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segunda-feira, 1 de maio de 2017

A REENCARNAÇÃO É INCOMPATÍVEL COM O AUMENTO POPULACIONAL?

Seguramente todos os pesquisadores da tese reencarnacionista já se depararam com a oportunidade de escutar este questionamento, que é um dos primeiros a serem efetuados por parte dos neófitos em estudos do gênero. Da mesma forma, também ouvimos esta indagação dos costumazes contestadores que se comprazem na negação sistemática e que não possuem maior interesse em admitir ou avaliar outros conceitos que possam por em risco sua acomodada estabilidade filosófica. Colocam-nos então o seguinte raciocínio:
"Se houvesse reencarnação os espíritos de hoje seriam os mesmos de ontem que voltariam a renascer no planeta, Sendo assim, não haveria explicação para o aumento populacional, já que seriam os mesmos espíritos que retornam".
Consideraremos três fatores básicos e simples para responder esta questão: A população do mundo espiritual, a migração de espíritos entre os diversos mundos habitados e a eterna criação de Deus.
Com relação a população do mundo espiritual, lembramos que as entidades espirituais ao se comunicarem por via mediúnica, psicográfica ou psicofonicamente, informam-nos que a população de espíritos, ligada a Terra é superior a 30(trinta) bilhões de almas (no caso, almas mesmo!). Verificando atualmente que o número de habitantes do mundo físico terrestre se aproxima aos 7 (sete) bilhões, não há como deixarmos de compreender o aumento populacional. Diríamos até, que uma "bolsa de estudos na escola da Reencarnação" deve ser bem selecionada em função da relação, número de candidatos por vaga disponível. ..
Embora esta explicação seja eficiente para alguns indivíduos, vejamos outros ângulos do problema.
Também contribui para a elucidação da questão proposta, ou seja do aumento populacional, a migração de espíritos entre astros habitados. Conforme disse o mestre Jesus: "Há muitas moradas na casa do meu Pai"; entendemos como casa do Pai não um céu de anjos alados ou beatos rosados apoiados com suas grossas sandálias nas fofas nuvens do além, harpejando sonoros hinos ao Senhor. A casa do Pai é o Universo infinito e multidimensional.
Na pluralidade dos mundos habitados, há planetas "jovens" onde reencarnam espíritos primitivos, aquém do estágio evolutivo da nossa Terra, como também existem astros, na incomensurabilidade das galáxias, nos quais renascem espíritos de elevado nível evolutivo ético e intelectual. Em determinadas circunstâncias, ocorrem transmigrações de espíritos que são deslocados para outros orbes mais adequados ao seu processo de lenta evolução.
Muitas são as razões que determinam as transmigrações de espíritos, mas a primeira e mais objetiva poderia ser resumida no seguinte conceito: não haveria mais sintonia entre o seu padrão energético vibratário com o padrão correspondente do astro em que vinham renascendo. Significa dizer que passariam a atrapalhar o progresso dos demais, caso permanecessem no mesmo orbe. Em virtude de seu atraso, não encontrariam também no referido astro, o campo de provas mais afinizado com suas características.
Ao serem deslocados, para mundos mais primitivos, passariam a ser verdadeiros missionários (paradoxalmente), nestes globos de expressão rudimentar quanto a vida intelecto-moral. Nos novos mundos, seriam também aquinhoados com novos e vigorosos estímulos educativos, tendo em vista as dificuldades encontradas.
A sabedoria universal, portanto, através de suas leis onipresentes e sábias, determina, pelas forças naturais e consciências superiores e responsáveis, as migrações periódicas de grupos ou povos que ocasiona um benefício amplo a todos os envolvidos. Além do benefício direto aos transmigrados, há que se considerar o alívio da sua ausência para os habitantes do astro que deixaram. Os que lá permaneceram estarão livres de sua ação nefasta a perturbadora da paz. Favorecidos ainda são os habitantes do astro que os recebe, onde os recém chegados pelas portas da Reencarnação serão, no meio primitivo, impulsionadores do progresso.
Encontramos nos relatos dos espíritos, em inúmeras fontes fidedignas, um exemplo clássico de entidades que migraram para a nossa Terra influenciando não só no seu aumento populacional, que é um detalhe secundário, mas no seu desenvolvimento global, falamos dos egípcios primitivos. Além de outros povos, este, constitui um exemplo bastante elucidativo haja visto a disparidade de conhecimento entre eles e as demais civilizações existentes naquela época. Os egípcios assombraram por muitos séculos ou milênios ao homem terreno pelas marcas que deixaram, desde as construções arquitetônicas até os conhecimentos de matemática, física, astronomia, medicina etc. Conhecedores da Reencarnação também possuíam, a nível da iniciação sacerdotal, muitas informações sobre a dinâmica que rege o renascimento.
Os egípcios, conforme dados obtidos por diversas manifestações mediúnicas, foram migrações de um astro, mais precisamente de um planeta ligado a estrela de Capela na constelação do Cocheiro. Pelas razões anteriormente expostas, estes capelinos foram agrupados à medida que desencarnavam e depois enviados para renascer na Terra.
O trauma psicológico do que sucedeu com esse povo se manifestava a nível do inconsciente dos mesmos fazendo-os crer na metempsicose. Como sabemos, a referida doutrina ensinava ser possível renascer em espécies inferiores quando o comportamento do homem não fosse digno perante a lei dos deuses. Acreditavam que uma espécie de punição era imposta aos maus, forçando-os a renascer como animais para expiarem suas faltas. Sabemos hoje, pela doutrina da Reencarnação, não ser possível isto, pois o espírito sempre progride e jamais retrocede. Energeticamente não é possível a sintonia de um espírito humano com o organismo de um animal, devido existir uma grande diferença de freqüência vibratória entre os mesmos. O fato é que os capelinos, ao se sentirem reencarnados como homo sapiens na Terra, achavam-se menos confortavelmente instalados em relação a estrutura corporal que os abrigava no Sistema de Capela. Na realidade não ocorrera retrocesso, mas simplesmente uma adequação a sua realidade interior. A sensação inconsciente desta mudança para uma espécie humana diferente no novo habitat, gerou a crença em ser possível renascer numa espécie inferior, ou Metempsicose.
Além das migrações de espíritos entre mundos habitados, e da notícia que a população nos planos espirituais, ligada ao nosso planeta, é muito maior que a dos encarnados, temos a considerar ainda uma terceira justificativa: a eterna criação de Deus.
A inteligência suprema do Universo, causa primária de todas as coisas, sendo perfeita é imutável. A ação de Deus se faz constante e é eterna. Não há um momento específico de criação pois o que é perfeito há de ser sempre uniformemente atuante. Na simbologia que se encerra nos textos bíblicos, onde se lê: "Deus fez o mundo em sete dias", temos, ao extrair-se o espírito da letra, o verdadeiro sentido da eternidade da criação. O vocábulo sete encerra o sentido esotérico que equivale a : "sempre", "todo", ou "completo". Assim, por exemplo: Perdoar setenta vezes sete, traduz a ideia do perdão pleno para sempre. O vocábulo "dia" também era muito utilizado para designar período, época, estágio ou mesmo, ano. Resumindo, quando estudamos o trecho onde está escrito: "Deus fez o mundo em sete dias" entendemos que é eterna ou contínua a criação.
Não há portanto, razão para preocupações em entender o aumento populacional do(s) planetas(s), considerando a existência da Reencarnação integrada aos conhecimentos do mundo espiritual, da pluralidade dos mundos habitantes e da concepção não estática de Deus.

Ricardo Di Bernardi

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