade dos parentes pobres, esquecidos do que fazíamos quando necessitados. Ao nos ilustrarmos não suportamos nos outros a ignorância em que ontem vivíamos.
Educamos mal os nossos filhos e muitas vezes os deseducamos a gritos e pancadas. Mas quando eles crescem não suportamos o seu comportamento desrespeitoso, pelo qual somos responsáveis. Não os corrigimos em criança nem os ajudamos na adolescência, mas os fizemos desorientados e depois não os toleramos. Nas vidas sucessivas, através das reencarnações, procedemos também dessa maneira. E quando eles voltam ao nosso convívio não queremos aceitar e muito menos corrigir os seus defeitos.
Na verdade, se não os aceitarmos hoje como são, teremos de aceitá-los amanhã, pois as leis da vida exigem, segundo ensinou Jesus, que nos entendamos com os companheiros "enquanto estivermos a caminho com eles".
A fuga aos deveres atuais será paga mais tarde com os juros devidos. Usando o livre arbítrio podemos rejeitá-los hoje, mas a contabilidade divina anotará o nosso débito para depois, com os acréscimos legais.
O item 8 do Capítulo XIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo trata do problema das famílias corporais e espirituais e o item 9 desse mesmo capítulo nos explica a mecânica dos pagamentos de dívidas morais através da reencarnação. Os que desejarem aprofundar este problema devem ler com atenção os dois tópicos citados.

 Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos

Frases Espíritas


Frases Espiritas


"AUTO CONSCIENTIZAÇÃO"

Os dias atuais, caracterizados pelos conflitos psicológicos, em face do tumulto que domina o pensamento da sociedade e as ambições de cada indivíduo, exigem profundas reflexões, a fim de que a harmonia permaneça nos sentimentos humanos e na conduta pessoal em relação a si mesmo.
As admiráveis conquistas da Psicologia profunda, contribuindo para a solução dos muitos distúrbios que se apresentam perturbadores, convidam à meditação em torno da realidade que se é, para que sejam superados os condicionamentos em que se encontra, de forma a situar-se com equilíbrio ante os desafios e as injunções, não raro, penosos, que se apresentam em toda parte exigindo decisões inadiáveis.
Atordoando-se ante o volume das atividades que defronta, o indivíduo percebe-se dês-equipado de valores que lhe facultem uma boa administração das injunções em que se encontra, não sabendo o rumo que deve seguir.
Convidado, porém, à auto-reflexão, à auto-conscientização mediante as quais poderá descobrir a sua realidade essencial, recusa-se por automatismo, receando penetrar-se em profundidade, em razão do atavismo castrador a que se submete.
A sombra que o condiciona ao aceito e determinado ameaça-o de sofrimento, caso busque iluminar o seu lado escuro, permitindo-lhe a auto-identificação que se encarregará de libertá-lo das aflições e conflitos de comportamento, que são heranças ancestrais nele prevalecentes.
Vitimado pelo jogo das paixões sensoriais, anula a própria alma que discerne, e procura não se deixar vencer pelos desejos infrenes que o arrastam ao jogo ilusório do prazer desmedido.
Apresentando-se incapaz, no entanto, de lutar pela libertação interior, permite-se arrastar mais facilmente pelo tumulto dos jogos da sensualidade, naufragando nas aspirações de enobrecimento e de cultura, de beleza e de espiritualidade, temendo perder a oportunidade que a todos é oferecida de desfrutar as facilidades e permissões morais que constituem a ordem do dia.
A estrutura psicológica do ser humano é trabalhada por mecanismos muito delicados, sofrendo os golpes violentos da ignorância, do prazer brutalizado, dos vícios inveterados. Não suportando a alta carga de tensões que esses impositivos lhe exigem, libera conflitos e temores primitivos que estão adormecidos, desequilibrando as emoções, cujos equipamentos sutis geram distonias e depressões.
O desvario do sexo, que se tornou objeto de mercado, transformando homens e mulheres em coisas de fácil aquisição, é também instrumento de projeção social, de conquista econômica, de exaltação do ego, despertando nas mentes imaturas psicologicamente ânsias mal-contidas de desejos absurdos, nele centralizando todas as aspirações, por considerá-lo indispensável ao triunfo no círculo em que se movimenta.
Incompleto, por não saber integrar os seus conteúdos psicológicos da anima à sua masculinidade e do animus à sua feminilidade, conseguindo a realização da obra-prima que lhe deve constituir meta, o ser humano deixa-se arrastar pelas imposições de um em detrimento do outro, afligindo-se sem saber por qual motivo.
Procura, então, agônico e insatisfeito, recuperação na variedade dos prazeres, identificando-se mais confuso, a um passo de transtorno sempre mais grave, qual ocorre a todo instante no organismo social e nos relacionamentos inter-pessoais.
A sombra governa-o, e ele se recusa à luz da libertação.
O Apóstolo Paulo afirmou: Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse eu faço. (Romanos, 7-19.)
Nesse auto reconhecimento, o nobre servidor do Evangelho de Jesus denunciava a existência do seu lado escuro, impulsionando-o a atitudes que reprovava e não conseguia impedir-se de praticar. Mediante, porém, esforço perseverante e auto conscientização da própria fragilidade psicológica, o arauto da Era Nova conseguiu atingir a culminância do seu apostolado, quando proclamou: (...) E vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim... (Gálatas, 2:20.)
Somente através da coragem para encontrar a consciência mediante uma análise tranquila das possibilidades de que dispõe é que a criatura humana logrará liberar-se da situação conflitiva que a domina, facultando-se selecionar os valores reais daqueles ilusórios aos quais se atribui significados, mas que sempre deixam frustração e vazio existencial.
A experiência física tem objetivos bem delineados que se apresentam acima da vacuidade dos interesses imediatistas que dominam na moderna sociedade consumista. Esse seu consumismo exterior resulta dos obscuros conflitos internos que projetam para fora e para outrem sua imagem de inquietação, transferindo-a do eu profundo, como necessidade de agitação para fugir de si mesmo.
Sucede que, nessa ansiosa projeção, o ser se torna consumido pelos demais, e por sua vez, destituído dos sentimentos profundos de amor, procura consumir os outros, utilizando dos seus recursos e qualidades reais ou imaginárias para saciar a sede de prazer em que se aturde, e seguir adiante.
Não saciado, porque essas experiências somente mais afligem, surge a necessidade das extravagâncias, pelas libações alcoólicas, pelo uso de substâncias químicas alucinantes, pelas aberrações sexuais intituladas de variedades para o prazer, pela agressividade, pela violência, ou pela queda nos abismos da depressão, da loucura, do suicídio...
A única alternativa disponível, portanto, para o ser humano de hoje, qual ocorreu com o de ontem, é o mergulho interior, a auto descoberta, a conscientização da sua realidade de Espírito imortal em viagem transitória pelo corpo, a fim de adquirir novas realizações, reparando males anteriores e conseguindo harmonia íntima, para que possa desfrutar de todas as concessões que se lhe encontram à disposição, premiando-o pelo esforço de auto conquista e auto libertação.
Naturalmente que, ao ser ativado o mecanismo de identificação do ser real, o hábito da fuga dos compromissos superiores induz à projeção, para poupar-se à dor, o que constitui um grande erro, porquanto o sofrimento se tornará ainda mais penoso.
É óbvio que somente a claridade vence as sombras, e a auto conscientização é o foco de luz direcionado à escuridão que predomina no comportamento psicológico do ser humano.
Jesus asseverou com propriedade ser a luz do mundo, porque a Humanidade se encontrava em profunda escuridão, qual ocorre nos dias presentes.
A Sua é a mensagem de responsabilidade pessoal perante a vida, e de serviço constante em favor de si mesmo e da coletividade.
Trazendo aos homens e mulheres o Seu exemplo de amor e de abnegação, não se propôs carregar o fardo do mundo, a fim de liberá-los de suas responsabilidades, mas ensinou a todos como conduzirem os seus problemas e angústias, solucionando-os com o amor a Deus, a si mesmos e ao próximo, por ser esse sentimento de amor a perene luz de libertação de toda a sombra existente no mundo íntimo e na sociedade em geral.

Divaldo P. Franco.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 11 de julho de 2000, em Paramirim, Bahia. 

domingo, 22 de junho de 2014

"AMAR E SERVIR"

"Podes criar hoje tuas oportunidades de amanhã. Na Grande Jornada, as causas semeadas cada hora produzem cada qual a sua colheita de efeitos, porque uma justiça inalterável rege o mundo. Com o vasto alcance de ação infalível ela traz aos mortais, vida de alegria ou de angústia, a prole cármica de nossos pensamentos e ações anteriores.
Aceita, pois, tanto quanto o mérito te reserva, ó de coração paciente. Anima-te e contenta-te com a sorte. Tal é o teu carma, o carma dos ciclos dos teus nascimentos, o destino daqueles que, na sua dor e tristeza, nascem a ti ligados, riem e choram de vida a vida, presos as tuas ações anteriores." (A Voz do Silêncio. Versão portuguesa de Fernando Pessoa. 3ª. edição, Civilização Brasileira.)
Disse o Anjo de luz: Querido irmão, amada irmã. A encarnação é dádiva do Criador, teus corpos são como o veleiro que te permite singrar o oceano da vida em busca do teu destino, um porto seguro. Agradeça de joelhos, e não desdenhe a oportunidade de tua redenção.
Silencia por alguns minutos, teus pensamentos ociosos, faça uma pequena pausa no teu precioso tempo sempre desperdiçado, e ouça o que te vou dizer: Pondere e reflita minhas palavras, elas poderão mudar tua vida para melhor e encurtar em séculos tua evolução sempre por tua causa, eivada de dor e desenganos.
Faça da tua alma humana, um santuário, do teu coração um jardim, e do teu mundo interior um altar.
O teu anjo solar buscará na imensidão do infinito, um sol radioso, um astro de esplendor, uma chama sagrada, e colocará dentro do teu coração.
E se tu aceitares o convite do Senhor te apresentará como voluntário servidor.
E do teu santuário interior, um sol radioso, irradiará luz para iluminar as mentes de homens e mulheres do mundo, e tu o deus sol, o anjo solar, levará cura nas asas do amor, para a redenção planetária.
Tudo depende da tua decisão, tudo está em tuas mãos!
E quando, como Sacerdote do Senhor tu for curar a dor do mundo, a primeira cura a ocorrer, será a tua, meu irmão, minha irmã.
Pondere a oportunidade, reflita, e toma a decisão que mudará tua vida para sempre, pois será um benfeitor, um amigo do Cristo, um servidor da Vida, e todo o universo te terá como cúmplice no serviço do AMOR.

(Ismael de Almeida)

Frases de Chico Xavier


Frases Espiritas


“ALMAS EM PROVA”

É possível estejas atravessando a provação de observar criaturas queridas, nas sombras de provação maior.
Almas queridas anestesiadas no esquecimento de obrigações que lhes dizem respeito; companheiros dominados por enganos que lhes furtam a paz; filhos que se terão marginalizado em desequilíbrio; amigos que se afirmam cansados de esperar pela vitória do bem para abraçarem depois larga rede de equívocos que se lhes farão caminhos dolorosos...
Ao invés de reprová-los, compadece-te deles e continua fiel ao trabalho de elevação que esposaste.
Se permanecem contigo, tolera lhes com bondade os impulsos de incompreensão, auxiliando-os, quanto puderes, a fim de que se retomem na segurança de que se distanciam.
Se te abandonam, não lhes impeças a marcha, no rumo das experiências para as quais se dirigem.
Sobretudo, abençoa-os com os teus melhores pensamentos de proteção.
Recorda que se consegues ajuizar quanto às necessidades de alma que patenteiam, é forçoso reconhecer que são eles doentes perante a sanidade em que te mostras.
Busca entender-lhes a perturbação e ora por eles.
São companheiros que a rebeldia alcançou em momentos de crise; corações que se renderam ao materialismo que admite os prodígios da vida unicamente por um dia; seres amados que ainda não suportam a disciplina pelo próprio burilamento ante a imaturidade em que se encontram ou espíritos queridos sob a hipnose da obsessão.
Embora pareça não te amem, ama-os mesmo assim.
Entretanto, se te permutam a fé por insegurança ou se trocam a luz pelo nevoeiro, não precisas acompanhá-los porque os ames.
Se tudo já fizeste para sustentá-los em paz, entrega-os à escola do tempo que de ninguém se desinteressa.
Os que procuram voluntariamente espinheiros e pedras na retaguarda, um dia, voltarão à seara do bem que deixaram...
Onde estiveres, abençoa-os.
Como estiverem, abençoa-os.
E ainda que isso te doa ao coração, continua fiel a ti mesmo, no lugar de servir que a vida te confiou, porque Deus os protege e restaura no mesmo infinito amor com que vela por nós.
Teus mais íntimos pensamentos são ímãs vigorosos trazendo-te ao roteiro as forças que procuras.

-Chico Xavier/Emmanuel - l

sábado, 21 de junho de 2014

“ALGUÉM CONTIGO”

Nunca estarás a sós.
Ante a névoa das lágrimas, quando a incompreensão de outrem te agite os sentimentos, lembra-te de alguém que sempre te oferece entendimento e conforto.
Ante a deserção de pessoas queridas, quando mais necessitavas de presença e segurança, pensa nesse benfeitor oculto que jamais te abandona.
Ante as ameaças do desânimo, nos obstáculos para a concretização de tuas esperanças mais belas, considera o amparo desse amigo certo que, em tempo algum, te recusa bom ânimo.
Ante a queda iminente na irritação, capaz de induzir-te à delinquência, refugia-te no clima desse doador de serenidade que te guarda o coração nas bênçãos da paz.
Ante as sugestões do desequilíbrio emotivo, suscetíveis de te impulsionarem a esquecer encargos que assumiste, reflete no mentor abnegado que jamais te nega defesa, para que usufruas a tranquilidade de consciência.
Ante prejuízos, muitas vezes causados por amigos aos quais empenhaste generosidade e confiança, medita nesse protetor magnânimo que nunca te desampara e que promove, em teu favor, sempre que necessário, os recursos preciosos à recuperação de que careças.
Ante acusações daqueles que se te fazem adversários gratuitos, amargurando-te os dias, eleva-te em pensamento ao instrutor infatigável que sempre te convida à tolerância e ao perdão.
Ante as crises da existência que te surgiram revolta e desespero, recorda o mestre da paciência que te resguarda constantemente na certeza de que não há problemas sem solução para quem trabalha e serve para o bem sem perder a esperança.
Ante os desgostos e contratempos que te sejam impostos pelos entes amados, não te emaranhes no cipoal das afeições possessivas, refletindo no companheiro que te ama desinteressadamente muito antes que te decidisses a conhecê-lo.
E quando perguntares quem será esse alguém que nunca te desampara e que te garante a vida, em nome de Deus, deixa que os teus ouvidos se recolham aos recessos da própria alma e escutarás o coração a dizer-te na intimidade da consciência que esse alguém é Jesus.
Chico Xavier/Emmanuel)

Frases Espíritas.


Frases de Chico Xavier


''CADA UM DE NÓS...''

''Reconhecemos todos que o mundo atravessa agitadas crises de transição, mas pode ser, onde estiveres, a escora de fé, em que outros se apoiem.''
''Surgem calamidades, entretanto, nada te impede ser o refúgio em que se alimente pequenina tarefa socorrista.''
''Golpes de violência demonstram os desvarios de muitos companheiros da humanidade, todavia, o conhecimento superior te autoriza a efetuar o esforço do reajuste.''
''Labaredas de discórdia rebentam, às vezes, nos melhores grupos sociais, no entanto, reféns os necessários recursos de espírito, a fim de restaurar a obra da união.''
''Tribulações em família se destacam, aqui e ali, com ímpeto arrasador, dispões, contudo, de meios precisos para ser um ato de amparo e compreensão no reduto doméstico.''
''Idéias estranhas enxameiam no campo da inteligência, tentando desprimorar valores humanos.''
''Guardas, porém, a possibilidade de ser fiel à dignidade da vida, muitos se inclinam para o ódio, se quiseres consegues personalizar a presença do amor.''
''Há quem vibre, favorecendo a guerra, serás, no entanto, o toque da paz, todos nós, os espíritos encarnados ou desencarnados, ainda no regime de vinculação ao planeta terrestre, estamos vendo as transformações do mundo e compartilhando o trabalho que decorre de todas elas.''
''Urge reconhecer, porém, que cada um de nós pode ser uma arcela de serviço, acrescentando algo de bom ao processo evolutivo, em que nos achamos irmanados, com vistas á vitória do bem na construção do futuro para o reino de DEUS.''

''ESPÍRITO EMMANUEL PSICOGRAFADO POR FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

sexta-feira, 20 de junho de 2014

"ALÉM TÚMULO"

Teólogos eminentes, tentando harmonizar interesses temporais e espirituais, obscureceram o problema da morte, impondo sombrias perspectivas à simples solução que lhe é própria.
Muitos deles situaram as almas em determinadas zonas de punição ou de expurgo, como se fossem absolutos senhores dos elementos indispensáveis à análise definitiva. Declaram outros que, no instante da grande transição, submerge-se o homem num sono indefinível até o dia derradeiro consagrado ao Juízo Final.
Hoje, no entanto, reconhece a inteligência humana que a lógica envolveu com todas as possibilidades de observação e raciocínio.
Ressurreição é vida infinita. Vida é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Como qualificar a pretensão daqueles que designam vizinhos e conhecidos para o inferno ilimitado no tempo? Como acreditar permaneçam adormecidos milhões de criaturas, aguardando o minuto decisivo de julgamento, quando o próprio Jesus se afirma em atividade incessante?
Os argumentos teológicos são respeitáveis; no entanto, não deveremos desprezar a simplicidade da lógica humana.
Comentando o assunto, portas a dentro do esforço cristão, somos compelidos a reconhecer que os negadores do processo evolutivo do homem espiritual, depois do sepulcro, definem-se contra o próprio Evangelho. O Mestre dos Mestres ressuscitou em trabalho edificante. Quem, desse modo, atravessará o portal da morte para cair em ociosidade incompreensível? Somos almas, em função de aperfeiçoamento, e, além do túmulo, encontramos a continuação do esforço e da vida.
Francisco Cândido Xavier.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.









"ÁGUA DA VIDA"

Na Terra, a água é o ingrediente mais expressivo da vida orgânica.
No seio morno do mar nasceram os embriões de toda existência física.
Sem a presença dos rios, o homem não construiria a cidade e sem o apoio da chuva, ninguém colheria os frutos do campo.
Para que a vitalidade garanta a força corpórea, é preciso que a água amasse o pão das criaturas e para que a saúde humana seja mantida, quase sempre é indispensável seja ela o veículo da medicação que o socorre.
Assim como a água, preciosa e necessária ao progresso e à segurança do mundo, é também a piedade no campo espiritual de nossas relações uns com os outros.
Sem a piedade das mães que morrem, renunciando a si mesmas, não conheceríamos o conforto do lar; sem a piedade dos que ensinam, humilhando tanta vez a si próprios, a ignorância seria noite invencível; e sem a piedade do amor fraterno que perdoa sem condições, o ódio entre as criaturas seria qual veneno volante e destruídos.
Piedade! Piedade!...
Guarda-a contigo no coração e no cérebro, para que o sentimento e a ideia te plasmem, onde estiveres, a palavra que reanime e que ajude;
e conserva-a, limpa, em tuas atitudes e em tuas mãos para o trabalho que te verte do roteiro seja bênção de luz a clarear-te o caminho!
Recorda-te de que não prescindimos da piedade que regenera e levanta, a fim de que, ofertando-a hoje, possas recebê-la amanhã no dia de tua dor.
E, usando-a por água pura da vida, em todos os momentos, lembra-te de que a Terra, generosa e fecunda, revela, em toda parte, a Compaixão de Deus.
Pelo Espírito: EMMANUEL
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

Livro:Mais Perto

"Mediunidade não é uma graça Divina nem um processo adivinhatório."


Frases Espíritas


Frases Espíritas


"AS CONSEQUÊNCIAS DO SUICÍDIO"

“Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram.
Há, porém, uma conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.
A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos.
Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a conseqüência da interrupção brusca da vida.
Há,primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente
As conseqüências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que,durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. Questões  (155 e 165) Livro dos Espíritos.
A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das conseqüências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito.
A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.
A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas.
Fonte: “Allan Kardec” O Livro dos Espíritos


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Frases de Chico Xavier


Frases de Chico Xavier


"ABRIGO ÍNTIMO"

Pedes abrigo no tumulto que habitualmente aparece diante das grandes renovações. Entretanto, as possibilidades para o levantamento de semelhante refúgio estão em ti mesmo.
Rememora a proteção sob a qual vieste ao Plano Físico. De nada dispunhas, além do amor com que te acolheram, no entanto, não te faltou apoio para o crescimento nem luz bastante para que se te clareassem os pensamentos.
Relaciona os empréstimos da vida com que ao mundo te vinculaste:
oportunidades que te honraram; afetos que te surgiram; meios que obtiveste; lições que te enobreceram.
Soma as bênçãos que te enriquecem e pensa na aplicação respectiva que se
te pede para a elevação do futuro.
Constrói, por dentro do próprio ser, o abrigo de entendimento que solicitas
no qual possas desfrutar segurança e irradiá-la de ti. Agradece a tarefa que a vida te concedeu.
Trabalha confiando no êxito do bem. Usa os patrimônios da vida sem
desperdiçá-los. Não retenhas vantagens com evidente prejuízo dos outros.
Se erraste, corrige-te sem precipitação em desespero. Não admitas o
fracasso por perda definitiva e sim por ensinamento necessário ao triunfo.
Aceita os outros como são sem violentar-lhes o modo de ser e sem permitir
que te destruam as realizações e os ideais. Segue o teu próprio caminho,
compreendendo e amando sempre.
Assume as responsabilidades com que te deves conduzir, sem qualquer
intromissão no comportamento alheio. Participa da existência, ofertando as tuas atividades ao montante do benefício comum.
Não te retardes em sombras de ressentimento ou irritação, contra
experiências de que ainda precisas. Segue adiante, pensando no bem, falando para o bem, agindo no bem e edificando para o bem, sem perder o tesouro das horas.
E suceda o que suceder, estarás em segurança, porque assim reconhecerás
que a segurança inviolável em nós é a presença de Deus.
Emmanuel-Chico Xavier


quarta-feira, 18 de junho de 2014

"CURA ESPIRITUAL"



“AMAR A DEUS”

Muito se tem dito sobre  o significado das palavras do Mestre Nazareno.  No Ocidente, quase a totalidade das pessoas se dizem cristã. É indiscutível ter sido Jesus o Espírito mais evoluído de que temos conhecimento, expoente em valores e qualidades dentre todos os instrutores conhecidos pela nossa humanidade. E nós, cristãos, conhecemos ou deveríamos compreender os ensinamentos de Jesus e ter seu exemplo como meta de vida.  Vangloriamo-nos sempre de sermos seus seguidores. Porém a maioria de nossas atitudes, nossas reações diante das relações  que a vida nos impõe e nosso relacionamento não diferem muito das pessoas ditas não cristãs.  Não estará algo errado?  Admitindo-se  que sim, não serão  os ensinamentos de Jesus, mas a maneira de entende-lo ou traduzi-lo na nossa maneira de viver.
Criamos uma complexidade enorme em nossa estrutura psíquica, em nosso patrimônio espiritual, ficando repletos de créditos, de conhecimentos e  posições adquiridas por uma auto-valorização de nossos próprios atos. Não costumamos gravitar em torno do centro da vida, que é Deus.  Com algumas exceções, o centro em torno do qual gravitamos é o nosso próprio ego. Todos os nossos  pensamentos e ações tem o seu próprio beneficio como fim. Aprendemos a adorar a Deus, o que é muito fácil. Não nos exige nenhum esforço físico e perda pecuniária. Não sabemos ainda vê-lo e amá-lo nas suas manifestações. Amá-lo na sua onipresença requer sensibilidade e visão acurada da realidade dos fatos da vida.
Temos conhecimento, por meios de relatos de desencarnados, que esse sentimento de ganho e perda nos acompanha  após a desencarnação. Institui-se nas colônias, o bônus hora para que os recém-chegados, condicionados ao ganho,  não se sintam desestimulados  para o trabalho.  O bônus hora é um incentivo ao espírito ocioso ou, em outras palavras, ao espírito que ainda vive em função da sua própria  pessoa e que ainda não sabe o valor do bem coletivo. Recebem para que tenham estímulos para trabalhar em seu beneficio e do bem do seu próximo.
Amar a Deus é tê-lo como centro da própria vida, vê-lo, senti-lo, ter afeto por ele em todas as suas manifestações.  Jesus disse: “ Senhor, bem aventurado por ter ocultado isto aos sábios e prudentes e revelados aos simples e pequeninos”. Sábio não é sinônimo de erudito, daquele que muito conhece,  que tem a qualquer momento de cor as citações do patrimônio intelectual e religioso da humanidade. Não condenamos o conhecimento dos livros sacros, eles nos são necessários, mas sim a maneira como muitos o utilizam.
Eles são meios para que conheçamos a vivência daqueles que nos antecederam. Esses arquivos proporcionam ao ser humano a evolução e, interminavelmente, devemos crescer pela mente e pelo espírito.
Para que esses ensinos façam parte da nossa vida, é necessário que os exemplos do Divino Mestre sejam compreendidos e não decorados, como temos feito a quase dois mil anos.  Ao compreende-lo, veremos  o que Jesus via e vivia, assim já não mais faremos a sua vontade e sim a nossa, que passa a ser como a dele, porque veremos como ele o que é falso e o que é verdadeiro.
Disse Jesus aos seus apóstolos: “Ide, ensinai, curai para que quando os homens virem suas boas obras glorifiquem  o Pai que está nos céus.” Quanta simplicidade! Quanta humildade!  Fazer os maiores benefícios  à humanidade e esquecer-se não só do ganho pecuniário como também de qualquer agradecimento ou reconhecimento do beneficiado. Fazer por amor à vida que se manifesta no necessitado e em si mesmo. Agir de tal forma que possamos ver em cada ser humano a manifestação de Deus.
Fonte: “ O VÔO DA GAIVOTA. Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.

Pelo Espírito:“  Patrícia”.         

terça-feira, 17 de junho de 2014

“A SOCIEDADE HUMANA”

A sociedade humana pode ser comparada a imensa floresta de criações mentais, onde cada espírito, em processo de evolução e acrisolamento, encontra os reflexos de si mesmo.
Aí dentro os princípios de ação e reação funciona exatos.
As pátrias, grandes matrizes do progresso, constituem notáveis fulcros da civilização ou expressivos redutos de trabalho, em que vastos grupos de almas se demoram no serviço de auto-educação, mediante o serviço à comunidade, emigrando, muita vez, de um país para outro, conforme se lhes faça precisa essa ou aquela aquisição nas linhas da experiência.
O lar coletivo, definindo afinidades radicais e interesses do clã, é o conjunto das emoções e dos pensamentos daqueles que o povoam.
Entre as fronteiras vibratórias que o definem, por intermédio dos breves aprendizados “berço-túmulo”, que denominamos existências terrestres, transfere-se a alma de posição, conforme os reflexos que haja lançado de si mesma e conforme aqueles que haja assimilado do ambiente em que estagiou.
Atingida a época da aferição dos próprios valores, quando a morte física determina a extinção da força vital corpórea, emprestada ao espírito para a sua excursão de desenvolvimento e serviço, reajuste ou elevação, na esfera da carne, colhemos os resultados de nossa conduta e, as vezes, é preciso recomeçar o trabalho para regenerar atitudes e purificar sentimentos, na reconstrução de nossos destinos.
Dessa forma, os corações que hoje oprimem o próximo, a se prevalecerem da galeria social em que se acastelam, na ilusória supremacia do ouro, voltam amanhã ao terreno torturado da carência e do infortúnio, recolhendo, em impactos diretos, os raios de sofrimento que semearam no solo das necessidades alheias,.
E se as vítimas e os verdugos não souberem exercer largamente o perdão recíproco, encontramos no mundo social verdadeiro círculo vicioso em que se entrechocam, constantemente, as ondas da vingança e do ódio, da dissensão e do crime, assegurando clima favorável aos processos da delinqüência.
Sociedades que ontem escravizaram o braço humano são hoje obrigadas a afagar, por filhos do próprio seio, aqueles que elas furtaram à terra em que se lhes situava o degrau evolutivo.
Hordas invasoras que talam os campos de povos humildes e inermes, neles renascem Como rebentos do chão conquistado, garantindo o refazimento das instituições que feriram ou depredaram.
Agrupamentos separatistas, que humilham irmãos de cor, voltam na pigmentação que detestavam, arrecadando a compensação das próprias obras.
Citadinos aristocratas, insensíveis aos problemas da classe obscura, depois de respirarem o conforto de avenidas suntuosas costumam renascer em bairros atormentados e anônimos, bebendo no cálice do pauperismo os reflexos da crueldade risonha com que assistiram, noutro tempo, à dor e à dificuldade dos filhos do sofrimento.
Em todas as épocas, a sociedade humana é o filtro gigantesco do espírito, em que as almas, nos fios da experiência, na abastança ou na miséria, na direção ou na subalternidade, colhem os frutos da plantação que lhes é própria, retardando o passo na planície vulgar ou acelerando-o para os cimos da vida, em obediência da evolução.
“Emmanuel” - Do livro: Pensamento e Vida. Francisco Cândido Xavier
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"A PASSAGEM"

A certeza da vida futura não exclui as apreensões quanto à passagem desta para a outra vida. Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento da transição. Sofremos ou não nessa passagem? Por isso se inquietam, e com razão, visto que ninguém foge à lei fatal dessa transição. Podemos dispensar-nos de uma viagem neste mundo, menos essa. Ricos e pobres, devem todos fazê-la, e, por mais dolorosa que seja a passagem, nem posição nem fortuna poderiam suavizá-la
A insensibilidade da matéria inerte é um fato, e só a alma experimenta sensações de dor e de prazer. Durante a vida, toda a desagregação material repercute na alma, que por este motivo recebe uma impressão mais ou menos dolorosa. É a alma e não o corpo quem sofre, pois este não é mais que instrumento da dor: - aquela é o paciente. Após a morte, separada a alma, o corpo pode ser impunemente mutilado que nada sentirá; aquela, por insulada, nada experimenta da destruição orgânica. A alma tem sensações próprias cuja fonte não reside na matéria tangível. O perispírito é o envoltório da alma e não se separa dela nem antes nem depois da morte. Ele não forma com ela mais que uma só entidade, e nem mesmo se pode conceber uma sem outro. Durante a vida o fluido perispirítico penetra o corpo em todas as suas partes e serve de veículo às sensações físicas da alma, do mesmo modo como esta, por seu intermédio, atua sobre o corpo e dirige-lhe os movimentos.
A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca.
O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. "A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contacto existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento." Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. Estas circunstâncias é que nos cumpre examinar.
A causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento é o estado moral da alma. A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria, que atinge o seu máximo no homem cujas preocupações dizem respeito exclusiva e unicamente à vida e gozos materiais. Ao contrário, nas almas puras, que antecipadamente se identificam com a vida espiritual, o apego é quase nulo. E desde que a lentidão e a dificuldade do desprendimento estão na razão do grau de pureza e desmaterialização da alma, de nós somente depende o tornar fácil ou penoso, agradável ou doloroso, esse desprendimento.
Em se tratando de morte natural resultante da extinção das forças vitais por velhice ou doença, o desprendimento opera-se gradualmente; para o homem cuja alma se desmaterializou e cujos pensamentos se destacam das coisas terrenas, o desprendimento quase se completa antes da morte real, isto é, ao passo que o corpo ainda tem vida orgânica, já o Espírito penetra a vida espiritual, apenas ligado por elo tão frágil que se rompe com a última pancada do coração. Nesta contingência o Espírito pode ter já recuperado a sua lucidez, de molde a tornar-se testemunha consciente da extinção da vida do corpo, considerando-se feliz por tê-lo deixado. Para esse a perturbação é quase nula, ou antes, não passa de ligeiro sono calmo, do qual desperta com indizível impressão de esperança e ventura.
No homem materializado e sensual, que mais viveu do corpo que do Espírito, e para o qual a vida espiritual nada significa, nem sequer lhe toca o pensamento, tudo contribui para estreitar os laços materiais, e, quando a morte se aproxima, o desprendimento, conquanto se opere gradualmente também, demanda contínuos esforços. As convulsões da agonia são indícios da luta do Espírito, que às vezes procura romper os elos resistentes, e outras se agarra ao corpo do qual uma força irresistível o arrebata com violência, molécula por molécula.
Quanto menos vê o Espírito além da vida corporal, tanto mais se lhe apega, e, assim, sente que ela lhe foge e quer retê-la; em vez de se abandonar ao movimento que o empolga, resiste com todas as forças e pode mesmo prolongar a luta por dias, semanas e meses inteiros.
Certo, nesse momento o Espírito não possui toda a lucidez, visto como a perturbação de muito se antecipou à morte; mas nem por isso sofre menos, e o vácuo em que se acha, e a incerteza do que lhe sucederá, agravam-lhe as angústias. Dá-se por fim a morte, e nem por isso está tudo terminado; a perturbação continua, ele sente que vive, mas não define se material, se espiritualmente, luta, e luta ainda, até que as últimas ligações do perispírito se tenham de todo rompido. A morte pôs termo a moléstia efetiva, porém, não lhe sustou as conseqüências, e, enquanto existirem pontos de contacto do perispírito com o corpo, o Espírito ressente-se e sofre com as suas impressões.
Quão diversa é a situação do Espírito desmaterializado, mesmo nas enfermidades mais cruéis! Sendo frágeis os laços fluídicos que o prendem ao corpo, rompem-se suavemente; depois, a confiança do futuro entrevisto em pensamento ou na realidade, como sucede algumas vezes, fá-lo encarar a morte qual redenção e as suas conseqüências como prova, advindo-lhe dai uma calma resignada, que lhe ameniza o sofrimento.
Após a morte, rotos os laços, nem uma só reação dolorosa que o afete; o despertar é lépido, desembaraçado; por sensações únicas: o alívio, a alegria!
Na morte violenta as sensações não são precisamente as mesmas. Nenhuma desagregação inicial há começado previamente a separação do perispírito; a vida orgânica em plena exuberância de força é subitamente aniquilada. Nestas condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu estado. Este estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual é dos mais interessantes para ser estudado, porque apresenta o espetáculo singular de um Espírito que julga material o seu corpo fluídico, experimentando ao mesmo tempo todas as sensações da vida orgânica. Há, além disso, dentro desse caso, uma série infinita de modalidades que variam segundo os conhecimentos e progressos morais do Espírito. Para aqueles cuja alma está purificada, a situação pouco dura, porque já possuem em si como que um desprendimento antecipado, cujo termo a morte mais súbita não faz senão apressar. Outros há, para os quais a situação se prolonga por anos inteiros. É uma situação essa muito freqüente até nos casos de morte comum, que nada tendo de penosa para Espíritos adiantados, se torna horrível para os atrasados. No suicida, principalmente, excede a toda expectativa. Preso ao corpo por todas as suas fibras, o perispírito faz repercutir na alma todas as sensações daquele, com sofrimentos cruciantes.
Fonte: O Céu e o Inferno. “Allan Kardec”

domingo, 15 de junho de 2014

“EVOLUÇÃO ESPIRITUAL”

A evolução espiritual é um fenômeno bastante complexo, que se dá em sucessivas fases.
No começo, predomina a natureza corpórea.
Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.
Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.
Nesse período, o egoísmo é marcante.
Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.
Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.
A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.
As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.
Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.
Em compensação, começam os dilemas morais.
Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.
O que antes era admissível passa a ser um escândalo.
A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.
Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.
Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.
Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.
Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.
Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.
Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.
As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.
O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às Coisas corpóreas.
Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.
O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.
Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.
Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.
O melhor meio para isso é praticar a abnegação.
Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.
A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.
Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.
Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.
Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.
Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.
Comece, pois, a praticar a abnegação.
Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.
Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.
Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.
O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.
Ele será substituído pelos prazeres espirituais.
Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.
Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações.
Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.
Em 25.02.2008.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

"A RAZÃO NA FÉ ESPÍRITA"

A luz da razão iluminou e fortaleceu a fé combalida pelo dogmatismo com sua tacanhice de outrora, a fé caduca molestada pela ciência, com seu materialismo reducionista, foi reerguida pela ciência espírita. Ante o espiritualismo velho com suas frioleiras surge a Doutrina Espírita com sua lógica irretorquível; a razão espírita transforma-se em fé raciocinada.
Com o método positivo Kardec mostra a força da razão e nas Obras da Codificação, através de “O Livro dos Espíritos” na pág. 47, prenuncia a exobiologia:
“A razão nos diz que entre o homem e Deus outros elos necessariamente haverá, como disse os astrônomos que, entre os mundos conhecidos, outros haveria, desconhecidos. Que filosofia já preencheu essa lacuna?”
Os Espíritos que viviam sobre a névoa do sobre naturalismo, devido a fé cega, são também iluminados pela razão no virar da página:
“A razão diz que um efeito inteligente há de ter como causa uma força inteligente e os fatos hão provado que essa força é capaz de entrar em comunicação com os homens por meio de sinais materiais.”
Ao ateísmo que grassava na época, Kardec secundado pelos Espíritos superiores, propõe na questão 4:
“Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?”
A resposta chega de forma simples e objetiva, com a profundidade característica dos Espíritos superiores:
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
No séc. XVII, Blaise Pascal (1623-1662), matemático, físico , filósofo e escritor francês, dizia: “Duvidar de Deus é crer em sua existência.”
Ao panteísmo com sua dialética anfibológica o Espiritismo propõe mais uma vez a razão como fé:
“Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor a este raciocínio?
- A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo.”
Ora, não é com filosofismos ou com sofismas que chegaremos a verdade. Chega de filosofices!
Kardec comentando a questão 37, esclarece:
“Diz-nos a razão não ser possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser obra do acaso, há de ser obra de Deus.”
A conclusão semelhante chegou o genial físico alemão Albert Einstein (1879-1955), quando responde a seus opositores, partidários do acaso: “Deus não joga dados!” Diante da dialética maquiavélica insistente replica: “Deus pode ser perspicaz, mas não é malicioso.”
Allan Kardec e Albert Einstein unidos pela razão na fé descobrem Deus.
A fé espírita por não ser cega, caminha com segurança de mãos dadas com o progresso. Kardec deixa claro isso, quando na pág. 196 de “O Livro dos Médiuns”, conclui:
“Se a nossa fé se fortalece de dia para dia, é porque compreendemos.”
Kardec comentando a questão 717, com o bom-senso característico de sempre proclama:
“Tudo é relativo, cabendo à razão regrar as coisas.”
Essa frase cairia como uma luva na pena de Albert Einstein!
O experimentalismo espírita ou mediunismo, sem dúvida, é um dos elementos importantes para os investigadores na busca por informações do mundo espírita, mas, isso não é tudo. Espiritismo não é mediunismo, é uma doutrina filosófica com base científica e conseqüências religiosas profundas, daí o Codificador espírita advertir, na pág. 484:
“Falsíssima idéia formaria do Espiritismo quem julgasse que a sua força lhe vem da prática das manifestações materiais e que, portanto, obstando-se a tais manifestações, se lhe terá minado a base. Sua força está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom-senso.”
Na conclusão de “O Livro dos Espíritos, Kardec sintetiza o assunto em questão em uma curta frase, na pág. 493:
“O argumento supremo deve ser a razão.”
Ao iniciar “O Evangelho segundo o Espiritismo” no primeiro capítulo, no subtítulo “Aliança as Ciência e da religião”, Kardec faz a grande revolução do século XIX, fundindo a razão e a fé, na 58:
“A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo.”
No passado a fé e a razão foram espadas afiadas nas mãos de teológos (padres) e sábios (filósofos e cientistas). A fé cega motivada pelos teólogos e padres alimentou a credulidade, e a razão cética motivada pelos pelos filósofos e cientistas, alimentou a incredulidade.
Na pág. 302 do livro em questão Kardec mostra as distâncias entre ver e compreender:
“A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender.”
A fé que tem base no ver é a fé de São Tomé, é “ver para crer” e bem sabemos que essa fé não é suficiente para converter, os ícones do materialismo extremado. Só a fé do saber dá as bases seguras para compreensão e aceitação.
Por isso Kardec no virar da página adverte:
“Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.”
No livro “A Gênese” Kardec reforça as bases científicas doutrinárias, página 88:
“A fé ortodoxa se sobressaltou, porque julgou que lhe tiravam a pedra fundamental. Mas, com quem havia de estar a razão: com a Ciência, que caminhava prudente e progressivamente pelos terrenos sólidos dos algarismos e da observação, sem nada afirmar antes de ter em mãos as provas, ou com uma narrativa escrita quando faltavam absolutamente os meios de observação? No fim de contas, quem há de levar a melhor: aquele que diz 2 e 2 fazem 5 e se nega a verificar, ou aquele que diz que 2 e 2 fazem 4 e o prova?”
E para fechar com chave de ouro essa questão, no livro “Obras Póstumas” na página 220, Kardec que foi um ilustre pensador do séc. XIX, declara convicto:
“Proscrevendo a fé cega (o Espiritismo), quer ser compreendido. Para ele, absolutamente não há mistérios, mas uma fé racional, que se baseia em fatos e que deseja a luz. Não repudia nenhuma descoberta da Ciência, dado que a Ciência é a coletânea das leis da Natureza e que, sendo de Deus essas leis, repudiar a Ciência fora repudiar a obra de Deus.”

Bernardino da Silva Moreira




𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...